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sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Encontrada a cura do câncer? Semente de planta da Austrália consegue destruir tumores em humanos e animais
Cientistas australianos estão animados após encontrarem uma semente de uma planta tropical que teria potencial de curar o câncer.
Os testes inicias com a planta chamada Blushwood encontrou 70% de eficácia. Uma droga experimental a partir de suas sementes mostrou-se poderosa no tratamento de câncer em animais.
Os pesquisadores do QIMR Berghofer Medical Reserach Institute conseguiram isolar a droga EBC-46, transformando-a em uma injeção. A substância leva a rápida decomposição de uma grande série de tumores humanos.
A pesquisa, considerada importantíssima, foi publicada na revista PLoS One, liderada pelo Dr. Glen Boyle. Segundo ele, a droga pode ser eficaz em pacientes humanos e não apenas em animais.
“Nós fomos capazes de obter resultados muito fortes através da injeção de EBC-46 diretamente em modelos de melanoma (câncer de pele), assim como cânceres de cabeça, pescoço e colo”, comentou Dr. Boyle. Na maioria dos casos, o tratamento com uma única injeção causou a perda da viabilidade de células cancerosas em apenas 4 horas, destruindo os tumores em seguida.
Dr. Boyle ainda afirmou que a EBC-46 funciona, em parte, por desencadear uma resposta celular efetiva, cortando o fornecimento de sangue ao tumor.“Em mais de 70% dos casos pré-clínicos, a resposta de cura foi grande, com pouca reincidência durante um período de 12 meses”.
EBC-46 é um composto extraído do fruto da árvore de Blushwood, encontrado nas florestas úmidas ao norte de Queensland, na Austrália. A droga está sendo desenvolvida e testada como um produto farmacêutico para humanos e uso veterinário através da empresa QBiotics, subsidiária da EcoBiotics.
A droga experimental já está sendo aplicada em animais com tumores – incluindo cães, gatos e cavalos.
A QBiotics está, atualmente, realizando ensaios clínicos veterinários com todos os protocolos necessários na Austrália e nos Estados Unidos.
A aprovação regulatória final para ensaios clínicos de Fase 1 em humanos está em análise. O Dr. Boyle diz que a empresa está determinada em investigar ainda mais para aumentar a eficácia da droga.Fonte: Jornal ciência
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