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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Email que alerta sobre radares escondidos é falso





Imagem mostra em detalhe o equipamento que estaria camuflado na estrutura do guard-rail. Será que o motorista notaria?


Vira e mexe, circulam pela internet e-mails com fotos como as que você vê nesta página. As mensagens eletrônicas alertam para a existência de radares fotográficos acoplados aos guard-rails ou escondidos dentro de construções que margeiam as vias. A informação vem tão “completa”, que traz 20 endereços de locais onde os detectores de excesso de velocidade ficariam, digamos, disfarçados.




Intrigada com a recorrência desse tipo de e-mail, Autoesporte decidiu sair pelas ruas no melhor estilo “caça pardais”. A primeira medida, claro, foi visitar alguns dos supostos endereços em que estariam os equipamentos. Nada. A viga de um muro de cimento nas proximidades do prédio da editora Globo não guardava nenhuma surpresa, até porque um radar bem visível foi instalado pouco mais para frente.



O radar estaria no pequeno poste e um guarda de trânsito, dentro do furgão, observaria o movimento na via. Foto tem sido enviada por email na internet




Feita a pesquisa de campo, era hora do tira-teima com os órgãos de trânsito. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo foram taxativos ao afirmar que isso não existe, que as vias com radares têm de ser evidamente sinalizadas e que os aparelhos não podem ficar escondidos. O radar móvel até fica atrás do guard-rail como forma de proteção contra vandalismo, de acordo com o DER.



No Brasil, a legislação exige sinalização advertindo para a existência de fiscalização eletrônica




O fato é que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou resolução que obriga a sinalização, por placas, da velocidade permitida naquele local e da existência de fiscalização através de radares. A regra ainda estabelece a que distância essa indicação deve estar do equipamento (leia na tabela). Alguns órgãos de controle de tráfego chegam a informar em seus sites os pontos em que os radares estão localizados (caso do próprio DER-SP, por exemplo).




Mas, então, de onde surgiram as imagens que vemos? De acordo com Dhelyo Pereira Rodrigues, presidente da fabricante de radares CSP Controle de Automação, as fotos são de equipamentos instalados na Europa. “Eles já foram usados em países como Alemanha e Suíça. Há lugares que chegam a esconder os radares dentro de cones”, diz Rodrigues. O executivo conta ainda que em outros países, como Portugal, os aparelhos chegam a ficar camuflados em carros. “Se uma BMW azul estiver parada em uma rodovia portuguesa, pode ter certeza de que é um radar”, afirma. No Brasil, até há viaturas com radar, mas elas também têm de ser devidamente identificadas.











Fonte
Comentário do Aurelio:
Fico surpreso em notar como as pessoas repassam qualquer coisa imbecil e falsa nas redes sociais, sem nem ao menos pesquisarem se é algo verídico ou mais um boato da internet. A falta de ceticismo é uma doença grave nos dias de hoje, nos quais os internautas repassam feito idiotas qualquer coisa estúpida sem nenhuma razoabilidade.

Governo apura sociedade de filho de FHC na rádio Disney



14 de novembro de 2011

Ministro diz ter recebido informação de que grupo dos EUA comanda emissora
Paulo Henrique Cardoso não quis comentar o assunto, e o grupo americano afirma que o responsável é brasileiro


ELVIRA LOBATO
DO RIO

O Ministério das Comunicações investiga se o grupo americano Disney ABC -um dos maiores conglomerados de entretenimento do mundo- controla ilegalmente a rádio Itapema FM, de São Paulo, que usa o nome fantasia de “Rádio Disney”.

A emissora pertence a Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em sociedade com a Disney. Oficialmente, Paulo tem 71% da emissora, e a Disney estaria dentro do limite de 30% de participação estrangeira permitido pela Constituição.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o envolvimento do filho do ex-presidente não influenciou na investigação.

Procurado pela Folha, Paulo Henrique não quis dar entrevista, e delegou à Disney esclarecer sobre a gestão. O grupo disse que o comando da emissora é nacional.


Fundada em 1923, a Disney é dona da rede de TV aberta dos EUA ABC, de 72 estações de rádio, além de estúdios, gravadoras, produtoras, parques e canais pagos.


Pela legislação brasileira, o controle do capital das rádios tem de ser nacional, e a programação tem de ser comandada por brasileiros.


O ministério quer apurar se americanos têm ingerência sobre programação e operação da emissora, que funciona no prédio da Disney, e não no local informado à pasta.


A programação inclui música pop jovem, como Luan Santana e Justin Bieber.


Dois executivos da Disney no Brasil -o diretor financeiro Richard Javier Leon, americano, e o diretor-geral Miguel Angel Vives Vives, mexicano- têm procuração para autorizar empréstimos, emitir cheques e vender bens da emissora, o que denotaria poder de gestão.


Segundo Bernardo, procurações semelhantes têm sido usadas como artifício para transferir a gestão de emissoras a empresas ou pessoas que não podem ou não querem aparecer como controladoras. Ele disse que levará o caso ao Ministério Público.


Até 2007, a Rádio Itapema foi de Orestes Quércia (governador de SP morto em 2010), que ganhou a concessão no governo Sarney (1985-1990).


Ele negociou a emissora com o grupo RBS, que revendeu 71% à Rádio Holding e 29% à Walt Disney Company (Brasil). Paulo Henrique tem 99% da Rádio Holding. O 1% restante é do grupo Disney.

Belo monte de inúteis





A contragosto – porque o assunto é chato e inútil – e a pedido de um amigo virtual assisti a uma peça publicitária que circula na internet. No vídeo, um bando de playboys e socialites militontos – autoproclamados “artistas”, mas que não passam de arroz-de-festa – destilam baboseiras sobre a futura usina hidrelétrica de Belo Monte.

Por falta do que fazer, abraçaram causa pseudo “ecológica” e doaram um tiquinho do tempo que passam torrando dinheiro em shoppings para gravar um vídeo em que o bando de branquinhos, loirinhos de classe média alta se atira à defesa de “índios” em uma peça que, se tirarem som e legendas, facilmente pensarão que foi produzida na Noruega.

Gente que provavelmente, em boa parte, nunca viu um índio de perto defendendo “índios”. Gente que só conhece por fotos a região da futura usina dando ao governo a receita “brilhante” de que, em vez de construir hidrelétricas, aumente o parque energético do país com energia “eólica” ou “solar”. Um país que tem, “apenas”, 8.514.876 km²…

O bando de “atores” e “atrizes” da Globo, porém, não teve nenhum surto de consciência social. Está apenas “trabalhando”, porque a mesma grande mídia golpista, racista e de ultradireita que vive tentando inventar um “apagão” como o que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou acontecer, é contra Belo Monte.

O vídeo é uma empulhação do começo ao fim porque deixa a sensação de que a usina hidrelétrica destruirá uma região que deve ser preservada, sim, mas que tem que dar ao país ao menos essa tão necessária fração das riquezas naturais que encerra. Fizeram o mesmo com as obras no Rio São Francisco, pois são obras que colocarão o Brasil no século XXI.

Apesar de Lula ter investido pesadamente em geração de energia elétrica de forma a reverter o desastre energético que herdou de FHC, este país está no limite de sua capacidade de geração de energia. Em uma década, se tanto, sem uma matriz energética ampliada este país para. Não haverá energia eólica, solar ou nuclear que baste, sem novas hidrelétricas.

Onde vamos construí-las? Na Barra da Tijuca ou nos Jardins, onde habitam as socialites e playboys da tal peça publicitária que me consumiu preciosos minutos da vida mortal?

Com a pujança econômica que este país vem exibindo em um mundo embasbacado com ela por estar atravessando a pior crise econômica desde o início do século passado, não construir hidrelétricas capazes de sustentar esse crescimento, sobretudo em um país tão carente de redução da pobreza, seria um crime de lesa-pátria igual ao que cometeu FHC.

Que fique claro: para um país deste tamanho, energia hidrelétrica é a única alternativa de curto prazo, sendo as energias nuclear, eólica ou solar um legítimo delírio, porque jamais haveria como suprir dessa forma uma demanda energética que cresce em escala geométrica e que deve crescer ainda mais rapidamente nos próximos anos.

Não precisam acreditar em mim. Busquem informação com qualquer especialista e perguntem se há como suprir com energia nuclear, vento ou luz do sol a demanda descomunal por energia que tem hoje o país. É uma farsa, pois, acenarem com moinhos de vento ou com caríssimos painéis solares equipando casas, fábricas, comércio, hospitais etc.

O que revolta mesmo, porém, é usarem “os índios”. Será que um país deste tamanho não tem condições de oferecer outro local para as populações daquela região? Claro que se fosse verdadeira essa empulhação dos empregados da Globo de que o governo pretende jogar “os índios” no meio da rua, eu estaria entre os primeiros a cobrar consciência social. Mas é mentira.

Toda essa farsa se explica porque, ao lado do fracasso da Copa de 2014 ou de uma recessão causada pela crise internacional, um “apagão” energético neste governo, de preferência igual ou pior do que o produzido pela inépcia de FHC, está entre os objetos de desejo dessa direita insana que tenta recuperar o poder ao custo da literal sabotagem do país.

Conheça as 25 piores senhas da internet

A quantidade de serviços diferentes oferecidos na web é proporcional à quantidade de cadastros que os usuários precisam fazer - e, consequentemente, à quantidade de senhas que eles devem lembrar. Como usar o mesmo nome de usuário e senha em diversos lugares não é muito seguro, então é normal que as pessoas tenham mais do que uma palavra-chave, que vai sendo usada em diferentes lugares.

Mas, mesmo assim, às vezes as pessoas querem apenas ver uma coisa simples em um site e precisam de uma senha. No auge do desespero, sem conseguir pensar no que colocar, o usuário acaba definindo que seu password é... "password".

A empresa dos Estados Unidos SplashGuide separou uma lista com as 25 piores senhas que foram roubadas e postadas na internet por hackers. Elas são bastante simples e podem facilmente ser descobertas por qualquer pessoa, e vão de um mísero "password" para um "123456", passando por palavras como "football" e combinações numéricas pouco criativas como "123123", além de combinações com números e letras como "abc123".

Veja, abaixo, a lista das 25 senhas menos seguras da internet. Você usa alguma delas em seus cadastros?

1. password
2. 123456
3. 12345678
4. qwerty
5. abc123
6. monkey
7. 1234567
8. letmein
9. trustno1
10. dragon
11. baseball
12. 111111
13. iloveyou
14. master
15. sunshine
16. ashley
17. bailey
18. passwOrd
19. shadow
20. 123123
21. 654321
22. superman
23. qazwsx
24. michael
25. football

Fonte

Nathalie Cardone - Hasta Siempre (Che Guevara)

Justiça bloqueia bens de cunhado de Alckmin por fraude em merenda

A Justiça Federal de São Paulo bloqueou os bens do cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB) por suposta fraude da merenda escolar em Pindamonhangaba (140 km da capital). A decisão é da juíza Carla Cristina Fonseca Jório, da 1ª Vara Federal de Taubaté.

Além dos bens de Paulo César Ribeiro, irmão da primeira-dama Lu Alckmin, a decisão do processo bloqueou os bens de mais oito pessoas, entre eles o prefeito da cidade, João Antonio Salgado Ribeiro (PPS), e de seis empresas.

Ribeiro é acusado de comandar um esquema de fraude de licitações dentro da prefeitura de Pindamonhangaba. A Folha não conseguiu contato com ele hoje, mas em outras ocasiões ele negou interferências dentro da prefeitura.

O prefeito João Antônio Salgado Ribeiro (PPS) também é acusado pelo Ministério Público de fazer parte do esquema, por ter nomeado para a Secretaria da Fazenda uma pessoa supostamente indicada por Ribeiro.

A Folha tentou contato no gabinete da prefeitura da cidade, mas não conseguiu. Segundo o processo, o prefeito deixou de tomar medidas concretas para punir os supostos envolvidos nas denúncias.

A nomeação seria uma contrapartida pela ajuda que o cunhado de Alckmin deu ao prefeito durante a campanha eleitoral de 2004 --segundo o Ministério Público, Ribeiro foi responsável pelo recolhimento de doações ilegais.

Projeto da grande imprensa é varrer a ‘era Lula’


Querem varrer a 'era Lula'
Imprensa não suporta rua cheia pobres ou aeroporto superlotado. Nem que pobre decida eleição
Roberto Amaral*
CartaCapital


O ponto de partida dessas reflexões é uma obviedade: a crise dos partidos, que no Brasil não é maior nem menor do que a crise dos partidos europeus e norte-americanos. No velho e exausto continente desapareceu a esquerda socialista e os socialdemocratas se confundem com os conservadores, e todos se afundam de braços dados na crise do capitalismo. Nos EUA, o bipartidarismo tacanho é construtor de impasses institucionais, de que é exemplo a negociação do teto da dívida. Em nosso país reproduz-se o esgarçamento ideológico dos partidos de esquerda e é crescente a distância entre a vontade do eleitor e o titular do mandato, construindo a falência do sistema representativo, de que a desmoralização do Legislativo e da vida parlamentar é exemplo acachapante. Ainda no caso brasileiro, talvez nos separando da crise europeia, identificamos perigoso desdobramento, a saber, a desconstituição da política, com a desmoralização do seu fazer e o anúncio de sua desnecessidade.


Tira-se a política da vida democrática, fica o quê?


Tiram-se os partidos do processo político, fica o que?


Tirem-se os políticos da política, ficará o quê?


Ainda que a expressão golpe sugira putsch, ação rápida, virada de mesa, os golpes-de-Estado são longamente preparados. A implantação do Estado Novo foi gestada já nas entranhas do governo constitucional de 1934; o golpe militar que culminou com o suicídio de Vargas e a posse de Café Filho, a serviço da UDN e dos militares, foi longamente preparado pela grande imprensa que também preparou a opinião pública para o golpe de 1964 que, na caserna, começou a ser tramado pelo Gal. Denis (cf. suas memórias) no dia imediato da posse de João Goulart.


De comum, na retórica dos golpistas, a denúncia da corrupção, não como fenômeno em si, mas como doença sistêmica do Estado e, agora, manipulada pelos partidos que ousam ocupar os cargos para os quais seus representantes foram eleitos pela vontade da soberania popular. Foi igualmente o combate à corrupção que construiu Jânio Quadros (“varre-varre vassourinha, a sujeira desse país”) e Fernando Collor (o ‘caçador de marajás’), com os resultados conhecidos.


Vargas, homem probo, era acusado por Carlos Lacerda de governar sentado sobre um “mar de lama”, que se revelou igual às ‘armas de destruição em massa’ de Saddam.


Não afirmo que esteja em gestação um golpe-de-Estado (como realmente esteve em 2005), mas digo que estão sendo criadas as condições subjetivas que amanhã poderão tornar palatável um ataque ao sistema democrático, como consequência natural da perseguida desmoralização dos políticos, dos partidos, da democracia, da política e do Poder Legislativo.


A quem interessa essa desmoralização da vida pública, afastando o cidadão da política, ao convencê-lo de que a corrupção é elemento intrínseco ao fazer político?


Pode o sistema democrático-representativo conviver com a demonização dos partidos?


Quando a imprensa reduz todos os problemas do país à corrupção, e a apresenta como intrínseca à política – ameaçando a continuidade do processo democrático –, ela está igualmente interditando o debate sobre as questões centrais do país: a desfuncionalidade do regime capitalista.


No Brasil, a crise dos partidos atinge indistintamente esquerda e direita. A esquerda renuncia ao papel finalístico de crítica ao regime econômico, a direita ora se esconde sob o disfarce da socialdemocracia, ora se transforma em porta-voz de uma imprensa sem compromissos com a democracia e os interesses nacionais. É esta imprensa, todavia, que pauta a vida política nacional.


No Brasil, ao invés de os partidos possuírem meios de comunicação ou de utilizá-los em seu processo de vida, isto é, na batalha ideológica, é a imprensa que possui partidos e nessa condição dita-lhes metas, temas, ações e conspirações. Dessa forma a chamada “grande imprensa” articula a oposição. A mesma imprensa que participou das operações de desestabilização do governo Vargas e da preparação do golpe de 1964, por ela sustentado, é a mesma que não consegue assimilar a emergência social e política das parcelas menos aquinhoadas da população. Para essa imprensa preconceituosa, é insuportável as ruas cheias de carros dirigidos por pobres e pobres superlotando os aeroportos. E mais: é insuportável que seja essa gente, a gente do povo, quem esteja decidindo as eleições no Brasil.


Fernando Henrique Cardoso, em um de seus inumeráveis momentos de excepcional infelicidade, anunciou o fim da “era Vargas”, prometendo realizar o que os militares não haviam logrado em 20 anos de ditadura. Também não conseguiu. Mas a direita é renitente. O projeto, agora, é varrer a “era Lula”, preferentemente destruindo o político Lula, ainda que seja ao preço de destruir a democracia, para poder destruir o que ele representa, e representou a frustrada experiência de João Goulart, donde a sentença de morte executada no dia 1º de abril de 1964: a emergência das massas.


Mas, lamentavelmente, não é só isso, pois é inesgotável o poço de preconceitos de nossas elites.


A Presidência da República foi sempre um posto reservado “aos mais iguais”, os marechais, os generais, os grandes fazendeiros ou seus representantes, os doutores. Mas eis que uma disfunção sistêmica permite a eleição de um outsider: um operário, um líder sindical, de sobrenome Silva, sem passagem pela academia, expulso pela seca do rincão mais profundo e pobre do sertão nordestino. E… escandalizam-se os repórteres, um monoglota. Esse intruso, além de eleger-se, se reelege, e, suprema humilhação, elege sua sucessora. Nada obstante toda a resistência que provoca, Lula pode retornar ao poder – este o grande temor da direita brasileira –, se não fisicamente, muito provavelmente mediante um governo que seja a continuidade do seu.


Nesse ponto se dão as mãos o reacionarismo da grande imprensa e a degenerescência cultural de grande parte da classe-média brasileira: ambas desprezam o povo, nosso povo, o homem comum das ruas, mestiço, trabalhador, a quem negam as qualidades de pioneiro e construtor. Por isso, a elite brasileira quer ser branca, fisicamente europeia e culturalmente norte-americana; depois de sonhar com Londres e Paris, construiu como meta de vida passear na Disneylândia. Para essa elite, para essa classe-média, para essa imprensa é insuportável a vitória do homem do povo, de um “Zé da Silva”. Pois foi um Silva, nordestino (ainda mais um nordestino!) expulso de sua terra pela inclemência do clima, que consertou o Brasil e refez a obra, a desastrada obra de desconstituição do País, encetada pelo “príncipe” dos sociólogos brasileiros, professor titular da orgulhosa USP.


É preciso, pois, demolir um sistema político que permite a eleição de um Lula.


O ponto de partida é a destruição da política, depois da desmoralização dos políticos e dos partidos. Como sabemos que é impossível sustentar uma democracia sem políticos e sem partidos políticos…


Esta operação está em curso.


Nem mesmo os néscios de carteirinha supõem que a atual campanha da grande imprensa tem por objeto a defesa dos interesses de nosso povo ou de nosso país. Senão a desmoralização da política


No Brasil, a liberdade de imprensa, que precisa ser a mais ampla possível, limita-se à liberdade, sem responsabilidade, das grandes empresas de comunicação, que expressam o pensamento único, não apenas em seus editoriais (que ninguém lê), mas agora quase principalmente no noticiário, seja nacional seja internacional (repertório das grandes agências), nas reportagens e no pensamento de seus colunistas e colaboradores. Estes são escolhidos ou por partilharem do pensamento patrão, ou por a ele se haverem adaptado para serem colunistas. E nesta hipótese, serviçais, procuram ser mais realistas do que o próprio rei.


Não sejamos injustos, porém, atribuindo esse discurso único e a cantilena reacionária exclusivamente ao mando dos interesses do baronato da grande imprensa: ela é alimentada, cevada, por uma geração de jornalistas e repórteres fiel a essa forma unilateral de ver o mundo. Para essa gente a defesa dos interesses do país é um arcaísmo, a especulação financeira um sinal de modernismo, a concentração de renda o caminho do desenvolvimento, a política, um entrave, a democracia, um “detalhe”.


Um de seus subprodutos é o denuncismo gratuito, irresponsável, a acusação que primeiro se faz, para depois perquirir a prova. O denunciado é condenado já pela simples denúncia, sem possibilidade de reparação pública. Se amanhã a acusação não se comprova, azar.


Nos recentes tempos da recente ditadura seus opositores eram, primeiro demitidos, presos, torturados e muitas vezes “desaparecidos”, para depois serem processados e em alguns casos até “absolvidos”. Vencido o terrorismo militar, os políticos são expostos à execração da opinião pública, eviscerados em sua intimidade política, e ao fim destruídos eleitoralmente, depois de assassinados moralmente, culpados ou não. A regra é a mesma: primeiro a pena, depois o julgamento.


Se, por um lado, é plenamente respeitada e garantida a liberdade de imprensa, por qualquer de seus meios, falta ao povo a liberdade de informação ou o direito à informação isenta. Faltam-nos meios de obter outras visões da mesma realidade, de uma análise crítica das questões nacionais e internacionais, e qualquer tentativa de alterar o lamentável quadro vigente é, de forma alarmante, noticiada pelas empresas de comunicação como ameaça à liberdade de imprensa.


Ainda sob os efeitos das vitórias de Lula, alcançadas sob o tiroteio implacável de uma imprensa unanimemente opositora, os partidos de esquerda tendem a subestimar o papel ideologicamente corrosivo exercido pela grande imprensa – rádios AM, televisão, jornais e revistas — exercem sobre as cabeças e mentes dos brasileiros.


*Roberto Amaral é cientista político, advogado e escritor. Foi ministro de Ciência e Tecnologia no primeiro governo Lula e diretor-geral da Binacional Alcântara Cyclone Space (ACS). Atualmente, é membro do Conselho de Administração do BNDES, conselheiro da Itaipu Binacional, secretário-geral da Coordenação Socialista Latino-americana (CSL) e primeiro vice-presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB)

Nasa cria mais preciso mapa já feito da superfície da Lua


Na escala de medidas do mapa, um pixel da imagem equivale à área de dois campos de futebol



A Nasa, agência espacial americana, divulgou o mais preciso mapa da superfície da Lua já feito. O mapa foi produzido usando informações enviadas pela nave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO, ou Orbitador de Reconhecimento Lunar, em português), lançada em junho de 2009.

As imagens revelam depressões e elevações em quase toda a Lua. Um pixel no mapa representa uma área praticamente igual a dois campos de futebol. "Nossa nova visão topográfica da Lua fornece os dados que os cientistas lunares esperavam desde a era das missões Apollo", disse Mark Robinson, cientista-chefe da câmera da LRO.

Com o mapa, segundo Robinson, é possível determinar os graus de inclinação de todos os principais terrenos geológicos da Lua em uma escala de 100 m, além de determinar como a crosta lunar foi deformada, entender melhor a mecânica das crateras geradas por impactos e planejar futuras missões à Lua, tripuladas ou não.

Dois instrumentos foram usados para produzir o mapa: a câmera com lente grande-angular e um altímetro a laser. A nave LRO foi lançada à órbita lunar carregando seis instrumentos projetados para coletar informações detalhadas sobre o ambiente do satélite natural da Terra.



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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um em cada cinco cursos superiores no país é reprovado



Dos 4.143 mil cursos avaliados em 2010 pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 594 não atingiram resultado satisfatório, com nota 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que varia em uma escala de 1 a 5. Entre os cursos avaliados, 1.115 ficaram sem conceito porque não tinham um número mínimo de estudantes concluindo o curso.

Considerando apenas as graduações que obtiveram CPC, as com nota baixa representam 20% do total. Os cursos com CPC 4 ou 5 são considerado bons e os com nota 3, satisfatórios. Cerca de 80% tiveram resultado entre 3 e 5 e só 58 cursos podem ser considerados de excelência, com CPC máximo (5). O conceito leva em consideração, além dos resultados do Enade, a infraestrutura da escola, o corpo de professores e o projeto pedagógico.

O Ministério da Educação (MEC) vai cortar vagas de todos os cursos que obtiveram CPC 1 ou 2 em 2010. A previsão é que 50 mil vagas sejam cortadas em diferentes áreas até o fim de 2011. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) baliza a expansão das vagas da educação superior no país porque prevê medidas de correção dos problemas para as instituições e cursos com baixos resultados.

“Para quem está fora dos parâmetros de qualidade, o Sinaes estabeleceu os termos que os trazem para a qualidade. Queremos que o sistema continue em expansão, mas com um freio naqueles cursos que estão com problema”, disse o ministro. Ele informou que cerca de 95% dos cursos de medicina que passaram pelo processo de supervisão do MEC por apresentar CPC instaisfatório em anos anteriores melhoraram o desempenho em 2010.

Entre os 19 cursos com CPC 1, quatro são oferecidos por universidades estaduais e o restante, por instituições de ensino privadas.


Agência Brasil

Espanha investiga empresa sobre uso de chips para controlar funcionários


O Ministério do Trabalho da Espanha está investigando acusações de que uma empresa estaria usando microchips instalados nos celulares de seus funcionários para saber quanto tempo eles ficam parados durante o serviço.

Segundo a denúncia, apresentada por empregados da companhia de elevadores Schindler-Catalunha e pelo sindicato regional, o chip emite um sinal que dispara um alarme em uma central quando detecta falta de movimento do trabalhador por um período de dez minutos.

O microchip, batizado de “acelerômetro”, é acoplado no celular e funciona com um sensor. O telefone deve estar em um bolso, cinto ou em qualquer parte junto ao corpo para identificar os movimentos.

Além de fazer soar um alarme após dez minutos de paralisação, o sistema também informa, graças a um GPS, onde o trabalhador se encontra em tempo real durante as horas de atividade.
O sistema de microchips começou a funcionar em abril passado, mas a queixa foi apresentada oficialmente há algumas semanas pela União Sindical Operária da Catalunha (USOC) e pelo comitê sindical da filial da Schindler ao Ministério do Trabalho e à Secretaria de Trabalho do governo regional. A secretaria deu razão aos funcionários e ordenou a retirada dos chips, por considerá-los uma forma de controle.

'Segurança'
A Schindler não emitiu nota à imprensa. A assessoria de comunicação da filial espanhola informou à BBC Brasil que recorreu da ordem da Secretaria de Trabalho do Governo da Catalunha, afirmando que o sistema “é um mecanismo de proteção e não de controle aos trabalhadores”.

“O acelerômetro é um mecanismo de segurança. Se um operário de manutenção sofre um desmaio, perda de consciência ou qualquer problema, o alarme atua como grande ajuda para os técnicos”, disse o diretor de Relações Trabalhistas da Schindler-Catalunha, Juan Carlos Fernández, à imprensa espanhola.

Mas os funcionários e a USOC não aceitam essa explicação. Em nota à imprensa, o advogado da União Sindical, Luis Méndez, disse que o objetivo da companhia é “controlar os trabalhadores através de um dos piores métodos já vistos, como se estivéssemos em séculos passados”.

Segundo o comunicado, a maioria dos trabalhadores que assinaram a denúncia é responsável por inspeções de elevadores e peças nos escritórios e residências dos clientes. Por isso, eles seriam os mais controlados para trabalhar sob pressão e com velocidade. Isso justificaria também a inclusão do GPS que indica onde está o funcionário em cada instante, na opinião do advogado.

“O dispositivo não é um mecanismo de segurança ou de proteção individual porque não está inserido num plano de avaliação de riscos e resgates de acidentes de trabalho. É um claro exemplo de método de controle e pressão sob os trabalhadores”, diz a nota.

A União Sindical afirmou ainda que o Ministério de Trabalho já emitiu uma nota de infração à empresa, pedindo a retirada dos microchips dos celulares. O ministério confirmou à BBC Brasil a denúncia e a inspeção, mas respondeu que só haverá pronunciamento oficial quando houver resolução do caso.


Comentário do Aurelio:
Mais uma empresa abusando de sua autoridade no dito "Primeiro Mundo". A desculpa da "segurança" não cola.

Globais gravam vídeo de protesto contra Belo Monte

Artistas globais gravaram um vídeo de protesto contra a construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA). No vídeo, atores como Juliana Paes, Cissa Guimarães, Eriberto Leão, Bruno Mazzeo, Marcos Palmeira e Maitê Proença, entre outros, questionam a viabilidade da usina.

Confira o vídeo:



Eles participam de um movimento chamado "Gota D'Água", que se propõe a "mostrar que o bem é um bom negócio e envolver a sociedade brasileira na discussão de grandes causas que impactam o nosso país".

"A primeira campanha do movimento discute o planejamento energético do país pela análise do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, a mais polêmica obra do PAC. O braço técnico desta campanha é formado por especialistas ligados a duas organizações de reconhecida importância para a causa: 'Movimento Xingu Vivo Para Sempre' e o 'Movimento Humanos Direitos'", informa nota no site do movimento.

A obra de Belo Monte tem custo estimado em R$ 26 bilhões. Uma das críticas à nova hidrelétrica é que ela não irá operar na capacidade máxima, visto que, durante o período de seca, a baixa vazão do rio Xingu irá obrigar a redução na geração de energia.

Além disso, duas terras indígenas --Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu-- ficam no trecho do rio Xingu que terá sua vazão reduzida por causa da barragem. Como os índios dependem do rio para alimentação e transporte, o modo de vida tradicional dessas populações está ameaçado pela usina.

Fonte

Comentário do Celso:
O Brasil é um dos poucos países do mundos que tem sua matriz energética principalmente baseada em recursos hidroelétricos cuja geração não é poluente, conforme ilustrado abaixo:



Pode-se verificar que quase 76% da energia gerada em nosso país vem de usinas hidroelétricas e, se somarmos as energias de origem nuclear, biomassa e eólica (todas não emissoras de poluentes) esse valor ultrapassa os 83%.

Devido a nossa imensa área e aos nossos rios de grande volume d'água somos o país com o maior recurso hidroelétrico mundo, mas ainda ficamos atrás do Canadá e dos Estados Unidos em volume de geração, mas esse fato será revertido em alguns anos pois somos uma economia com forte crescimento e, portanto, ávida de energia.

A geração de energia elétrica dá-se sem poluição, não há emissão de dióxido de carbono (CO2) e o único incoveniente é a grande área ocupada pelo lago que as usinas requerem, fato esse de importância diminuída pela extensão de nosso país.

A principal alternativa às usinas hidroelétricas é a geração por fusão nuclear, a qual também requer grandes volumes de água, é cara por causa dos materias empregados na sua construção segura e por causa dos custos de sua matéria prima e seu principal problema é o destino seguro do material radioativo que gera.

A energia elétrica produzida por painéis solares ainda é muito cara, ineficiente pois gera poquissima potência por unidade. Já a energia eólica depende exclusivamente dos ventos mas os geradores são custosos, empregam materias derivados de petróleo na construção de suas pás, requerem mantenção constante, necessitam de grandes áreas para gerar pouca energia a qual não é constante por causa justamente dos ventos e geram um barulho ensudecedor; produzem sons na faixa audível e no infrassom, causando grandes danos a humanos e animais.

Não vou me alongar mais  com considerações técnicas mesmo porque o vídeo dessa "campanha" me deu muito medo, tive pavor indescritível ao imaginar os seios que a Maitê Proença ameaçou mostrar. Fui poupado desse pesadelo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ex-primeira-dama corta cabelo e barba de Lula








A ex-primeira-dama Marisa Letícia cortou o cabelo e raspou a barba do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faz tratamento contra o câncer de laringe.

A informação é do Instituto Lula, que divulgou fotos do ex-presidente nesta quarta-feira (16). Lula, que tem a barba como sua marca registrada, ficou careca e deixou só o bigode.


Toda nossa força ao nosso querido ex-presidente Lula, pois a luta contra o câncer é difícil, embora possível de se vencer!