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terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Resenha do filme "O Hobbit - A Desolação de Smaug"
Em "O Hobbit - A Desolação de Smaug", Peter Jackson mais uma vez soube contextualizar nas telas múltiplas tramas, com núcleos de ação bem definidos e dosando da melhor maneira possível as cenas de ação, humor e contemplação das belas paisagens, locadas na Nova Zelândia.
Todos os personagens na história desejam algo grandioso, em maior ou menor escala. A disputa pelo posto de grande antagonista do filme é acirrada. Temos o dragão Smaug (Benedict Cumberbatch), o Mestre da Cidade do Lago (Stephen Fry) ou Necromante (também Cumberbatch) como os que se colocam como obstáculos da trupe "do bem".
Do outro lado, Bilbo é cada vez mais influenciado pelo anel que conseguiu com Gollum, Legolas (orlando Bloom) sente ciúmes da bela elfa Tauriel (Evangeline Lilly) e os anões buscam insanamente o ouro. Gandalf (Ian McKellen) aparece menos neste filme, mas novamente tem uma participação grandiosa.
Todas as cenas de batalhas são geniais, não importa o cenário. Seja quando todos brigam na descida do rio, com elfos atirando em orcs e anões distribuindo pancadas, ou quanto são montadas engenhosas artimanhas contra Smaug, a fluidez do filme impressiona. A cena da batalha com as aranhas gigantes também fazem o espectador prender a respiração, com a tradicional tensão do "tudo vai dar errado agora".
Por falar no Dragão, sua polidez ao conversar com Bilbo, com uma boa dose de deboche, é sensacional. Já Bilbo, o protagonista, funciona novamente bem como um grande catalizador para amarrar toda a trama, sem ser necessariamente o grande destaque ao longo do filme.
Novamente Peter Jackson e as roteiristas Phillippa Boyens e Fran Walsh adotaram uma grande liberdade poética sobre a obra de J. R. R. Tolkien, o que não é necessariamente ruim. Alguns críticos acharam exagerado estender a história por três filmes ( o terceiro e último sai em 2014), mas o resultado diverte. No final da exibição, fica a sensação de que "agora que estava ficando bom, acaba?".
Uma dica: Para quem não conhece o universo do "Senhor dos Anéis", convém assistir os três filmes, mais o primeiro da trilogia "Hobbit" antes de assistir este.
O futuro das telas de toque, segundo a Samsung
Estas concepções artísticas dos futuros dispositivos de toque me parecem bem plausíveis:
sábado, 28 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Sony e Panasonic cancelarão acordo para desenvolver telas oled
Tóquio, 25 dez (EFE).- A Sony e a Panasonic anularão seu programa de desenvolvimento conjunto de telas oled (diodos orgânicos emissores de luz) por se consideraram incapazes de estabelecer um modelo de produção rentável, explicaram nesta quarta-feira fontes das duas empresas à agência "Kyodo".
Nos próximos dias, que é quando expira o contrato, os dois fabricantes japoneses darão por concluído o acordo que lhes levou a desenvolver conjuntamente estas telas durante um ano e meio.
Embora não renovem o convênio, ambas continuarão trabalhando no campo do oled de maneira independente, explicaram as fontes.
Sob o acordo de associação, Sony e Panasonic esperavam poder enfrentar seus rivais sul-coreanos LG Electronics e Samsung Electronics neste setor.
No entanto, o desenvolvimento da tecnologia oled se coloca até agora como um complicado desafio para a indústria, já que também está representando custos altíssimos para LG e Samsung.
Perante as perspectivas incertas que rodeiam à produção de telas de próxima geração, Sony e Panasonic optaram por variar o rumo, já que melhorar a rentabilidade de suas respectivas divisões de televisores lhes representa uma tarefa pendente há anos.
Por enquanto, os dois fabricantes japoneses focarão seus esforços financeiros e de capital humano principalmente no desenvolvimento dos televisores de cristal líquido 4K, capazes de mostrar imagens com resolução quatro vezes maior que os de alta definição (HD).
UOL
Nos próximos dias, que é quando expira o contrato, os dois fabricantes japoneses darão por concluído o acordo que lhes levou a desenvolver conjuntamente estas telas durante um ano e meio.
Embora não renovem o convênio, ambas continuarão trabalhando no campo do oled de maneira independente, explicaram as fontes.
Sob o acordo de associação, Sony e Panasonic esperavam poder enfrentar seus rivais sul-coreanos LG Electronics e Samsung Electronics neste setor.
No entanto, o desenvolvimento da tecnologia oled se coloca até agora como um complicado desafio para a indústria, já que também está representando custos altíssimos para LG e Samsung.
Perante as perspectivas incertas que rodeiam à produção de telas de próxima geração, Sony e Panasonic optaram por variar o rumo, já que melhorar a rentabilidade de suas respectivas divisões de televisores lhes representa uma tarefa pendente há anos.
Por enquanto, os dois fabricantes japoneses focarão seus esforços financeiros e de capital humano principalmente no desenvolvimento dos televisores de cristal líquido 4K, capazes de mostrar imagens com resolução quatro vezes maior que os de alta definição (HD).
UOL
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Início do conteúdo Imagina na... ah, você sabe
FÁBIO PORCHAT - O Estado de S.Paulo
Acabei de voltar do Japão, na sexta-feira. Foi uma viagem sensacional, minha segunda vez por lá. Uma cultura completamente diferente e um país maravilhoso. Tóquio será a sede das Olimpíadas de 2020. Agora, adivinha qual é o papo que rola por lá entre os locais? O país não tem dinheiro para isso. A Olimpíada não é uma prioridade. Foi o tipo de decisão que só agradou aos governantes. Pra que fazer mais estádios? Pouca gente vai ganhar dinheiro com isso e aqueles que já tem dinheiro...
Ou seja, a população lá, tal qual a daqui, também não tá muito fã do evento. 95% da população japonesa não fala inglês e não compreende qualquer tipo de gesto explicativo. Comer num restaurante exige, no mínimo, medalha de prata no quesito mímica e onomatopeias. O povo japonês não morre de amores por estrangeiros e não se mistura de jeito nenhum. Fui expulso de dois restaurantes em Kyoto simplesmente porque eu não era japonês. A garçonete me empurrou pra fora assim que eu cruzei a porta de entrada. Mas me empurrou de verdade. Dizia: "no Japan". No Japan. Na maioria dos pontos turísticos não havia nenhum tipo de explicação em inglês ou até qualquer palavra utilizando letras reconhecíveis. E olha que eles receberam uma Copa do Mundo recentemente.
O que quero dizer com isso tudo? Que eu acho que vai dar tudo certo por aqui. Vamos superfaturar as obras (o que é um absurdo, óbvio), não falamos uma palavra de língua nenhuma, não temos o menor preparo para receber turista nenhum de outro país, mas mesmo assim, vai ser tudo um sucesso. Temos que cobrar sim, temos que protestar sim, temos que fazer barulho e ficar em cima, mas pelo que eu tô entendendo, nenhuma população de nenhum lugar do mundo acha muita graça em receber um evento dessa magnitude.
É mais caótico do que divertido. E o brasileiro adora menosprezar o Brasil. O aeroporto de Guarulhos é um lixo? É. Mas ficar uma hora esperando a bagagem chegar eu também fiquei em Paris e em Nova York. A escada rolante do aeroporto parada e em manutenção eu também encontrei em Lisboa. Pessoas esparramadas no chão dormindo pelo saguão da sala de embarque? Foi o que eu vi em Dubai. Claro que um erro não justifica o outro, mas é assim em toda cidade grande no mundo. As coisas dão errado.
Mas, em Paris, eu não vi nenhum brasileiro mandando um "imagina na Copa". É porque lá fora é primeiro mundo, né? Outro dia passando pelo detector de metais no Galeão, uma mulher, que teve que tirar o sapato porque tinha mais metal nele do que numa armadura medieval, falava em alto e bom som que só no Brasil mesmo para ela ter que passar por essa vergonha. Paisinho de merda. Eu não desejo a ela uma singela viagem pra Miami. Ela praticamente vai ter que tirar o DIU no aeroporto de lá.
A gente cisma que a gente é péssimo. Cisma que a gente é terceiro mundo. Cisma que nada aqui dá certo. E a gente até tem razão. Mas não vem pra cima de mim cismar que lá fora é que é legal que eu já te adianto que legal mesmo é onde a gente mora! Ponto.
Acabei de voltar do Japão, na sexta-feira. Foi uma viagem sensacional, minha segunda vez por lá. Uma cultura completamente diferente e um país maravilhoso. Tóquio será a sede das Olimpíadas de 2020. Agora, adivinha qual é o papo que rola por lá entre os locais? O país não tem dinheiro para isso. A Olimpíada não é uma prioridade. Foi o tipo de decisão que só agradou aos governantes. Pra que fazer mais estádios? Pouca gente vai ganhar dinheiro com isso e aqueles que já tem dinheiro...
Ou seja, a população lá, tal qual a daqui, também não tá muito fã do evento. 95% da população japonesa não fala inglês e não compreende qualquer tipo de gesto explicativo. Comer num restaurante exige, no mínimo, medalha de prata no quesito mímica e onomatopeias. O povo japonês não morre de amores por estrangeiros e não se mistura de jeito nenhum. Fui expulso de dois restaurantes em Kyoto simplesmente porque eu não era japonês. A garçonete me empurrou pra fora assim que eu cruzei a porta de entrada. Mas me empurrou de verdade. Dizia: "no Japan". No Japan. Na maioria dos pontos turísticos não havia nenhum tipo de explicação em inglês ou até qualquer palavra utilizando letras reconhecíveis. E olha que eles receberam uma Copa do Mundo recentemente.
O que quero dizer com isso tudo? Que eu acho que vai dar tudo certo por aqui. Vamos superfaturar as obras (o que é um absurdo, óbvio), não falamos uma palavra de língua nenhuma, não temos o menor preparo para receber turista nenhum de outro país, mas mesmo assim, vai ser tudo um sucesso. Temos que cobrar sim, temos que protestar sim, temos que fazer barulho e ficar em cima, mas pelo que eu tô entendendo, nenhuma população de nenhum lugar do mundo acha muita graça em receber um evento dessa magnitude.
É mais caótico do que divertido. E o brasileiro adora menosprezar o Brasil. O aeroporto de Guarulhos é um lixo? É. Mas ficar uma hora esperando a bagagem chegar eu também fiquei em Paris e em Nova York. A escada rolante do aeroporto parada e em manutenção eu também encontrei em Lisboa. Pessoas esparramadas no chão dormindo pelo saguão da sala de embarque? Foi o que eu vi em Dubai. Claro que um erro não justifica o outro, mas é assim em toda cidade grande no mundo. As coisas dão errado.
Mas, em Paris, eu não vi nenhum brasileiro mandando um "imagina na Copa". É porque lá fora é primeiro mundo, né? Outro dia passando pelo detector de metais no Galeão, uma mulher, que teve que tirar o sapato porque tinha mais metal nele do que numa armadura medieval, falava em alto e bom som que só no Brasil mesmo para ela ter que passar por essa vergonha. Paisinho de merda. Eu não desejo a ela uma singela viagem pra Miami. Ela praticamente vai ter que tirar o DIU no aeroporto de lá.
A gente cisma que a gente é péssimo. Cisma que a gente é terceiro mundo. Cisma que nada aqui dá certo. E a gente até tem razão. Mas não vem pra cima de mim cismar que lá fora é que é legal que eu já te adianto que legal mesmo é onde a gente mora! Ponto.
domingo, 22 de dezembro de 2013
Tecnologia de caça Gripen pode ser usada em jatos comerciais
R7:
Apontado por colegas como um dos maiores especialistas brasileiros em projeto aeronáutico, o professor Alvaro Martins Abdalla, da Escola de Engenharia da USP-São Carlos, afirma que a escolha do caça Gripen para renovar a frota das Forças Armadas representa uma oportunidade para o Brasil reduzir sua dependência tecnológica no setor.
Para o professor, dependendo do acordo entre a Embraer e a Saab, a parceria pode resultar em vantagens não só para a aviação militar, mas também para a aviação civil.
Abdalla esteve recentemente na Europa, como pesquisador, para desenvolver projeto conceitual de aeronave militar. Lá, manteve contato com a empresa sueca. Confira abaixo as respostas enviadas, por e-mail, pelo professor às questões feitas pelo R7:
R7 - O governo acertou ao escolher comprar o caça Gripen?
Alvaro Abdalla - Sem dúvida. Apesar de as três aeronaves selecionadas cumprirem todos os requisitos do programa FX, a decisão pela compra do Gripen foi acertada. Pilotos, engenheiros e a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate da FAB fizeram uma avaliação detalhada das propostas e escolheram o Gripen. A aeronave tem baixo custo unitário e operacional, sistemas relativamente simples, o que facilita a integração de armamentos de diferentes tipos e fabricantes, inclusive nacionais.
R7 - Qual a importância, para o Brasil, da transferência de tecnologia?
Abdalla - A Saab garantiu total e irrestrita transferência de tecnologia do Gripen para a indústria brasileira. Além disso, a empresa se comprometou em ter a indústria brasileira integrada em todas as fases de desenvolvimento da aeronave. Mas, mais do que a transferência de tecnologia, é importante o fato de o Brasil poder ser parceiro no desenvolvimento da aeronave. O Gripen NG não está totalmente pronto. Poderemos aprender a projetar, a modificar e a aperfeiçoar uma aeronave de combate. É uma oportunidade para o Brasil reduzir sua dependência tecnológica no setor. A escolha do Gripen NG proprciona a base para o desenvolvimento de uma aeronave militar supersônica brasileira.
R7 - A Embraer deve participar do projeto. O senhor acredita que a empresa possa usar o conhecimento adquirido também em novos jatos comerciais?
Abdalla - Tecnicamente sim, mas dependerá do tipo de acordo firmado entre a Saab e a Embraer. Uma das tecnologias críticas que poderia beneficiar a Embraer seria o projeto e a manufatura de estruturas em material composto principalmente de carbono. Hoje, há uma tendência em construir grandes partes estruturais de aeronaves comerciais com cabono.
R7 - Há, porém, crítica ao fato de boa parte dos componentes do Gripen ser de fabricação americana. Isso pode anular a transferência tecnológica?
Abdalla - Penso que seria difícil anular totalmente. E, havendo problemas com o fabricante, a SAAB tem de garantir o fornecimento, tem de negociá-los. Há a alternativa de modificar o projeto da aeronave e trocar esses componentes por componentes de outros fabricantes. Não é uma tarefa simples para todos os componentes, mas não é impossível.
R7 - Pode haver problemas no cronograma de entrega?
Abdalla - Se houver problemas no fornecimento de componentes, por exemplo, pode, sim, haver atrasos.
R7 - Há risco de boicote por parte de algum fornecedor?
Abdalla - Acredito que nenhum país tenha interesse em boicotar ou prejudicar o desenvolvimento e a fabricação da aeronave no Brasil porque todos têm relações comerciais e interesse em produtos fabricados pela Embraer. Um fator importante é que as partes mais sensíveis da aeronave, como a manipulação e a decodificação do sistema de armamento, serão feitas no Brasil.
R7 - Qual é o risco que o Brasil corre pelo fato de o caça ser, por enquanto, um protótipo? Os testes já feitos são suficientes?
Abdalla - Já existem várias forças aéreas operando a aeronave: Suécia, África do Sul, República Tcheca, Tailandia e Suíça também elegeram o Gripen como seu caça.
R7 - Será necessário treinar os pilotos brasileiros para que lidem com o novo caça? Como deve ser feito esse treinamento?
Abdalla - Sim. Isso deverá ser feito com modelos da aeronave Gripen para treinamento. São modelos com assentos duplos em “tandem” (posicionados um a frente do outro).
R7 - O Gripen é menor e mais leve que os concorrentes. Qual é a vantagem dessa característica?
Abdalla - A principal vantagem, a meu ver, seria a capacidade de operar em pequenas pistas. O Gripen poderia atender à Marinha brasileira, operando no porta-aviões São Paulo, o que o Rafale e outros concorrentes não poderiam fazer.
R7 - Mas há quem critique o Gripen justamente por não poder ser usado em porta-aviões.
Abdalla - De fato, a versão naval do Gripen ainda está na fase conceitual, mas existe uma grande possibilidade de ser apresentada em breve. O caça tem muitas características de aeronave naval. Ele possui, por exemplo, “canards” relativamente grandes. Os “canards” são aquelas pequenas asas que ficam à frente da asa. Eles têm várias funções. Além de tornarem o Gripen uma aeronave mais ágil, também funcionam como freios. O modelo, então, decola de pistas de menos de 900 metros e pousa em 500 metros. Isso levou a Saab a estudar a versão naval.
R7 - A autonomia de voo do Gripen é menor que a dos concorrentes. Em um país de dimensões continentais, como o Brasil, isso não pode prejudicar as operações?
Abdalla - O Gripen NG terá a sua autonomia aumentada com a modificação do trem de pouso principal, que resultará em um espaço suficiente para alojar um tanque de combustível de 1.200 litros, aumentando o raio de combate para 1.300 quilômetros (o raio original é de 800 quilômetros).
R7 - É realmente necessário renovar a frota das Forças Armadas?
Abdalla - Sim. A frota de aeronaves Mirage 2000 já era para estar aposentada há anos. Só foi possível esticar seu tempo em serviço graças a peças de reparos - obtidas, talvez, por meio de "canibalização" de outras aeronaves (retirada de peças de um avião para consertar em outro).
R7 - E o número de aeronaves que devem ser adquiridas é compatível com a necessidade do Brasil?
Abdalla - Não. Eu penso que uma quantidade maior de aeronaves seria necessária. Com um maior número de aeronaves, uma melhor distribuição dentro do território poderia ser feita. Assim, o problema do alcance seria minimizado, reduzindo também os custos operacionais.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Enquanto definem contrato, Brasil e Suécia negociam empréstimo de caças
Paralelamente à negociação que se dará ao longo de 2014 sobre os termos do contrato a ser fechado entre a FAB e a sueca SAAB para a compra do Gripen, o governo brasileiro deve receber "emprestado" de 6 a 12 aviões Gripen até que a nova geração possa chegar ao País, o que está previsto para ocorrer a partir do final de 2018. Os governos brasileiro e sueco já estão discutindo os temos do acordo, que envolve o empréstimo de aeronaves da força aérea sueca.
A oferta já havia sido feita pelo governo sueco e exigirá que a FAB negocie este novo pagamento que ainda não está incluído no orçamento. Na quarta, após o anúncio da escolha pelos caças suecos, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, havia afirmado que pretende "pechinchar ao máximo" para reduzir os custos para os cofres públicos.
O contrato entre os dois países prevê a compra de 36 aeronaves por US$ 4,5 bilhões, com entrega até 2023. A Força Aérea diz que tentará antecipar o prazo de entrega. O primeiro desembolso do Brasil será após o recebimento da última a aeronave. Com os empréstimos que devem ser realizados, contudo, esse valor pode ser ainda maior
Transferência. Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, a escolha do Gripen foi feita depois de análises detalhadas dos três projetos pela Força Aérea Brasileira (FAB), levando em conta a performance do sueco, a transferência específica de tecnologia e o custo. Amorim disse que "não há temor" de que os EUA possam brecar o quesito transferência de tecnologia pelo fato de o Gripen ter componentes importantes norte-americanos como o motor. "A turbina não é tão sensível como outras partes", disse Amorim, ao explicar que o Brasil mantém também boas relações com os EUA e que aviões da Embraer possuem também peças daquele país.
Amorim, mesmo reconhecendo que "a tecnologia do Gripen não é só sueca", destacou ainda que uma das partes mais sensíveis da aeronave, que é "a abertura do código-fonte do sistema de armas", será feita integralmente no Brasil".
Repercussão. Anunciada nesta quarta-feira, a escolha pelos caças do país europeu para modernizar a Força Aérea Brasileira causou grande repercussão, principalmente das empresas Boeing, americana, e Dassault, francesa, que estavam concorrendo pela escolha. Ao saber do anúncio, a empresa americana soltou nota considerando "decepcionante" a decisão do Brasil, já a Dassault, que era a favorita pelo governo durante o governo Lula, criticou a escolha e afirmou que o modelo escolhido "tem muitos itens americanos".
Estadão
É fundamental que um país com grande extensão territorial e grandes riquezas tenha um bom poder de defesa e dissuasão. Os novos caças serão ágeis e podem atravessar o espaço aéreo nacional em pouco tempo.
O Brasil possui as riquezas da Amazônia, o Pré-Sal, instalações nucleares e grandes pólos industriais, que podem ser alvos de ameaças externas, inclusive do terrorismo. Alguns vizinhos do nosso país, como o Chile e a Venezuela, possuem caças modernos, logo por uma questão de equiparação, precisamos ter também.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
EUA querem posse de locais de pouso na Lua
Folha de SP
Vendo que a batata está assando, congressistas americanos discutem a possibilidade de criar uma lei que transforme todos os locais em que houve pousos tripulados na Lua em Parques Nacionais dos Estados Unidos.
O Apollo Lunar Landing Legacy Act foi introduzido no Congresso em 8 de julho de 2013, sem dúvida em antecipação à chegada da China na Lua, com sua sonda não-tripulada Chang’e-3 e o jipe robótico Yutu. O medo é que futuras missões de outros países — ou mesmo de empreendimentos comerciais — adulterem os locais históricos em que homens pela primeira vez caminharam sobre a Lua.
(Se você é daqueles que não acreditam nas missões lunares americanas, sugiro a leitura do texto “Cinco provas da ida do homem à Lua”, pelo menos enquanto o Mensageiro Sideral ainda não produz o já planejado “Mais cinco provas…”)
A proposta colocaria os seis sítios, que abrigam pegadas, bandeiras e artefatos tecnológicos deixados pelos astronautas, sob jurisdição do Departamento de Interior dos EUA. Só que a ideia tem vários problemas, de ordem prática e legal.
Em termos da legalidade, os Estados Unidos são signatários do chamado Tratado do Espaço, posto em efeito em 1967, que diz que nenhum país pode clamar para si a posse de partes de corpos celestes. Dizem os congressistas defensores da nova legislação que o Parque Nacional seria composto apenas pelos equipamentos deixados na Lua, e não pela Lua em si, mas é obviamente uma “mandraqueada” para se apropriar de um pedaço de terreno lunar.
Um problema mais sério é que os Estados Unidos não têm no momento condições de patrulhar os supostos parques e protegê-los de invasores. Se a China decidir que sua próxima sonda vai descer do ladinho da plataforma do módulo lunar deixada pela Apollo-11, quem estará lá para impedir? O pessoal vai entrar em guerra por causa disso?
Para encaminhar essa questão numa direção mais produtiva, Henry Hertzfeld e Scott Pace, da Universidade George Washington, sugerem que a proteção arqueológica dos sítios Apollo deveria ser feita, não por meio de uma lei nos EUA, mas sim por acordos internacionais. A sugestão foi feita recentemente em artigo publicado no periódico científico “Science”.
Um acordo multilateral, no âmbito da ONU, seria mais difícil de negociar. Por isso, a dupla sugere acordos bilaterais conforme países adquirissem capacidade técnica para visitar a Lua. No momento, seria preciso assinar com a Rússia e, desde a semana passada, com a China.
O Mensageiro Sideral sempre imaginou que o local de pouso da Apollo-11 até o fim do século 21 seria parte de um museu, preservado por uma redoma e passível de visitação por turistas espaciais. E você, o que acha?
sábado, 14 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Satélite brasileiro Cbers-3 ainda não se comunicou com a Terra, diz Inpe
Cientistas do Brasil e da China não conseguiram estabelecer comunicação com o satélite Cbers-3, lançado na madrugada desta segunda-feira (9) da base chinesa de Taiyuan, a 760 km de Pequim, e já trabalham com a possibilidade de perda do equipamento, que custou R$ 160 milhões ao governo brasileiro.
De acordo com José Carlos Neves Epiphanio, coordenador de aplicações do Programa Cbers, uma equipe de funcionários do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) acompanhou o lançamento de São José dos Campos (SP) até 3h.
Ele disse que o foguete Longa Marcha 4B, veículo lançador de satélites, decolou normalmente e todos os estágios para liberação do equipamento na órbita tinham funcionado, incluindo o mais crítico, que é a abertura dos painéis solares – essencial para manter a bateria do Cbers-3 carregada.
Mas, durante a passagem do satélite pela Antártica, Epiphanio disse que o equipamento “aparentemente” apresentou problemas de altitude, deixando em alerta as equipes que acompanhavam o satélite de recursos terrestres no Brasil e na China, que tentaram rastreá-lo.
A unidade do Inpe de Cuiabá (MT), responsável por receber todos os dados do Cbers, tentou detectar alguma "anomalia", termo utilizado pelos pesquisadores para definir possível perda do equipamento ou o extravio da órbita, mas não conseguiram se comunicar com o satélite.
Quando o satélite passou pela China, os cientistas da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) também não leram quaisquer sinais do Cbers-3.
“A informação é que não conseguiram ter o sinal do satélite, embora ele esteja em órbita. Por enquanto, não sabemos se o perdemos. Mas a chance de ter sucesso [no funcionamento do Cbers-3] é baixa para essas situações. Posso falar pelo que vi no passado”, explicou Epiphanio ao G1.
A previsão é que o equipamento sino-brasileiro passe sobre Cuiabá por volta do meio-dia. Neste horário, segundo Epiphanio, os pesquisadores do Brasil vão tentar descobrir o que pode ter acontecido e confirmar se a missão deu certo ou não.
Atraso na produção
O lançamento aconteceu três anos após a data prevista inicialmente pelo Inpe, que desenvolveu o projeto em parceria com a Cast.
Dificuldades para criar novas tecnologias espaciais, consideradas complexas, atrasaram o programa, segundo o diretor do Inpe, Leonel Perondi, que está no país asiático e acompanhou o envio do satélite ao espaço.
O objetivo do Cbers-3 é preencher um vácuo deixado pelo Cbers-2B, que encerrou suas atividades em 2010. Desde então, o programa sino-brasileiro ficou sem equipamentos para fornecer imagens aos países parceiros. Também foram lançados o Cbers-1 e Cbers-2, que já não funcionam.
O Brasil tem 50% de participação no novo equipamento. Antes, a participação no desenvolvimento de satélites com a China era de 30%.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Tabela e análise dos grupos da Copa do Mundo de 2014
Veja a tabela aqui.
Grupo A : Brasil, Croácia, Camarões e México
O Brasil pegou um grupo relativamente tranquilo e apresentou um grande futebol na Copa das Confederações. Apesar de serem torneios diferentes, a equipe da sede da Copa tem tudo para chegar à final, esperando-se um grande futebol de Neymar e principalmente do conjunto da equipe. Já a seleção croata não tem mais uma geração forte, como a da Copa de 1998. Camarões também não tem um time tão técnico e o México deve vir com um time similar ao da Copa das Confederações, quando foi derrotado pelo Brasil por 2 x 0. Aposto em Brasil em primeiro lugar e méxico em segundo.
A Espanha tem um grupo bastante envelhecido. A geração campeã de 2010 não é mais a mesma, embora seja reforçada por Diego Costa e outros jogadores pontuais. A Holanda fez uma boa campanha nas eliminatórias e o Chile costuma se classificar para as oitavas. Já a Austrália teria que aprontar uma grande zebra. Aposto na classificação dos holandeses e da Espanha. Lembrando que os grandes deslocamentos que os times deste grupo farão poderão causar grandes desgastes.
O adversário do Brasil nas oitavas sai desta chave.
Grupo C : Colômbia, Costa do Marfim, Grécia e Japão
A Colômbia fez uma excelente campanha classificatória, ficando em segundo lugar nas eliminatórias da Comebol. Seu futebol melhorou bastante nos últimos anos e deve ser o primeiro na classificação da sua chave. A Costa do Marfim deve apresentar seu habitual futebol que mistura força, muitas faltas e correria, mas deve fazer feio. Já o Japão do artilheiro Honda, que fez um jogo duríssimo contra a Itália na Copa das Confederações (4 x 3 para os Europeus) tem tudo para ir para as oitavas, ao contrário da Grécia, que não tem mais a força de quem conquistou uma Eurocopa, em 2004.
Acredito que a Inglaterra mais uma vez irá morrer na praia. É uma seleção sem muita confiança da torcida e não deve ser párea logo no primeiro jogo, para a Itália de Balotelli e cia. Falando na seleção azzurra, creio que se classificará em primeiro em seu grupo, seguida do Uruguai de Lodeiro, Cavani e Forlán, que fez um excelente torneio classificatório e voltou à uma boa fase nos últimos anos. Já a Costa Rica é fraca e periga de perder todas as partidas.
Grupo E: França, Suiça, Honduras e Equador
Grupo F: Argentina, Bósnia-Herzegovina, Irã e Nigéria
Grupo G: Alemanha, Portugal, Gana e EUA
Grupo H: Bélgica, Argélia, Coréia do Sul e Rússia
Mais ninguém acreditava na classificação dos Bleus, que também chega com um time bastante envelhecido, desgastado e depende muito de Ribéry. Não acho que vá para as oitavas, ao contrário da Suíça, que tem uma defesa bastante forte e sabe "irritar" os adversários. Já o Equador também leva alguma vantagem no grupo, por quase jogar "em casa". Por fim Honduras, seleção "perdida" na Copa e que não deve apresentar resistência.
Grupo F: Argentina, Bósnia-Herzegovina, Irã e Nigéria
Grupo fácil para nossos vizinhos, que devem se classificar sem dificuldades. Recentemente venceram a estreante em Copas, a Bósnia, em um amistoso, por 2 a 0, sem Messi. Vai praticamente jogar em casa no último jogo da sua chave, contra a Nigéria, no dia 26 de Junho, no Beira Rio. Os torcedores argentinos devem ir em peso neste jogo. Muito foi dito que a Nigéria tem um time informação, mas ainda possui qualidade e pode besliscar a segunda vaga. Já do Irã, não espero nada e pode perder feio todos os jogos.
A Alemanha de Klose vem jogando muito bem e é uma das favoritas para conquistar o torneio. Deve terminar em primeiro lugar em sua chave. Portugal, de Cristiano Ronaldo e mais 10, pode ficar com a segunda colocação, se seu grande artilheiro estiver em boa fase. A equipe de Gana também junta a fórmula "força e correria", mas não deve se classificar. A seleção dos EUA fez uma boa campanha na Concacaf - o que em tese não significa muito, já que tem como grande rival apenas o México. Pode atrapalhar a vida de Portugal, se estiver em um bom dia.
Em tese, o grupo mais fraco da Copa. A Rússia é outra seleção que vai sentir um grande choque climático. Está acostumada à jogar em Moscou, com temperaturas abaixo de zero e vai jogar na Arena Pantanal. Recentemente , em amistoso, fez um grande jogo e empatou com o Brasil em 1 a 1 e apesar dos possíveis problemas deve passar de fase. Já a Bélgica, que ao meu ver deve terminar em primeiro lugar no grupo, pode fazer uma campanha tão boa quanto a de 2002, quando quase atrapalhou o Brasil em sua campanha vitoriosa. Já Argélia e Coreia do Sul são equipes medianas para fracas e não acredito na classificação delas.
domingo, 1 de dezembro de 2013
A CURA DO CÂNCER, por Drauzio Varella
Se um dia você ouvir que foi encontrada a cura do câncer, não leve a sério.
O que chamamos de câncer é, na verdade, um conjunto de mais de cem doenças que, em comum, têm apenas a célula maligna. Não só os tumores originados nos diversos órgãos apresentam características próprias, como aqueles oriundos de um mesmo tecido evoluem de forma variável em cada indivíduo. Por exemplo: estima-se que para um câncer de mama atingir 1cm de diâmetro pode levar de dois a 17 anos, conforme o caso. Há tumores que se disseminam pelo organismo antes de serem detectáveis pelos exames radiológicos mais sensíveis, enquanto outros de aparência idêntica, operados quando já mediam 5cm, nunca se espalham.
É evidente que a escolha do tratamento precisa levar em conta todas essas peculiaridades. Para tanto, é fundamental identificarmos fatores prognósticos: conjunto das características que dão idéia da gravidade do quadro e da probabilidade de resposta à terapêutica.
Na década de 1970, sugiram os primeiros estudos cooperativos internacionais. Neles, pesquisadores de vários centros reúnem em pouco tempo centenas, milhares de pacientes com o mesmo tipo de câncer, divididos de acordo com determinados fatores prognósticos, para distribuí-los ao acaso com a finalidade de receber esquemas de tratamento que serão comparados estatisticamente no final. Esses estudos provocaram uma revolução na cancerologia. Decidir a melhor forma de tratar alguém deixou de depender exclusivamente da impressão subjetiva do médico.
Hoje, por mais promissora que seja uma droga, só será aprovada para uso clínico caso demonstre eficácia nesses estudos internacionais com milhares de pacientes. Como consequência, dispomos de medicamentos bem avaliados, com índices de resposta previsíveis e toxicidade conhecida. Esse processo, no entanto, é caro e demorado. A indústria farmacêutica calcula que são necessários no mínimo dez anos de pesquisa
para lançar um novo produto no mercado, a um custo médio de um bilhão de dólares.
Para complicar, a experiência mostra que cada medicamento descoberto ajuda a curar apenas certos subgrupos de pacientes e a prolongar por mais alguns meses a sobrevida dos incuráveis.
Todos os tumores avançados que curamos nos dias atuais exigem combinações de várias drogas, frequentemente associadas a modalidades como cirurgia e radioterapia.
Cenário atual
Este é o cenário atual: a sociedade exige remédios eficazes e seguros, mas eles consomem tempo e dinheiro para provar sua utilidade. Num congresso internacional realizado neste mês na cidade americana de New Orleans, um pesquisador fez o cálculo de quanto gastaria um doente com câncer de intestino avançado que vivesse 18 meses à custa do uso dos principais antineoplásicos disponíveis: US$ 250 mil, sem contar gastos com analgésicos,
exames, consultas ou internações! – “Que país poderá pagar essa despesa?” – perguntou ele.
Tradicionalmente, os avanços tecnológicos ficam mais baratos à medida que se popularizam. Entretanto, isso não acontece com a maioria dos medicamentos usados em oncologia; eles entram no comércio a um preço elevado para serem logo substituídos por inovações mais caras ainda.
Prevenção e diagnóstico precoce
Como não viveremos as décadas necessárias até a ciência descobrir e testar todas as drogas necessárias, o que fazer para não morrermos de câncer?
Antes de tudo, lembrar que essa é uma doença passível de prevenção: perto de 40% dos casos são provocados por cigarro. Vida sedentária, consumo exagerado de álcool, dietas pobres em vegetais e ricas em alimentos altamente calóricos que levam à obesidade são responsáveis por mais 30% (só para citar as causas evitáveis mais importantes).
Mas, como nos defender dos tumores que surgem ao acaso ou por predisposição genética?
Nessas situações, a única solução é o diagnóstico precoce. Alguns exames, como a mamografia, permitem evidenciar tumores antes de atingirem 1cm, apresentação curável em quase 100% dos casos. Outros, como a colonoscopia, permitem não apenas visualizar o intestino por dentro e surpreender tumores iniciais, como retirar lesões na fase pré-maligna para evitar sua progressão.
Estudo das proteínas Quanto às neoplasias para as quais não existem métodos preventivos, a solução virá com o estudo das proteínas.
Os tumores malignos às vezes aumentam a produção de certas proteínas normalmente excretadas pelos tecidos normais. A detecção delas na corrente sanguínea permite o diagnóstico precoce: é o caso do PSA, o exame para detectar o câncer de próstata.
Nos tumores em que ainda não foram identificadas proteínas desse tipo, a ciência básica deverá desenvolver todo esforço para fazê-lo. A tarefa é achar uma agulha no palheiro: encontrar, no meio de cerca de um milhão de proteínas presentes no sangue, qual delas foi produzida especificamente pela célula tumoral. O conhecimento para tanto está disponível, o que falta é um Projeto Proteinoma de cooperação internacional, como foi o Projeto Genoma que identificou todos os genes humanos em 12 anos.
O conhecimento dessas proteínas exclusivas das células malignas possibilitará inquéritos populacionais com a finalidade de identificar os indivíduos que correm risco de apresentar câncer, de modo a surpreendê-lo na fase inicial. Permitirá ainda avaliar a agressividade de cada caso e a probabilidade de resposta ao tratamento proposto, para evitar o que acontece atualmente: tratarmos cem doentes com esquemas tóxicos, caríssimos, que beneficiarão apenas vinte.
http://drauziovarella.com.br/cancer/a-cura-do-cancer/
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Resenha do filme "Jogos Vorazes - Em Chamas"
Em "Jogos Vorazes- Em Chamas", segunda parte da quadrilogia Jogos Vorazes (a adaptação do terceiro livro será dividida em dois filmes), Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) precisa lidar com as consequências do desfecho da primeira trama.
É justamente isto que dá sentido ao filme, tanto para os protagonistas quanto para a nação comandado sob um estado totalitário, controlado pela Capital. Aliás, vale mencionar que o militarismo e o totalitarismo deste governo presente no filme lembra muito o ideal nazista do Reich, como muitos internautas já perceberam (veja aqui), o que é provavelmente uma grande crítica aos estados totalitários.
Ao mesmo tempo em que Peeta Mellark (Josh Hutcherson) e Katnis, os vitoriosos dos 74° Jogos Vorazes, percebem que sua união e rebeldia despertaram um sentimento de revolta contra a Capital, em uma turnê pelos 12 distritos, eles descobrem que a submissão, tanto deles e quanto do povo, está longe de ter um fim.
Ao longo da história, o presidente Snow (Donald Sutherland) tenta a todo custo derrubar o casal, que coloca ideias subversivas na mente do povo.
A exposição da vida do casal, assim como sua participação nas lutas, lembra bastante o que vemos em programas como Big Brother e tantos outros realities shows - para mim, não será surpresa se daqui há alguns anos tivermos programas de TV onde pessoas precisam lutar até a morte em locais inóspitos, tendo em vista que o público adora ver o sofrimento alheio à qualquer custo.
Aliás, as lutas na floresta tecnologicamente controlada estão bem melhores. O casal protagonista precisa fazer alianças com alguns participantes inusitados, como um casal de irmãos nerds, o participante de um distrito que está acompanhado de uma idosa engraçada, dentre outros.
O filme têm cenas bastante picantes, como quando a competidora Johanna Mason (Jena Malone), do nada, tira a roupa sensualmente no elevador, na frente do casal e de seu treinador, o hilário Haymitch (Woody Harrelson).
"Jogos Vorazes - Em chamas" é uma boa pedida tanto para os fãs dos livros quanto para quem apenas quer se divertir.
Trailer:
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Morre Nilton Santos, maior lateral-esquerdo de todos os tempos
Ídolo do Botafogo, o ex-craque fez parte da Seleção Brasileira nos campeonatos mundias de 1950, 1954, 1962. Foi campeão com as duas últimas seleções.
Em 2000, Nilton Santos foi eleito pela Fifa como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos. Carioca da Ilha do Governador, Nilton era tão botafoguense que ainda arrumou um jeito de morrer em Botafogo.
O Globo
Um homem de muito caráter, excelente jogador de futebol, atacava e defendia como só ele e um grande vencedor.
Que as novas gerações de jogadores sempre se inspirem nele.
Descanse em paz, Enciclopédia do Futebol.
Descanse em paz, Enciclopédia do Futebol.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
ICMS é o tributo que mais pesa no bolso do brasileiro
Mora em SP e acha o ICMS alto? Reclame com o Alckmin
Estadão: "ICMS é o tributo que mais pesa no bolso do brasileiro"
domingo, 24 de novembro de 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Insatisfeitos com 3G devem processar operadoras, diz Proteste
A entidade pede que consumidores que tentaram de forma fracassada uma solução com a operadora entrem em contato pelo telefone 0800-725-0304 para receber um modelo de petição para ingressar no Juizado Especial Cível. Segundo a organização, vários artigos do Código de Defesa do Consumidor respaldam a manifestação.
A Proteste afirma que sinal e velocidade inferiores aos contratados, com prejuízos à utilização do serviço caracterizam propaganda enganosa. Neste caso, cabe ressarcimento por danos morais e manutenção do contrato com descontos relacionados ao período em que houve falhas na prestação do serviço. Também é possível solicitar o cancelamento do serviço com abatimento na multa de rescisão, caso o contrato preveja este tipo de pagamento.
Na primeira fase da campanha, 43 mil brasileiros relataram problemas com a internet, principalmente falta de cobertura e velocidade abaixo do prometido.
Olhar Digital
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
O problema de Danilo Gentili
Humor não pode e não deve ter tabus, não deve e não pode poupar ninguém. Mas humor exige, mais do que pedir, ao menos algum conhecimento em relação ao motivo, ao alvo da piada. E é visível que o cara navega nas trevas, desconhece quase tudo acerca de quase tudo. Por isso soa tosco, pedestre, raso. Em vez de riso provoca constrangimento, vergonha do alheio. Quase sempre, sobre quase todo tema.
Não esquecer de:
Roberto Justus dá uma baita lição de moral em Gentili:
terça-feira, 19 de novembro de 2013
O que Herzog pode ensinar sobre Genoino
Paulo Moreira Leite
Ao apresentar o pedido de transferência para o regime de prisão domiciliar, o deputado José Genoino coloca uma questão complicada para o presidente do STF, Joaquim Barbosa, que terá a palavra final sobre a decisão.
A solicitação de Genoino, apoiada em vários laudos médicos, deixa nas mãos do Estado toda responsabilidade por qualquer problema que possa lhe acontecer.
Se essa situação já fora juridicamente estabelecida no momento em que Genoino se tornou prisioneiro, como ocorre com todo cidadão encarcerado, ficou ainda mais clara depois do pedido de transferência, que serve como um alerta para sua condição médica.
Cardiopata grave, segundo médicos que o examinaram, qualquer problema que o deputado possa enfrentar na prisão – como uma arritmia grave, ou mesmo um enfarto – pode transformar-se numa tragédia política de consequências imprevisíveis.
A jurisprudência firmada é conhecida. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog foi massacrado pela tortura no DOI-CODI paulista. Três anos depois, o juiz Márcio José de Moraes assinou uma
sentença que teria um peso importante na democratização do país, responsabilizando a União pela tortura e morte de Herzog.
Do ponto de vista da conjuntura política, não há semelhança entre as duas situações. O Brasil vive hoje sob o mais prolongado regime de liberdades de sua história, preparando-se, pela primeira vez desde 1930, para a sexta eleição presidencial resolvida pelo voto direto, em urna. Não há tortura nem execução de adversários políticos.
A semelhança se encontra na responsabilidade do Estado. É a mesma, num caso ou em outro.
A gravidade do estado de saúde de Genoino é um fato difícil de contestar. No final de julho ele se encontrava entre a vida e a morte quando fez uma operação de emergência na artéria aorta, que foi parcialmente substituída por um tubo de material sintético.
Dois meses depois, quando apresentou o pedido de aposentadoria por invalidez apresentado ao Congresso, Genoino incluiu uma avaliação da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre sua doença:
“As doenças da aorta,” mencionou, “são patologias com morbi-mortalidade elevada. Tanto o tratamento clínico como o cirúrgico ainda estão relacionados a elevadas taxas de mortalidade,
tornando esse grupo de patologias alvo de extrema importância no tópico das patologias graves.”
No laudo que assinou depois de uma consulta de madrugada no presídio da Papuda, o doutor Daniel França registrou riscos provocados pelos problemas de coagulação de Genoino, que
podem produzir trombose ou sangramento.
Se você entrar no melhor hospital da cidade, do bairro, do mundo, irá comprovar que a medicina mais avançada não abandonou o estágio de filosofia pré-socrático – quanto mais sabe, mais sabe que nada sabe. Como sabe qualquer paciente que já visitou um cardiologista, em particular, o grau de certeza dos prognósticos para doenças do coração é um dos mais incertos que se conhece.
Os casamentos entre medicina e política são antigos mas nem sempre trazem bons frutos, o que recomenda às autoridades assegurar uma autonomia respeitável aos veredictos médicos.
Para ficar na legislação trabalhista, as audiências da Justiça do trabalho estão cheias de casos que envolvem empresas que desprezaram recomendações determinadas por seu
departamento médico. Não é só.
Um dos traços mais vergonhosos do regime militar consistiu em subordinar os médicos a seus interesses. Doutores que hoje escondem a verdadeira identidade dos vizinhos, dos parentes e também de filhos e netos eram chamados a aconselhar torturadores na aplicação de eletro-choques e outros maus tratos.
Em sua ausência absoluta de compromissos com a vida humana, doutores alimentavam a ilusão megalomaníaca de que haviam descoberto a fronteira científica entre a vida e a morte, definindo exatamente a hora em que a violência deveria ser interrompida – e quando poderia ser reiniciada. Em sua agonia, que envolve mistérios profundos até hoje, o ex-deputado e empresário Rubens Paiva teve a companhia de um médico dessa categoria, a quem disse o nome, momentos antes de desaparecer.
Não há, obviamente, a mais leve relação entre estes universos, de 1970 e 2013. Nenhuma.
O perigo se encontra num eventual namoro com situações de risco. O problema, aqui, não é médico, mas político.
Vivemos num país onde a noção demagógica de que a delinquência de toda natureza – inclusive no universo político -- se resolve com violência aberta e punições cada vez mais duras. Essa visão costuma ser estimulada 24 horas por dia por autoridades policiais e políticos conservadores.
São pessoas que consideram direitos humanos como sinônimos de mordomia para criminosos e garantias constitucionais como eufemismo para a impunidade. O ibope para ideias selvagens – como pena de morte – é altíssimo nesses círculos. O mesmo vale para a proposta de redução da maioridade penal.
Essa visão inclui atitudes de desrespeito pelos direitos mais elementares dos presos da ação penal 470 – e aqui também o caso de Genoino tem semelhança com os piores momentos de nosso passado.
“Morra!!!,” escreveram cidadãos com nome e endereço nas redes sociais, quando leram a notícia de que o deputado havia ingressado com o pedido de prisão domiciliar. “Morte aos terroristas,” berravam cidadãos comuns quando equipes do porão militar prendiam militantes da luta armada para encaminhá-los para salas de tortura.
O pedido de Genoino certamente irá provocar reações desse tipo.
Mas tem a utilidade de mostrar ao Brasil o caminho do Direito e da Democracia, que todos aprendemos a valorizar após um aprendizado longo e difícil.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Justiça vê fraude e nega indenização por suposto rato em Coca-Cola
Notícia no Terra:
A Justiça de São Paulo negou indenização a um consumidor que alegou ter ingerido Coca-Cola supostamente contaminada por pedaços de rato. Em decisão disponibilizada nesta quarta-feira, a juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível, considerou que há “fortes indícios de fraude” nas garrafas apresentadas por Wilson Batista de Resende e que as alterações físicas ou neurológicas do consumidor não estariam relacionadas ao evento.
Mesmo ocorrido em 2000, o caso ganhou repercussão em setembro passado com uma reportagem veiculada pela Rede Record. Segundo o relato de Wilson Batista de Resende, ele teria comprado um pacote com seis garrafas pet de Coca-Cola, mas tomou apenas um gole, já que logo após ingerir o produto sentiu uma forte ardência e gosto de sangue na boca.
De acordo com o processo, ele diz que notou a presença de corpos estranhos em suspensão em todas as garrafas, que pareciam ser pedaços do corpo de um roedor. Depois de entrar em contato com o SAC, um funcionário da Coca-Cola esteve em sua casa e retirou duas garrafas lacradas do refrigerante.
O consumidor ainda afirmou que teria sofrido graves lesões físicas e psíquicas por causa da ingestão do produto contaminado, com comprometimento da fala e de movimentos, que impediram de exercer suas atividades de sacoleiro e relojoeiro. O processo movido pelo Ministério Público corria desde 2003 e exigia uma indenização de R$ 10 mil por danos morais.
A análise do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) afirmou que o lacre não estava violado, mas que existia “a possibilidade de que a tampa original tenha sido removida, com a adulteração do conteúdo, e a garrafa novamente fechada com uma tampa nova, retirada do processo de fabricação ou de outra garrafa, sem que tenha ocorrido ruptura do lacre."
Segundo a juíza, a possibilidade de fraude também é reforçada pelo fato de que as seis garrafas não sequenciais tinham contaminação. “Segundo o Instituto de Criminalística, a possibilidade estatística de contaminação semelhante a que é objeto dos autos é praticamente nula para uma garrafa, considerando as limitações dimensionais e as barreiras existentes. E, assim, inexistente numericamente para seis garrafas do mesmo fardo”, afirma a decisão.
Além dos indícios de fraude, a sentença afirma que o consumidor tomou apenas um gole e que “a mera repulsa de visualizar o corpo estranho não constitui causa de alteração psicológica apta a ensejar a condenação do fabricante ao pagamento de indenização por danos morais”.
Wilson Batista de Resende passou por exames médicos que apontaram transtornos de personalidade causados por doenças, lesão ou disfunção cerebral. A decisão ainda diz que o autor tem problemas psiquiátricos e que ele dedica-se a procurar produtos defeituosos em lojas do Carrefour, onde as garrafas foram compradas. “Vê-se que não se trata de um comportamento normal, o que prejudica a credibilidade de suas afirmações”, afirma a juíza.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Ministério da Saúde amplia para 69 anos a idade máxima para doação
O Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para doação de sangue no Brasil, o que amplia em dois milhões o público potencial de doadores. A atual faixa etária para doação é de 16 a 67 anos. Países como EUA, França e Espanha já trabalham com a faixa etária de até 69 anos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também assinou nesta terça-feira (12), em Brasília, portaria que torna obrigatória a realização do teste NAT (teste de ácido nucleico) em todas as bolsas de sangue coletadas no país.
Atualmente, são coletadas no Brasil 3,6 milhões de bolsas por ano, o que corresponde ao índice de 1,8%. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da OMS, o Ministério da Saúde trabalha para chegar ao índice de 3%. Em 2012, o Ministério da Saúde reduziu a idade mínima para doação de 18 para 16 anos (com autorização do responsável). Com a expansão das idades mínima e máxima dos doadores, houve a abertura para 8,7 milhões novos voluntários.
“A qualidade da rede de sangue brasileira já é reconhecida internacionalmente. A implantação do teste NAT e o questionário (aplicado nos hemocentros aos doadores) complementam o controle do sangue doado, por meio de testes já realizados no SUS”, salientou o ministro Alexandre Padilha, lembrando que a totalidade do sangue coletado na rede pública já é testada pelo NAT. Durante o evento, o ministro anunciou que a Fiocruz desenvolve tecnologia para detecção da hepatite B no teste NAT com previsão de uso a partir do segundo semestre de 2014.
O Sistema Único de Saúde oferta, desde a década de 90, os testes para detecção dos vírus das hepatites B e C, HIV, Doenças de Chagas, Sífilis e Malária (na Região Norte). O teste NAT será realizado de forma adicional (para detecção de HIV e hepatite tipo C) somado aos exames de sorologia que continuarão sendo aplicados. O Ministério da Saúde também distribui vacina para prevenção da hepatite B.
“Celebramos a adoção do teste NAT, tecnologia já adotada em outros países e que representa o que há de mais avançado no mercado para a detecção dos vírus da hepatite C e HIV”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carmino Antonio de Souza.
TESTE NAT - Com a nova portaria do Ministério da Saúde, todo sangue coletado no país deverá passar obrigatoriamente pelo teste NAT para a detecção dos vírus HIV e da Hepatite C. O sangue captado para doação deve ser submetido ao exame no momento da coleta.O exame reduz a chamada “janela imunológica” para a identificação mais rápida destes vírus. Desde 2011, o NAT está em fase de implementação por meio do desenvolvimento gradativo de tecnologia nacional, sem importação de produtos e com rigorosos processos que garantem a qualidade do sangue. O NAT brasileiro é produzido pelo laboratório público Bio-Manguinhos, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
A universalização do teste NAT ocorre após a implantação, em 14 estados, de centros de referência para a realização dos testes (sítios testadores), que são responsáveis por analisar as amostras nos respectivos estados e nos estados de sua abrangência. Por exemplo, as amostras de sangue coletadas no Acre, Roraima e Rondônia são transportadas em até 24 horas para o HEMOAM – hemocentro testador no Amazonas. A devolução do resultado do teste para o estado de origem ocorre em até 48 horas.
Este modelo segue exemplo de países como EUA, Japão e Austrália, que também optaram pela centralização dos exames. Atualmente, 75% da coleta de sangue no país é feita na rede pública e 25%, na rede privada. Os hemocentros de todo o país terão 90 dias para se adequar às novas regras, que serão fiscalizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Outra novidade é que o Ministério da Saúde, a partir de 2014, irá financiar todos os gastos dos sítios testadores para implantação do NAT, incluindo recursos humanos e armazenagem das amostras. Atualmente, já é pago os kits (para realização do teste) e transporte das amostras. Para isso, o Ministério da Saúde vai dobrar os investimentos, alcançando R$ 64 milhões por ano.
VANTAGENS - O NAT reduz a janela imunológica ou o tempo em que o vírus permanece indetectável por testes de 22 para 10 dias, no caso do HIV; e de 35 para 12 dias, em relação ao vírus da Hepatite tipo C. O NAT identifica o material genético do vírus e não os anticorpos (como ocorre em outros exames), o que permite um resultado mais rápido e eficaz. Por exemplo, os demais métodos sorológicos identificam a doença a partir da produção de anticorpos após a infecção provocada pela doença. Desta forma, os anticorpos contra o HIV somente são detectados no sangue com 22 dias, após a contaminação, e os de HCV, com 70 dias.
REDE PARA DOAÇÃO – O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com 32 hemocentros coordenadores e 368 regionais e núcleos de hemoterapia distribuídos em todo o país. O investimento do Ministério da Saúde na rede de sangue em hemoderivados chegou a R$ 1,1 bi em 2012. Os recursos foram aplicados no custeio do serviço, na qualidade da coleta e na modernização das unidades, inclusive com a implantação de tecnologias mais seguras.
Min. da Saúde
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Resenha do filme "Thor - O Mundo Sombrio"
Algumas continuações conseguem ser melhores que o primeiro filme. É o caso de "Thor - O Mundo Sombrio", com cenários bonitos, humor nos momentos certos e cenas de lutas muito bem dosadas.
A história começa logo após os eventos de "Os Vingadores", quando Loki (Tom Hiddleston) está preso em Asgard, que comemora a pacificação dos Nove Reinos após as últimas batalhas.
Eis que surge uma antiga ameaça: Malekith, O Maldito (Christopher Eccleston, famoso por seu papel em Doctor Who), o rei dos Elfos Negros, raça subjugada pelo avô de Thor e que todos achavam que estava destruída.
Nesta continuação, tudo é bem definido. Cada núcleo (o asgardiano e o terrestre) cumpre bem seu papel e as piadas de Loki, com suas tiradas, casam bem com as cenas de ação. Jane Foster (Natalie Portman) volta à investigar as anomalias que trouxeram Thor à Terra e vai parar na terra de Malekith, entrando em contato com o Éter, arma secreta do antagonista. Isto desencadeia a série de problemas que fazem com que Thor (Chris Hemsworth) vá atrás dela, fazendo com que ele alie-se novamente ao seu irmão Loki para salvá-la e também salvar Asgard, ameaçada pelo rei dos Elfos Negros, que quer resgatar o que foi acidentalmente tomado por Jane.
A fotografia do filme é estonteante, com cenários de Asgard que lembram muito os da trilogia "Senhor dos Anéis", cheios de detalhes e naves alienígenas caprichadas e espetaculares, como as de Malekith.
Londres desta vez é o cenário do filme, o que rende cenas hilárias, como quando Thor precisa pegar o metrô para chegar ao lugar da batalha.
Ainda sobre Loki, tenho a impressão de que é mais um exemplo onde um personagem que era para ser secundário rouba a atenção. A maior parte dos comentários e das risadas da platéia devem-se à sua atuação, com o timming perfeito de expressões faciais, piadas e seu costumeiro ódio a Thor.
Tentando resolver o problema das anomalias físicas causadas pelo alinhamento dos reinos, o trio composto pelo Dr. Erik, Darcy e seu estagiário Ian funciona bem, com bastante non-sense envolvendo física e humor.
Pelo final do filme, o qual não contarei aqui, haverá uma continuação. O que dá para dizer é que muitas reviravoltas e surpresas acontecem na trama. Como ocorre sempre nos filmes da Marvel, não vá embora do cinema antes de acabarem os créditos finais!
domingo, 10 de novembro de 2013
Engenheiros japoneses querem transformar a Lua em uma usina de energia solar
O tal projeto de criar uma usina maciça de energia solar prevê um "Luna Ring", ou, "anel lunar" de 12 milhas de largura e 6.800 milhas de comprimento de painéis solares a serem construídos sobre a superfície da Lua. O cinto lunar armazenaria a energia vinda diretamente do sol e depois irradiaria diretamente para a Terra por meio de microondas e laser.
Em um comunicado oficial, a Shimuza Corporation afirmou que o projeto seria o sonho de toda humanidade. "Seria a mudança do uso econômico de recursos limitados para o uso ilimitado de energia limpa. Praticamente inesgotável e não poluente, a energia solar é a melhor fonte sustentável do mundo, que traz prosperidade para a natureza, bem como para nossas vidas. A Shimizu Corporation propõe o Luna Ring para a coexistência infinita da humanidade e da Terra", dizia o comunicado.
O plano da companhia conseguiria 13 mil terawatts de energia contínua sendo enviadas para estações de recepção em torno da Terra, onde seria distribuída para a população do planeta. A construção do projeto, segundo a companhia, ainda deveria ser feita por meio de robôs. Os humanos mal estariam envolvidos na construção, apenas estariam presentes na supervisão de qualidade.
Olhar Digital
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Inglaterra aprova novo sistema regulador da imprensa
Em um dia de alta voltagem dramática, duas instâncias judiciais rechaçaram o recurso dos conglomerados midiáticos para que se bloqueasse a aprovação do novo sistema. Segundo o juiz Stephen Richards, a imprensa “teve muitíssimo tempo para apresentar seus argumentos” sobre o novo marco regulatório e sua demanda era “no melhor dos casos, muito frouxa”. Os conglomerados – News Corp de Murdoch, Daily Mail e General Trust e Trinity Mirror – apelaram novamente à tarde à Corte que voltou a negar-lhes uma ordem interina para bloquear o novo sistema.
O novo sistema, consensuado pelos três principais partidos políticos, substitui a Comissão de Reclamações sobre a Imprensa, que se mostrou totalmente inoperante durante as duas últimas décadas, cenário dos escândalos envolvendo a família real e, finalmente, o das escutas telefônicas. Como pela mão de algum demiurgo, ao mesmo tempo em que a justiça limpava o caminho para a promulgação oficial do novo sistema, três jornalistas se declaravam culpados ante a Corte Criminal de Old Bailey de interceptar comunicações e interferir no telefone de uma estudante sequestrada e assassinada, Milly Dowler. O caso de Dowler provocou renúncias em massa no grupo Murdoch, o fechamento do dominical News of the World e forçou o governo a criar em 2011 a Comissão Leveson que propôs um novo sistema regulatório.
A velha Comissão de Reclamações sobre a Imprensa era um mecanismo de autorregulação sim poderes de investigação ou sanção da imprensa e com um código de ética brando que ninguém respeitava. O atual sistema propõe a criação de um órgão regulador, nomeado pela própria imprensa, mas sem editores ou membros de diretorias de publicações, e um painel ouvidor que cuidará com que o regulador respeite o código de ética e se comporte de maneira independente.
A proposta, criticada em princípio pelas vítimas das escutas telefônicas, tentava manter um difícil equilíbrio entre uma espécie de autorreegulação da imprensa – que nomeava o comitê regulador – e uma garantia de que este comitê atuasse de maneira independente graças à vigilância do órgão supervisor. Em uma tentativa de garantir a liberdade de imprensa e a não interferência política, o órgão supervisor não poderá ser integrado por jornalistas, políticos ou funcionários públicos.
O sistema tem um calcanhar de Aquiles: é voluntário. As publicações só serão submetidas a esta regulação se aceitarem participar. Esta participação será alentada por incentivos que favorecem que as queixas contra a imprensa se resolvam por processos internos de arbitragem e que autorizam as cortes a tratar de maneira diferente um periódico caso não faça parte do sistema.
Estes incentivos não bastaram para os donos da imprensa que agora devem decidir se farão parte do sistema ou se vão boicotá-lo, gerando um potencial enfrentamento entre o parlamento e os meios de comunicação. O diretor executivo do The Thimes, Roger Alton, insinuou que haverá uma resistência em massa. “Uma ideia que foi consensuada entre políticos e lobistas anti-imprensa enquanto comiam pizza não vai controlar a imprensa que é chave para a democracia. Resistiremos”, assinalou.
Nenhum diário anunciou até aqui sua participação no sistema, mas nem todos apelaram contra a sua existência. Guardian, Financial Times e Independent se mantiveram à margem da ação judicial. O grupo “Hacked off”, fundado pelas vítimas das escutas, entre eles o ator Hugh Grant, condenou duramente o chamado à resistência. “Murdoch e seus amigos estão se aferrando ao direito a mentir, intimidar, intrometer-se e tornar a vida das pessoas miserável”, assinalou o diretor executivo de Hacked Off, Brian Cathcart.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Dormir durante o dia não repõe o sono perdido à noite, alerta especialista
Dormir algumas horas durante o dia para compensar o sono perdido à noite não é uma estratégia eficaz. O alerta é do neurocirurgião André Cecchini, do Hospital Cristo Redentor. Segundo ele, mesmo que a pessoa se sinta recuperada do cansaço, isso não significa que o sono foi reposto. “A famosa sesta, por exemplo, não é repousante, porque não atinge o sono REM (movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês)”, explica.
É nesse estágio profundo do sono que acontecem várias mudanças fisiológicas. A frequência dos batimentos cardíacos e a respiração aceleram, a pressão arterial aumenta. É também a fase onde normalmente ocorrem os sonhos. “A falta de sono REM dificulta todas as atividades intelectuais superiores: memória, pensamento, julgamento, aprendizado. E advém uma série de limitações, irritação, ansiedade, estresse”, enumera. De acordo com Cecchini, em longo prazo, dormir mal pode causar danos ao coração e aos sistemas hematológico e imunológico.
O neurocirurgião afirma, contudo, que é possível e recomendável recuperar pequenas quantidades de sono perdido – como descansar seis horas em um dia e dez no outro. “É o fato de dormir tarde e acordar tarde. A pessoa vai numa festa e no outro dia ela prolonga o sono. Isso é positivo”, esclarece.
No entanto, em geral, longos períodos de vigília não podem ser ajustados em um só fim de semana debaixo dos lençóis. “Se a pessoa ficou 24 horas acordada, esse sono não tem recuperação. Não é possível dormir 16 horas em duas noites e recuperar aquele pedaço do sono perdido, aquela quantidade de energia gasta. A recuperação vai se dar ao longo das próximas noites”, observa.
Escuro - Outro importante cuidado para garantir a reposição plena da energia é ir para a cama no período noturno. Segundo Cecchini, o organismo humano é biologicamente preparado para dormir no escuro. “A luz é estimulante para alguns hormônios, que ficam mais elevados e nos fazem despertar. Então, é prudente, que se durma à noite. De preferência, sempre no mesmo horário”, destaca.
Fonte: Luís Felipe Sardenberg / Agência Saúde
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
Resenha do filme "Kick-ass 2"
Após a morte de seu pai, Big Daddy (Nicolas Cage) ela é adotada pelo detetive Marcus Williams (Morris Chestnut). Este tenta a todo custo evitar o mesmo destino à garota, como fazê-la entrar para o grupo de cheerleaders da sua escola, em cenas onde Mindy (a Hit Girl, em versão "adolescente comum)) detona as garotas irritantes do mesmo.
Na trama, ela tem mais destaque que o próprio protagonista Kick-Ass (Aaron Taylor - Johnson), que passa boa parte do filme tentando convencê-la a voltar à ativa. Em dado momento, ela desiste das aventuras para não se arriscar e obedecer seu tutor, Marcus.
Desta vez, o grande vilão é o atrapalhado "Motherfucker" (Christopher Mintz-Plasse), filho do vilão do primeiro filme, que quer levar uma vida louca de crimes sendo auxiliado por seu mordomo Javier ( John Leguizamo, que ficou conhecido na hilária comédia "Peste). Falando sobre os bandidos, Motherfucker junta uma gangue de respeito, com uma ex-lutadora soviética alcunhada de "Mãe Rússia", dentre outros.
Já no grupo de mascarados do bem, capitaneados pelo Coronel Stars and Stripes (Jim Carrey) e sua pastora alemã, se mete em várias confusões e cenas de pancadaria pura hilárias, como quando desmontam um esquema de prostituição chinês. Sobre a participação de Carrey, foi estranho quando ele declarou após as gravações que não divulgaria o filme por ter achado-o "violento demais", porém ele sabia disto quando leu o roteiro e não reclamou quando recebeu o cachê.
A dupla Kick-Ass e Hit Girl funciona muito bem, com o primeiro mais apanhando do que lutando e a segunda sempre salvando-o e treinando para o pior, com diálogos sempre engraçados e inteligentes.
O filme é bastante fiel ao HQ, garante boas risadas e não decepciona tanto os fãs de filmes de luta quanto os de comédia.
Trailer:
sábado, 2 de novembro de 2013
MP denuncia coronel da PM por abuso em operação do Pinheirinho
O Ministério Público (MP) de São Paulo ofereceu denúncia à Justiça contra um coronel da Polícia Militar de São Paulo por abuso de autoridade durante a reintegração de posse da Comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), em janeiro do ano passado. O nome do coronel, que comandou o efetivo policial durante a reintegração de posse, não foi revelado pelo MP. A denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Laerte Fernando Levai, foi encaminhada ontem (31) à Justiça.
De acordo com o promotor, houve “violência generalizada” praticada por policiais militares contra os moradores do local. “A reintegração da área foi feita com lançamento de bombas de gás e tiros de [balas de] borracha nos moradores e nem mesmo as crianças foram resguardadas dos atos violentos, presenciando elas, muitas vezes, seus próprios pais apanhando da polícia”, disse o promotor, em sua denúncia.
O promotor destacou que a violência policial pôs em risco a vida e a saúde das pessoas. “Os relatos constantes dos presentes autos indicam que os moradores, muitos deles surpreendidos enquanto dormiam, foram postos para fora das casas sem tempo sequer de retirar seus pertences, sob o efeito de bombas de gás, tiros de balas de borracha, golpes de cassetete e spray de pimenta nos olhos, quando as entradas do Pinheirinho estavam todas elas cercadas pelas tropas militares, sendo ali impedido o acesso dos advogados, dos representantes dos moradores e da imprensa”, diz a denúncia feita pelo promotor.
A denúncia será analisada por um juiz da 5ª Vara Criminal de São José dos Campos.
Rede Brasil Atual
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Sangue humano artificial é produzido na Romênia
A pesquisa vem de uma equipe de cientistas da Universidade de Babes-Bolyai, em Cluj-Napoca.
A universidade fica a noroeste da Romênia. A pesquisa conseguiu criar uma “receita” de sangue artificial cujos testes preliminares mostraram-se satisfatórios para os padrões desejáveis.
A equipe, liderada pelo professor Radu Silaghi-Dumitrescu, que tem apenas 39 anos, conseguiu criar o sangue após 6 anos de intensas pesquisas e a descoberta pode ser crucial para salvar vidas em hospitais de todo o mundo onde a escassez de sangue para transfusão, especialmente os tipos raros, é grande.
A composição do sangue artificial é uma mistura balanceada de água, sal, albumina e uma proteína chamada hemeritrina que é extraída de vermes marinhos. Essa mistura estabiliza a pressão arterial e permite os mesmos efeitos que o sangue natural.
Os primeiros testes foram realizados em ratos: “Os camundongos tratados com este tipo de sangue não mostraram nenhum sinal de doença ou inflamação. O objetivo final é que, caso não haja reações de rejeição ao sangue artificial, seja usado no corpo humano”, disse Silaghi-Dumitrescu em entrevista ao Mediafax.
Ele ainda comentou que todas as tentativas anteriores de criar um sangue artificial foi um fracasso porque eles não conseguiam encontrar uma proteína que mantivesse as substâncias imunes de fatores de estresse externo. Até o momento, os ensaios com animais não mostraram toxicidade.
O cientista ainda afirmou que os testes com camundongos irão continuar até que se prove que não existe nenhum tipo de toxicidade antes de testes serem feitos com humanos. A pesquisa será concluída em, no máximo, 2 anos: “Os testes em humanos são muito delicados e precisamos de licenças difíceis porque representa um risco enorme”, disse.
Se mais testes se mostrarem satisfatórios, a mistura será patenteada e apresentada em diversas revistas científicas de todo o mundo.
O Ministério de Educação e Pesquisa da Romênia apóia a pesquisa, mesmo em um período de crise onde o financiamento foi cortado de diversas instituições de ensino.
Jornal Ciência
terça-feira, 29 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Experimentos e beagles: FAQs
O biólogo Pirulla responde à questionamentos comuns sobre experimentos em animais, como argumentos do tipo "Experimentem em presidiários" e outras coisas:
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Sobre os Testes em Animais Realizados pela Indústria Cosmética
Leiam este artigo sobre experimentos em animais, é bastante esclarecedor:
Sobre os testes em animais.
Sobre os testes em animais.
sábado, 19 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Impressora 3D transforma pesquisa de crianças cegas em objetos
Excelente invenção criada pelo Yahoo! do Japão.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Preço do Playstation 4 no Brasil
O preço oficial do Playstation 4 no Brasil, anunciado nesta quinta-feira, 17, pela Sony pegou todo mundo de surpresa. O incrível valor de R$ 4 mil é muto mais alto do que todos esperavam, e é até difícil entender os motivos pelos quais ele chegará ao país tão caro.
Impostos, como sempre são um fator importante, mas eles não são suficientes para explicar o valor tão alto, já que o Xbox One, que também será importado e é US$ 100 mais caro nos Estados Unidos, será lançado por quase metade do preço do PS4.
Para entender a matemática por trás dos impostos em consoles, é importante saber que videogames são uma categoria de produtos mais tributadas do país. Cerca de 72,18% do valor dos consoles no país correspondem a taxas. Somente caipirinha (76,66%), cigarro (80,42%), Vodca (81,52%), casaco de pele (81,86%) e cachaça (81,87%) têm cargas mais pesadas que os videogames, segundo relatório do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário obtido pelo Olhar Digital. Até armas de fogo chegam a ser menos taxadas que os games.
Estão entre os impostos ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços), Pis (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Em caso de produtos importados, também entra o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Contudo, se impostos fossem o único problema, o console seria lançado por cerca de R$ 2 mil. A conta é a seguinte: O PS4 custa R$ 864 (US$ 400); incidindo o imposto sobre importação de 20%, o valor sobe para R$ 1036,80. Com o acréscimo de 1,65% do PIS, o custo aumenta para R$ 1051.
Em seguida entra o ICMS, imposto estatal. Em São Paulo, o valor é de 25%, que faz o preço aumentar para R$ 1267. Incluindo o Cofins, de 7,6% o salto é para R$ 1332. Em seguida entra o IPI, um dos mais pesados, de 50%, que levanta o preço para R$ 1765. Por fim, a substituição tributária eleva o preço em 35,9%, concluindo os R$ 2.075.
De acordo com o diretor de planejamento da IT Data, Ivair Rodrigues, então que outra questão pode encarecer produtos eletrônicos no Brasil? As margens de lucro. Com isso, sobram quase R$ 2 mil de margem de lucro no preço final, que devem ser divididos entre a Sony e os lojistas.
As redes varejistas são quem mais lucram ao vender aparatos tecnológicos - até porque lidam com mais riscos como assaltos, por exemplo -, mas os fabricantes e distribuidores também tiram suas fatias.
"Aqui, dependendo do produto, a margem é superior a 100%", disse ele, ressaltando que dificilmente esse exagero chega aos eletrônicos.
Olhar Digital
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Projeto de lei obriga empresas a custear valor total do vale-transporte
A CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (16), em caráter terminativo, texto prevendo que as despesas com transporte de empregados são do empregador, desonerando assim o trabalhador dos custos com vale-transporte. O projeto ainda precisa ser analisado pelos deputados.
Pelos cálculos e avaliação do autor do Projeto de Lei (PL) 242/2013, senador Fernando Collor (PTB-AL), o impacto da medida no orçamento das empresas é "desprezível".
Pelas regras atuais, o empregador arca com uma ajuda de custo equivalente ao valor que ultrapassar os 6% do salário do empregado.
Assim, um trabalhador que recebe salário mínimo (R$ 678) e gasta R$ 132 com transporte (22 passagens de ida e 22 de volta, a R$ 3), sofre desconto de R$ 40,68 e recebe do empregador R$ 91,32.
O relator da matéria, senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou que, pela lei, o vale-transporte é uma antecipação feita pelo empregador do valor gasto com transporte pelo empregado, para que se desloque de sua residência ao local de trabalho e retorne para casa.
O benefício inclui o sistema de transporte coletivo público, urbano, intermunicipal e interestadual.
Convencido pelo autor da proposta, o senador Paim defendeu que a transferência dos custos totais do benefício para o empregador "fará grande diferença no orçamento dos empregados e não causará tanto impacto nos custos das empresas".
Segundo ele, além do impacto ser pequeno, esse tipo de despesa ainda pode ser abatido da receita da empresa, "para fins de apuração de seu lucro tributável, portanto, prejuízo não haverá para a classe produtiva", concluiu.
Qualquer trabalhador tem, por lei, direito ao vale-transporte para o deslocamento residência-trabalho-residência, mas o gasto não é contabilizado como salário, nem considerado para cálculos de outros recursos, como o do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O valor também não se configura como rendimento tributável.
(Com Agência Brasil)
UOL
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Sugestão para as operadoras de TV a cabo ganharem MUITO DINHEIRO
Lancem um canal só de seriados tokusatsus japoneses. Passem o dia todo Changeman, Jaspion, Sharivan e o caramba.
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