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sábado, 30 de junho de 2012
Botafogo contrata Seedorf
Seedorf é jogador do Botafogo. Depois de muita espera, o astro deu a resposta positiva neste sábado e a diretoria já prepara uma grande festa que será no dia 7 ou 10 de julho. O meia será o maestro da companhia alvinegra pelos próximos dois anos.
O Botafogo mantém contato desde abril com o jogador e venceu a concorrência de clubes chineses e dos Estados Unidos. O departamento de marketing planeja uma grande ação para explorar a imagem do meia neste período.
Lancenet
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Aparelho ajuda a 'escrever' com a mente
Demora e dá um bocado de trabalho, mas aparelhos de ressonância magnética já podem ser empregados para "conversar" usando apenas a força do pensamento.
A tecnologia, descrita por pesquisadores da Holanda e da Alemanha em artigo na revista científica "Current Biology", usa padrões cerebrais específicos para codificar cada uma das letras do alfabeto e mais uma "tecla de espaço" mental.
Dessa forma, usando apenas sua atividade cerebral, voluntários saudáveis na faixa dos 30 anos conseguiram formar palavras e responder perguntas dos cientistas.
Trata-se de uma forma extremamente incômoda e lenta de "telepatia". Mas a técnica tem chance de virar uma importante ferramenta para que pessoas totalmente incapazes de se mexer voltem a se comunicar com o mundo.
Esse problema, conhecido como "síndrome de locked-in" (do inglês "trancado dentro de si mesmo"), é um dos mais aterrorizantes problemas neurológicos.
Por conta de um derrame que afeta as funções motoras, por exemplo, a pessoa tem sua consciência e inteligência preservadas, mas simplesmente não consegue se mexer.
Algumas dessas pessoas têm movimentos residuais, como o dos olhos, que podem ser usados na comunicação, mas em alguns casos nem isso é possível.
No caso de pacientes em situação ainda mais grave, em estado aparentemente vegetativo, o método poderia até ajudar a determinar se, afinal de contas, eles possuem algum grau de consciência.
O sistema criado pela equipe de Bettina Sorger, da Universidade de Maastricht, não é simplesmente uma leitura da letra A quando a pessoa "pensa num A", digamos.
Como não existem medições confiáveis sobre como as letras seriam representadas na atividade cerebral vista pela ressonância magnética, os cientistas precisaram criar um código, baseado em "tarefas" mentais, que correspondiam a certos grupos de letras.
Havia três tipos de tarefas: imaginar um movimento, fazer um cálculo mental ou "falar" consigo mesmo.
A pessoa, além disso, tinha de escolher entre três durações dessa "ação" mental (10, 20 ou 30 segundos) e três tempos de atraso para colocá-la em prática (nenhum atraso, 10 ou 20 segundos).
MÚLTIPLOS DE TRÊS
A combinação de todos esses tipos de variante -- três vezes três vezes três, perfazendo 27 -- chega a um conjunto de 26 letras mais a "tecla de espaço", permitindo a formação de qualquer palavra.
Em laboratório, os voluntários conseguiram responder a perguntas simples dos pesquisadores, como "Onde você passou as suas férias?" ou "Qual é o seu hobby?".
Por enquanto, o processo é de uma lentidão excruciante: em torno de 50 segundos por letra, com taxa de acerto de 82%. Métodos usando eletroencefalograma conseguem resultados com mais rapidez, mas exigem certo grau de treinamento, e os pacientes às vezes não pegam o jeito da coisa. Embora trabalhoso, o
método da ressonância é menos difícil e tem potencial para ficar mais rápido.
Por enquanto, não há perigo algum de que a tecnologia seja empregada para bisbilhotar os pensamentos de outra pessoa sem permissão, escrevem os autores.
"É importante salientar que apenas a ativação cerebral gerada intencionalmente foi empregada para decodificar as letras." Ah, bom.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Terapia genética suprime o desejo por cigarro
Esqueça os chicletes, patches e outros recursos para saciar o organismo com nicotina: a terapia genética pode suprimir o desejo por cigarro impedindo a nicotina de chegar ao cérebro.
Um grupo de pesquisadores coordenado por Ronald Crystal, do Weill Cornell Medical College, em Nova York, selecionou em um rato o anticorpo mais forte contra a nicotina e isolou o gene que o produzia. Esse gene foi então colocado em um vírus carreador adenoassociado, recurso amplamente usado em terapia genética. Quando os pesquisadores injetaram o vírus em um camundongo viciado em nicotina, o fígado do roedor começou a produzir os anticorpos que foram jogados na corrente sanguínea. Esses anticorpos bloquearam 83% da nicotina antes que ela chegasse ao cérebro. Sem a droga, o comportamento do roedor continuou igual, assim como suas funções cardíacas. Dezoito semanas depois, o fígado do camundongo continuou produzindo os anticorpos, o que sugere que a terapia pode ter efeitos a longo prazo.
Até agora, o uso do vírus carreador tem sido testado clinicamente em HIV positivos e pessoas com câncer em estágio terminal. A vacina, se testada em humanos (as pesquisas devem começar em dois anos) e aprovada, poderá ser usada inclusive em crianças para prevenir contra o vício de cigarro. O estudo foi publicado na “Science Translational Medicine”.
Jornal O Globo
Cientistas criam partículas que permitem ficar vivo sem respirar
Isto parece ter saído de um filme de ficção científica: pesquisadores criaram micropartículas que podem ser injetadas direto na corrente sanguínea, para oxigenar seu corpo mesmo que você não possa mais respirar. Este é um dos melhores avanços médicos dos últimos anos, e pode salvar vidas.
Uma equipe do Boston Children’s Hospital desenvolveu as micropartículas, que vão permitir a pessoas com insuficiência respiratória continuarem vivas por 15 a 30 minutos. É tempo o bastante para médicos e a equipe de emergência agirem sem que o paciente corra risco de ataque cardíaco ou danos cerebrais permanentes.
A solução já havia sido testada em animais com falência pulmonar. Quando os médicos injetaram este líquido nas veias do paciente, ele restaurou o oxigênio no sangue a níveis quase normais, dado a eles preciosos minutos adicionais de vida.
Partículas de gordura e oxigênio
As partículas são compostas de gás oxigênio embolsado em uma camada de lipídios, um tipo de molécula que geralmente armazena energia, ou serve de componente para a membrana celular. Lipídios podem ser triglicérides, vitaminas (como A e D) ou – como neste caso – gordura.
Estas partículas gordurosas de oxigênio têm 2 a 4 micrômetros de diâmetro. Elas ficam suspensas em uma solução líquida que pode ser facilmente levada e usada por paramédicos, equipes de emergência e de UTI. Este elixir leva “de três a quatro vezes o conteúdo de oxigênio em nossos próprios glóbulos vermelhos”.
Ideias semelhantes não deram certo antes porque causavam embolia: ou seja, as partículas bloqueavam os vasos sanguíneos, em vez de levar oxigênio pelo corpo. De acordo com John Kheir, médico no Departamento de Cardiologia do Boston Children’s Hospital, eles resolveram o problema usando partículas deformáveis, em vez de bolhas:
Nós resolvemos o problema empacotando o gás em partículas pequenas e deformáveis. Elas aumentam dramaticamente a superfície para troca de gás, e são capazes de passar por capilares onde o gás livre iria ficar preso.
Kheir teve a ideia de uma solução injetada de oxigênio depois de tratar uma garotinha em 2006. Devido a uma hemorragia pulmonar causada por pneumonia, a menina sofreu danos cerebrais graves que acabaram levando à sua morte, antes mesmo que a equipe médica pudesse colocá-la em uma máquina coração-pulmão, que oxigena o sangue e o bombeia de forma temporária.
Pouco tempo depois, Kheir reuniu uma equipe de engenheiros químicos, cientistas de partículas e médicos para trabalhar na ideia, que teve resultados promissores desde o início:
Alguns dos experimentos mais convincentes foram os primeiros. Nós tiramos o sangue uns dos outros, misturamos em um tubo de ensaio com as micropartículas, e vimos o sangue azul [não-oxigenado] se transformar imediatamente em vermelho, bem na frente de nossos olhos.
Parece magia, mas era só o início do que, após anos de investigação, se tornou este líquido que devolve a vida – mesmo que por alguns minutos. [ScienceDaily]
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Após polêmica, Facebook tira do ar a função de achar amigos próximos
Tão discreta quanto a chegada da função “Encontre amigos próximos” no aplicativo móvel doFacebook foi a sua retirada do ar. Após acusação da empresa americana FriendThem, que afirma que a rede social teria roubado sua ideia para implantação do recurso de localização, a companhia de Mark Zuckerberg, aparentemente com medo de sofrer um processo, desativou a função poucos dias após seu lançamento.
O serviço que localizava amigos próximos por meio da geolocalização dos smartphones foi lançado na atualização do app do Facebook liberada no domingo (24). Porém, um e-mail de Chales Sankowich, CEO da FriendThem, enviado ao site The Next Webna última segunda-feira (25) garantiu que a função é uma cópia, já que ela teria sido criada pela sua companhia há dois anos, e apresentada ao Facebook em fevereiro. Coincidentemente, alguns meses depois o Facebook compraria uma empresa especializada em localização de contatos chamada Glancee, o que culminou no lançamento do "Encontre amigos próximos".
Um porta-voz do Facebook não quis comentar a retirada da função, mas em um comunicado anterior a empresa afirmou que aquela “não era uma liberação formal do recurso, e sim alguns engenheiros testando o novo produto”. De qualquer forma, a FriendThem já confirmou que está procurando sua equipe de advogados para decidir o problema na justiça.
Techtudo
terça-feira, 26 de junho de 2012
Justiça obriga supermercados a voltarem a distribuir sacolas em SP
A decisão é uma consequência da ação civil pública movida pela Associação Civil SOS Consumidor. A associação contesta a decisão da Associação Paulista de Supermercados (APAS). A Apas quer manter o veto às sacolinhas plásticas e propor reajustes no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que foi derrubado na semana passada pelo Conselho Superior do Ministério Público.
A sentença, proferida por uma juíza da primeira instância, pode ser contestada com recurso. O G1 busca contato com a Associação Paulista de Supermercados (APAS), mas não obteve retorno.
Decisão da juíza
Na decisão, a a juíza Cynthia Torres afirma que entregar embalagens é prática comum. “É notório que a prática comercial costumeira é do fornecimento do lojista de embalagem para que o consumidor leve consigo as mercadorias que adquire, isso ocorrendo em lojas de diversos ramos de atividade”, afirmou na decisão.
A juíza ainda questiona o posicionamento dos supermercados em suas contrapartidas ao fim das sacolinhas. "A solução, portanto, nitidamente onera desproporcionalmente o consumidor. E diga-se de passagem que, não tendo os supermercados adotado qualquer providência para substituir as várias embalagens de plástico que internamente utilizam (lá estão os saquinhos de plástico para separar itens vendidos a granel, como frutas, e levá-los a pesar), não trataram mesmo de implementar adequadamente iniciativa de preservação ambiental, chamando a atenção que a parte que oneraria com exclusividade o fornecedor tenha sido justamente a omitida", escreveu a juíza na sentença.
Entenda o acordo
O acordo que previa o fim da distribuição de sacolinhas plásticas em São Paulo foi derrubado na terça-feira (19) pelo Ministério Público, mas as sacolinhas plásticas não voltaram a ser distribuídas imediatamente. A Apas havia informado que iria manter o veto às sacolinhas e apresentar ajustes no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em reunião com a Fundação Procon.
Os consumidores que se sentirem prejudicados pela falta das embalagens devem a procurar o Procon, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo. Os supermercados alegam não existir lei específica que obrigue a entrega de embalagem para compras, mas a OAB argumenta que o Código de Defesa do Consumidor prevê que os estabelecimentos prestem serviços "adequados".
Antes da decisão da Justiça, a Fundação Procon informou que iria analisar com o Ministério Público o novo documento elaborado pela Apas com uma alternativa às sacolinhas. Caso a proposta não fosse adequada, “os supermercados deverão oferecer uma alternativa ao consumidor” para levar as compras. Até esta segunda-feira, não havia sido realizada a reunião entre Apas, Procon e MP para avaliar um novo acordo.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Visita ao Camarote da Brahma no Engenhão
Estive, à convite da Brahma, no Camarote da mesma no Engenhão, no jogo Botafogo 1 x 2 Ponte Preta.. Apesar do resultado não ter sido como eu esperava, foi uma grande satisfação ver o grande Jairzinho, Campeão da Copa de 1970 no México.
sábado, 23 de junho de 2012
Mais duas mortes: trabalhador é descartável no metrô de SP?
Antônio José Alves Ribeiro e José Exerei Oliveira Silva foram esmagados, nesta sexta (23), por um guindaste que despencou nas obras da futura estação Eucaliptos na expansão da linha 5-lilás do metrô, em Moema – bairro da capital paulista. O acidente poderia ter sido pior, uma vez que dezenas de trabalhadores estavam no local. Com eles, já são 12 mortos, nos últimos anos, nas obras do metrô de São Paulo.
De acordo com Eduardo Geraque, da Folha de S. Paulo, o metrô informou que vai apurar as causas do acidente e dar assistência às famílias, mas isso não vai comprometer o cronograma de entrega, no segundo semestre de 2015. Neste trecho, a responsabilidade pela construção é das empresas Heleno & Fonseca, Triunfo e Iesa.
Em janeiro de 2007, sete pessoas morreram após serem engolidas por uma cratera aberta no locam onde hoje fica a estação Pinheros da linha 4 do metrô de São Paulo. O consórcio Via Amarela (Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Alston) chegou a culpar a natureza, o terreno, as chuvas, rochas gigantes, o Imponderável da Silva, enfim, grandes forças malignas do universo contra as quais He-Man e She-Ha lutavam, pela tragédia.
Em um momento em que paulistanos (pelo menos parte de seus moradores conectados a redes sociais) voltam as atenções para o metrô e protestam por um transporte coletivo de qualidade, o poder público se esforça para continuar demonstrando que o desenvolvimento urbano tem que ser feito na base do suor e sangue alheio. Nenhum benefício trazido à população é capaz de justificar a morte de trabalhadores e de outras pessoas inocentes causada por processos mal conduzidos, aliados à pressa e à pressão por economia de recursos.
A linha 4-amarela, sob a responsabilidade da iniciativa privada, colecionou cadáveres. Além dos sete já citados, em outubro de 2006, um operário morreu soterrado após um túnel de 25 metros de profundidade na futura estação Oscar Freire desabar. Os responsáveis pela obra, na época, negaram-se a dar qualquer justificativa. Em fevereiro do ano passado, um engenheiro de um empreiteira terceirizada morreu eletrocutado com uma descarga de 20 mil volts enquanto trabalhava nas obras da linha 4. O Metrô informou que, “por intermédio do Consórcio Via Amarela, tomará todas as providências cabíveis e dará todo o apoio necessário à família”. Tipo: “foi mal aê”.
Um operário morreu no dia 13 de dezembro de 2011 nas obras de expansão da linha 2-verde, que hoje liga os bairros de Vila Prudente e Vila Madalena, quando uma barra de metal de quase uma tonelada caiu de um guindaste e o atingiu próximo na zona Leste. A empresa Galvão Engenharia, falou em “fatalidade”.
Na hora de inaugurar uma estação de metrô, políticos sorriem muito branco. Mas na hora de encontrar responsáveis por óbitos, de discutir obras apressadas ou mal feitas, todos desaparecem rapidamente, feito os ratinhos que vivem nos túneis de trem. Ou dão sorrisos amarelos ao lançar a frase-mor da enrolação no Brasil: “uma comissão será criada para analisar o ocorrido”. Traduzindo: “ei, fala com minha mãozinha, fala”.
E como trabalhador procurando emprego tem aos montes, continua sendo matéria-prima descartável. Morre um, tem logo outro para assumir o lugar.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Repórter Record denuncia gastos da prefeitura de São José dos Campos com animais no Pinheirinho
O dinheiro foi mal gasto, muitos cães morreram em circunstâncias misteriosas e tantos outros desapareceram. É urgente uma atitude do Ministério Público.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Maluf e a ditadura militar
Paulo Maluf foi prefeito de São Paulo durante a fase mais grave da repressão. Nomeado por influência direta do governo militar, ordenou a construção do cemitério de Perus, projetado especialmente para indigentes e que tinha quadras marcadas especificamente para os “terroristas”.
O projeto original do cemitério previa um crematório, mas a prefeitura desistiu após a empresa contratada ter estranhado o plano, que não previa um hall para orações, por exemplo.
A prefeitura chegou a fazer gestões visando mudar a legislação para cremação, para dispensar a autorização da família para o procedimento, possibilitando a cremação de indigentes, mas não teve sucesso.
Fonte: Conversa Afiada
Foto de Lula e Maluf provocou repulsa, afirma Erundina
A deputada Luiza Erundina (PSB) afirmou nessa terça-feira, 19, que a foto em que Lula e Fernando Haddad aparecem ao lado de Paulo Maluf nos jardins da casa do deputado do PP em São Paulo "provocou repulsa". "Fui bombardeada nas redes sociais", afirmou a deputada federal, ao comentar decisão de não aceitar mais ser vice do petista na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
O Estado de SP
A foto do ex-presidente Lula com o deputado Paulo Maluf nos jardins pesou na decisão?
A aliança com esse quadro sistema político exaurido que está aí é norma mesmo quando não há identidade ideológica. Mas a foto provocou repulsa, uma reação em cadeia. Fui bombardeada nas redes sociais.
Lula agiu mal ao fazer o gesto de visitar o ex-prefeito Maluf em sua casa?
O gesto de Lula foi ruim. Nós que temos história de militância temos responsabilidade de qualificar o processo eleitoral, temos que ter um cuidado para não estragarmos a prática política.
O que a senhora quis sinalizar com a sua saída da chapa?
Engrandecer este homem no momento em que queremos passar a limpo o regime militar, o regime da ditadura, não dá, não dá. O Maluf atuou na ditadura e quando eu fui prefeita, 22 anos atrás, encontrei uma vala clandestina no cemitério de Perus, com 1049 corpos, sendo cinco corpos de desaparecidos políticos... Subir no palanque com ele, não vou.
Não dava para permanecer na chapa...
Não permanecer na chapa é não aceitar a lógica política do vale-tudo que predomina no país todo. Isso só se resolve com reforma política, mas política tem um simbolismo. Eu faço política com uma preocupação de ordem pedagógica. Tanto podemos educar como deseducar. Nós da geração que está passando não podemos aceitar práticas políticas condenáveis que afastem a juventude do processo político.
A senhora acha que o PT trocou sua presença na vice-prefeitura por um 1m35s de tempo de TV na eleição municipal?
O Haddad vinha me procurando, me ligou, fez apelos para eu ficar na chapa. Mas atualmente há de fato uma supervalorização do marketing político eleitoral, do tempo de TV. Isso é desproporcional. O marketing é um fator importante, mas não é determinante. O Maluf traz 1m35s de tempo de TV, mas não tem contribuição a dar.
Fora da chapa, a senhora vai ter uma atuação de mesmo peso na campanha do petista?
Claro que não. Não terei a mesma presença, mas vou me dedicar a campanha. Eu aderi ao projeto, porque o Haddad é o melhor candidato e a proposta dele é viável para termos um governo interessante na cidade de São Paulo.
A Farsa Global do Ricardo Felício
Crítica ao discurso contraproducente do professor da geografia da USP, Dr. Ricardo Augusto Felício, que afirma que não existe aquecimento global:
terça-feira, 19 de junho de 2012
Haddad, Maluf e o PT
Nestes recortes de jornal de época, vemos o que Lula já falou sobre Maluf e vice-versa. Sob o argumento da campanha em si, pode ser dito que com a aliança malufista, Haddad terá ao seu lado muitos candidatos a vereador que farão campanha para ele, além de mais tempo de TV.
Mas e o que simboliza tudo isso?
Pode ser utópico, mas espero ainda ver novamente acordos políticos baseados em bandeiras históricas em comum e coerência, sem serem necessárias alianças ilógicas.
Lula precisou se aliar ao Collor, ao Sarney e agora ao Paulo Maluf. Soa estranho.
Abaixo as alianças como estes nomes tão espúrios.
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