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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Crítica do filme "Interestelar"


Christopher Nolan é um cineasta bastante meticuloso e faz questão de manter algumas regras em seus filmes. Gosta de planos de cena fechados, não usa chroma-key, dentre outros.
 Interestelar é uma ficção científica bastante purista, que ao mesmo tempo usa conceitos da física bastante reais e outras coisas bem questionáveis.

Em um futuro de data não definida, uma praga dizima boa parte das plantações, fazendo com que uma grande quantidade de pó caia sobre a Terra. Com a prioridade de se produzir alimentos, a NASA opera na clandestinidade, sendo até as missões à Lua ensinadas nas escolas como uma grande "farsa" (e o pior é que tem gente que acredita nisso, fora do cinema).
Neste cenário, o ex-piloto e engenheiro Cooper (Matthew McConaughey) leva uma vida pacata de fazendeiro, quando sua filha Murph percebe que um "fantasma" lhe passa coordenadas de localização, as quais levam ambos à secreta nova sede da agência espacial norte-americana.

Lá, o professor Bran (Michael Caine) explica que há um buraco-de-minhoca (uma passagem interdimensional) para outro universo, próximo ao planeta Júpiter. Anos antes dos acontecimentos do filme, uma missão com 12 astronautas foi enviada para investigar 12 planetas, averiguando-se então qual seria o melhor para enviar a humanidade, fugindo assim da Terra e seus problemas, a missão Lazarus. Há então um dilema: É possível levar todas as pessoas do mundo ao espaço ou é necessário um plano para recolonizar os planetas apenas com bebês, a longo prazo, pensando-se assim apenas na espécie (hipótese que já foi levantada por cientistas de verdade, como pode ser lido aqui)?


O protagonista então precisa escolher entre viajar ao espaço para investigar estes planetas ou ficar na fazenda, com sua família. Claro que ele escolhe a primeira opção.

Muitas concepções científicas do filme são bem fundamentadas, como o conceito de estação espacial apresentado na história, que já foi bastante conjecturado nos anos 1970. O conceito da nave Endurance também é bastante interessante. Além disso, podemos considerar como acerto  a demonstração da teoria da relatividade, quando um personagem que fica em uma nave envelhece (durante 23 anos) e os que descem em um planeta não, pois para eles passaram-se apenas algumas horas.

Várias reviravoltas acontecem na película, com destaque para a companheira de viagem de Cooper, Amelia Brand (Anna Hathaway) e o dr. Mann (Matt Damon), no papel de um dos primeiros exploradores, que encontra ambos em um planeta de gelo.
Não posso também deixar de mencionar os robô Case e Tars, que acompanham os exploradores espaciais. Apesar de não terem formas humanóides (estão mais para blocos de aço) são bastante engraçados e irônicos.


O filme é solucionado com uma série intrincada de paradoxos, que ao mesmo tempo resolve boa parte dos problemas, mas deixa algumas pontas, as quais não contarei aqui para não estragar as surpresas.
Apesar de algumas falhas científicas, a trama diverte e tem uma boa trilha-sonora, composta por Hans Zimmer. Os acertos científicos no filme podem ser creditados ao físico teórico Kip Thorne,que prestou consultoria à produção.

"Interestelar" não chega a ser uma trama que tem tudo para ser um clássico do gênero, mas é um dos melhores dos últimos anos.

Trailer:

sábado, 8 de novembro de 2014

Precisamos de mais usinas nucleares


Já está em discussão a construção de usinas nucleares no nordeste.
Não podemos mais depender das chuvas, com as hidrelétricas e nem das ultrapassadas e poluentes usinas termelétricas.
Precisamos de energia em abundância e constante. Atualmente, o Brasil produz o seu próprio urânio para a usina de Angra 1 (veja aqui).
Nossas usinas nucleares são mais seguras que a de Fukushima, por exemplo (veja aqui).
Espero que a médio e longo prazo o Brasil invista mais nesse tipo de energia.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Senado Federal diz: Intervenção militar para preservar “a lei e a ordem”? Só por determinação da presidente, explica consultor



Nas redes sociais vem sendo compartilhada publicação sobre uma suposta “constitucionalidade de uma intervenção militar para a derrubada dos políticos brasileiros em todas as esferas”. Leitores, temerosos de ver ameaçada a democracia tão duramente conquistada pelos brasileiros, questionaram o Senado: ”é possível uma intervenção militar acontecer dentro da legalidade, se o povo fosse às ruas pedindo isso às Forças Armadas?”

A resposta é: não!

O questionamento foi feito à Consultoria Legislativa do Senado, que encaminhou a seguinte resposta:

"Conforme o Consultor Legislativo, Tarciso Dal Maso Jardim, de fato, há grupos minoritários que propagandeiam a insensata tese de que haja fundamento constitucional para uma intervenção militar no Brasil.

O argumento seria baseado no artigo 142 da Constituição Federal, ao dispor que as Forças Armadas são instituições sob a autoridade suprema do Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Note-se que a autoridade suprema é do Presidente e sob suas ordem as Forças Armadas devem defender a Pátria, como, por exemplo, em resposta a agressão armada estrangeira, e os poderes constitucionais. Por fim, no caso de lei ou da ordem, podem agir se o Executivo, o Judiciário ou o Legislativo requererem.

Lei ou ordem devem ser entendidas como sinônimas de segurança pública (art. 144 da Constituição Federal). Mesmo assim, conforme dispõe o §2º do art. 15 da Lei Complementar nº 97, de 1999, a atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.”


Senado Federal

Crítica do filme "Tim Maia"



Um dos maiores personagens da música brasileira acaba de ser retratado por Mauro Lima. Com alguns toques de ficção, a história é fiel a boa parte de sua vida. Robson Nunes e Babu Santana interpretam o rei do soul e do funk brasileiro, mostrando seus ataques de destempero com bom humor, além de todos os seus trejeitos. O Tim Maia (1942-1998) retratado na película mostra que sem dúvidas ele poderia ter sido musicalmente infinitamente maior do que foi, se não fossem as drogas e os outros problemas de saúde.

Sem dúvidas sua vida já renderia um filme desde o início, enquanto crescia nas ruas do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Sempre superava as adversidades para alcançar seus objetivos. A trama retrata bem uma boa parte a história da música brasileira. Os grandes personagens que cruzaram por ele estão ali. Seu então amibo Roberto Carlos (muito bem interpretado por George Sauma, com todos os seus trejeitos), Erasmo Carlos (Tito Naville), Rita Lee (Renata Guida), Nara Leão (Mallu Magalhães) e Carlos Imperial (interpretado pelo hilário Luís Lobianco, do grupo de vídeos de humor "Porta os Fundos") .
A narrativa da história fica por conta de Fábio (Cauã Reymond), músico que tocou com ele por 30 anos.
Aliás, é bom esclarecer que "Fábio" é um pseudônimo do paraguaio Juan Senon Rolón, mas o personagem também sintetiza outros amigos que passaram por sua vida. Por causa de processos e polêmicas, algumas pessoas ficaram de fora da sua filmografia. O filho de Beto Cajueiro, guitarrista do cantor, criticou o longa (leia aqui).


O roteiro da história é baseado no livro de Nelson Mota "Vale Tudo: O som e a fúria de Tim Maia", mas também bebe da fonte "Até Parece que foi sonho-Meus 30 anos de amizade e trabalho com Tim Maia" de Juan (Fábio).

As músicas do filme são muito bem interpretadas, bem vívidas e as bandas que participam da sonorização da história são perfeitas. A fotografia e a retratação dos anos 60 e 70 também são magistrais.

Problemas com drogas, momentos de genialidade em que ele compunha e gravava, sua fase mística com a "Cultura Racional" e seus entreveiros amorosos estão ali. Geisa, sua mulher, é retratada por Alinne Morais com o nome "Janaína". Essas pequenas adaptações fictícias da história não atrapalham o andamento do trama.
 O triste fim da sua vida também é bem retratado, com o show que ele faria em 1998, com gravação de um especial de fim de ano, com orquestra.


Babu Santana, brilhantemente interpretando o cantor


Tim Maia sem dúvidas foi um grande homem. Polêmico, genial e que marcou seu nome na história da cultura brasileira.

Trailer:







Recomendo também o especial da Globo "Por toda minha vida" sobre Tim Maia, que esclarece alguns pontos menos comentados no filme:






Assista também este show de 1996, na TV Cultura, onde ele aparece bem e muito animado:



domingo, 2 de novembro de 2014

Receita do dia: Torta fácil de calabresa com requeijão

Foto da versão que fizemos aqui em casa.

Ingredientes:

- 3 ovos
- 1 xícara de leite
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 3/4 de xícara de óleo
- 1 colher de sopa de fermento químico
- 4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
- 1 colher de café de sal
- 2 potes de 200g de requeijão
- 2 calabresas grandes
- Opcional: meia cebola picada (se preferir refogar junto com a calabresa)Como fazer:






Dica:
Acrescente seleta de legumes e também orégano.

sábado, 1 de novembro de 2014

TSE critica PSDB e deve rejeitar pedido de auditoria



O pedido de auditoria no segundo turno eleitoral feito pelo PSDB não encontrou eco no Tribunal Superior Eleitoral. Quatro dos sete ministros da Corte já dizem nos bastidores, em observações críticas ao partido de Aécio Neves, que a tendência é de que o pedido seja rejeitado já na sessão da próxima terça-feira (4).

"Não há nada que comprometa" a lisura do processo eleitoral, avaliou o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha.

Na ação levada à Justiça Eleitoral, o PSDB cobra a abertura de um processo para verificar os sistemas de votação e de totalização dos votos, com a criação de uma comissão de especialistas indicados pelos partidos políticos para analisar os dados solicitados à Justiça eleitoral.

Parte dos documentos pedidos pelo partido, como os boletins de urna, é de acesso público na internet. Outros podem ser requisitados pelos partidos, com base nas resoluções do TSE.


A avaliação inicial na Corte é de indignação com o pedido dos tucanos. Noronha chegou a classificar como "prejudicial" à democracia o pedido. Outros ministros usam a expressão "desserviço" e "antidemocrático" para se referir ao pedido, mas destacam que o plenário vai discutir o tema inclusive para "esclarecer" o processo eleitoral à sociedade.



Pela leitura da peça elaborada pelo PSDB e notícias divulgadas, ministros avaliam que não há "nenhum fato concreto" que motive uma autoria.

sábado, 25 de outubro de 2014

Butantã vai testar droga contra o câncer em humanos



O Instituto Butantã entrou na reta final para os testes clínicos - com humanos - de uma nova droga contra o câncer produzida a partir de uma proteína encontrada na saliva do carrapato-estrela (Amblyoma cajennense). Os experimentos feitos com camundongos e coelhos, inteiramente concluídos, mostraram que a proteína levou à regressão de tumores renais, de pâncreas e do tipo melanoma, além de reduzir metástases pulmonares derivadas desses tipos de câncer.

De acordo com a coordenadora do estudo, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, o instituto está esperando autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes clínicos em humanos. "Confirmamos que a proteína ataca e mata as células cancerígenas sem oferecer risco às células saudáveis. Os testes pré-clínicos foram um sucesso e temos tudo pronto para termos um medicamento inovador para tratamento do câncer com menos efeitos colaterais", disse.




Segundo ela, as pesquisas foram iniciadas há cerca de dez anos no Laboratório de Bioquímica e Biofísica. Mas o impulso definitivo aconteceu em 2013, com a construção de uma nova infraestrutura, exclusivamente voltada para o projeto, financiada com recursos de mais de R$ 15 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O instituto conseguiu também parceria com a indústria farmacêutica nacional para realizar os testes. Segundo ela, o modelo de pesquisa e desenvolvimento traçado pelo instituto é um marco para a ciência brasileira. "Graças à expertise do instituto e à estrutura do laboratório, conseguimos produzir a proteína em biorreatores dentro das condições exigidas pelos órgãos reguladores e adiantamos os testes de estabilidade e toxicidade."

Assim, segundo ela, foi possível levar a pesquisa até um estágio tão avançado que a indústria se sentiu confortável para fazer uma formulação e tocar os ensaios pré-clínicos. "Com isso, acredito que conseguimos criar um modelo de desenvolvimento de novos fármacos viável para o País", disse. Transformar as pesquisas feitas na bancada dos laboratórios em produtos disponíveis no mercado, segundo ela, é um notório gargalo para a produção de novos medicamentos.

Saliva de carrapato

De acordo com Ana Marisa, o interesse inicial do laboratório no carrapato-estrela não tinha nenhuma relação com o câncer. Os cientistas queriam entender como a espécie, que se alimenta de sangue de animais, é capaz de impedir sua coagulação. "Analisamos uma série de substâncias na saliva do carrapato e encontramos uma proteína que inibia uma fase importante do processo de coagulação sanguínea. Como é difícil trabalhar diretamente com a saliva do animal, analisamos os genes envolvidos com a expressão dessa proteína e, com técnicas de engenharia genética, expressamos essa proteína em bactérias", afirmou.

Durante os vários testes com a nova molécula - batizada de Amblyomin-X -, os pesquisadores notaram que, além de inibir a coagulação em células de vasos sanguíneos, ela matava células tumorais. "Testamos em culturas e células, em camundongos, depois em coelhos. O resultado era sempre o mesmo: as células normais permaneciam ilesas e as células tumorais morriam", disse.

Utilizando marcadores biológicos, os cientistas acompanharam a trajetória da molécula no organismo dos animais. "Nos animais sem tumores, vemos a molécula dar uma volta e ser excretada. Nos que têm tumor, ela fica estacionada. Isso demonstra a baixa toxicidade da droga", disse Ana Marisa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Info

sábado, 11 de outubro de 2014

Fiocruz critica excessos e despreparo da mídia na cobertura de suspeita de ebola



Pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) criticaram ontem (10) os excessos do tratamento da mídia tradicional a um caso suspeito de ebola no Brasil.

Na edição desta sexta-feira do boletim diário Informe ENSP, o pesquisador e coordenador do programa de pós-graduação em Bioética, Ética Aplica e Saúde Coletiva, Sergio Rego, repreendeu os jornais de grande circulação nacional e as redes de TV por revelarem nome e documentação de um refugiado africano, que não deveria ter seus dados divulgados. "Corremos o risco de, mais uma vez, culpar as vítimas em vez de as protegermos."

O coordenador ainda chamou atenção para o fato de muitas pessoas deixarem de procurar assistência médica com medo de ter suas vidas expostas por jornais e TVs de maneira irresponsável. "A reflexão ética deve fundamentar as decisões tomadas em todas as instâncias de forma responsável para não gerar mais problemas e pânico”, defendeu.

O infectologista e pesquisador da ENSP Fernando Verani apontou o pânico como outra grave consequência para o alarmismo midiático. “Uma situação de pânico poderá prejudicar o trabalho de investigação de contatos, já que possíveis casos suspeitos poderão não se apresentar às estruturas de saúde por receio de isolamento."

E ressaltou ainda que o modo de transmissão do vírus, por meio do contato direto com fluidos corporais, é dificultado e que todas as ações tomadas desde a detecção do possível caso demonstram que o Brasil está preparado para lidar com o ebola.

“A detecção do caso foi em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no interior do Paraná que, seguindo o protocolo, classificou o caso como suspeito e desencadeou todas as ações necessárias.”

Verani ainda alertou para a necessidade de investigação de possíveis contatos que o suspeito tenha estabelecido. "Se rigorosamente seguirmos os protocolos de contenção, não teremos uma epidemia, pelo menos não na magnitude da África Ocidental." E lembrou que a Nigéria e o Senegal, países com estruturas de saúde mais frágeis do que o Brasil, conseguiram conter a transmissão e não houve mais casos secundários.

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), no Rio de Janeiro, para onde o africano foi transferido, viveu hoje um dia atípico, com grande movimentação de jornalistas em todas as suas unidades. Durante boa parte do dia, o africano suspeito de estar contaminado foi assunto nos principais noticiários.

De acordo com a Fiocruz, foram cumpridas rigorosamente todas as determinações do protocolo firmado pelo Ministério da Saúde e referendado por orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

País está preparado para a doença

O vice-diretor de Serviços Clínicos do INI/Fiocruz, José Cerbino Neto, esclareceu que a população deve manter a calma, pois a transmissão somente se dá pelo contato com sangue, órgãos, fluidos corporais ou secreções (fezes, urina, saliva, sêmen, vômito, sangue). Além disso, o vírus apenas torna-se contagioso depois que ocorre o início dos sintomas por parte do doente.

Ele assegurou ainda que todas as estruturas de saúde no país receberam todos os protocolos, mas chamou atenção para a necessidade de monitoramento sobretudo nas periferias de grandes cidades onde haja grupos de populações de imigrantes/refugiados da África.
A doença

Os sintomas da doença são febre súbita, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta, vômitos, diarreia, disfunção hepática, erupção cutânea, insuficiência renal e, em alguns casos, hemorragia tanto interna como externa.

Se nos 21 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas a pessoa esteve em um país onde ocorre a transmissão, passa a ser suspeito e deve ser acompanhado pelos órgãos competentes, que vão adotar medidas para proteção dos profissionais de saúde envolvidos no atendimento ao caso. O período de incubação da doença é de dois a 21 dias.

A confirmação dos casos de ebola é feita por exames laboratoriais específicos e levam 24 horas para apresentar os resultados. No caso do suspeito isolado na Fiocruz, as amostras de sangue foram mandadas para o Instituto Evandro Chagas no Pará.

Para o epidemiologista da ENSP Eduardo Maranhão, nenhum país tem a situação completamente sob controle quanto à infecção pelo ebola, haja vista a confirmação dos casos nos Estados Unidos e Espanha.

Rede Brasil Atual

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Encontrada a cura do câncer? Semente de planta da Austrália consegue destruir tumores em humanos e animais



Cientistas australianos estão animados após encontrarem uma semente de uma planta tropical que teria potencial de curar o câncer.




Os testes inicias com a planta chamada Blushwood encontrou 70% de eficácia. Uma droga experimental a partir de suas sementes mostrou-se poderosa no tratamento de câncer em animais.

Os pesquisadores do QIMR Berghofer Medical Reserach Institute conseguiram isolar a droga EBC-46, transformando-a em uma injeção. A substância leva a rápida decomposição de uma grande série de tumores humanos.



A pesquisa, considerada importantíssima, foi publicada na revista PLoS One, liderada pelo Dr. Glen Boyle. Segundo ele, a droga pode ser eficaz em pacientes humanos e não apenas em animais.

“Nós fomos capazes de obter resultados muito fortes através da injeção de EBC-46 diretamente em modelos de melanoma (câncer de pele), assim como cânceres de cabeça, pescoço e colo”, comentou Dr. Boyle. Na maioria dos casos, o tratamento com uma única injeção causou a perda da viabilidade de células cancerosas em apenas 4 horas, destruindo os tumores em seguida.




Dr. Boyle ainda afirmou que a EBC-46 funciona, em parte, por desencadear uma resposta celular efetiva, cortando o fornecimento de sangue ao tumor.“Em mais de 70% dos casos pré-clínicos, a resposta de cura foi grande, com pouca reincidência durante um período de 12 meses”.




EBC-46 é um composto extraído do fruto da árvore de Blushwood, encontrado nas florestas úmidas ao norte de Queensland, na Austrália. A droga está sendo desenvolvida e testada como um produto farmacêutico para humanos e uso veterinário através da empresa QBiotics, subsidiária da EcoBiotics.

A droga experimental já está sendo aplicada em animais com tumores – incluindo cães, gatos e cavalos.

A QBiotics está, atualmente, realizando ensaios clínicos veterinários com todos os protocolos necessários na Austrália e nos Estados Unidos.



A aprovação regulatória final para ensaios clínicos de Fase 1 em humanos está em análise. O Dr. Boyle diz que a empresa está determinada em investigar ainda mais para aumentar a eficácia da droga.Fonte: Jornal ciência

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A nova composição da Câmara dos Deputados



Ao todo, 28 partidos elegeram deputados federais. PT, PMDB e PSDB têm, em ordem decrescente, as três maiores bancadas. Confira como é hoje e como ficará a composição partidária da Câmara dos Deputados a partir de 1o de fevereiro, data de início da nova legislatura.

Partido – Número atual de deputados – Total de eleitos

PT – 88 – 70
PMDB – 71 – 66
PSDB – 44 – 55
PP – 40 – 37
PSD – 45 – 38
PR – 32 – 34
PSB – 24 – 34
PTB – 18 – 26
DEM – 28 – 22
PRB – 10 – 20
PDT – 18 – 19
SD – 22 – 15
PSC – 12 – 12
Pros – 20 – 11
PPS – 6 – 10
PCdoB – 15 – 9
PV – 8 – 8
Psol – 3 – 5
PHS – nenhum – 4
PEN – 1 – 3
PMN – 3 – 3
PTN – nenhum – 3
PRP – 2 – 2
PTC – nenhum – 2
PSDC – nenhum – 2
PRTB – nenhum – 1
PSL – nenhum – 1
PTdoB – 3 – 1




Veja aqui a lista completa de deputados eleitos.

sábado, 4 de outubro de 2014

Registro fotográfico: Dilma Rousseff em São José dos Campos

A presidenta candidata à reeleição Dilma Rousseff esteve nesta sexta (3) em São José dos Campos (SP), em uma rápida passagem de campanha. Em uma picape, ela percorreu o centro da cidade e também cumprimentou os eleitores.

Fotos: Aurelio Moraes-jornalista