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domingo, 12 de junho de 2011

Mais um apagão! Quem paga a conta?

Nos palácios e mansões não falta luz, mas nos bairros pobres e nas cidades do interior o apagão iniciado na terça-feira ainda perdurava até anteontem.

Exemplo de sofrimento com o apagão desta semana muitos moradores do bairro do Soares, pertencente ao município de Jarinu (70 km da capital), que ficaram sem a luz fornecida pela Elektro (“Energia que vem da gente” diz o slogan), de terça-feira à tarde até na quinta-feira à noite. E pior: não conseguiam falar com a empresa. Quando alguém atendia, não dava previsão de retorno da energia.

Só quem já ficou sem luz por mais de um dia sabe o tormento e os prejuízos sofridos nesses casos. Em termos de prejuízos econômicos, podemos citar perda de alimentos congelados, perda de medicamentos que devem ser mantidos em refrigerador, sem contar os prejuízos sofridos por pequenos comerciantes, nas diversas situações em que dependem da energia elétrica em suas atividades. Há ainda o drama de profissionais que trabalham em casa – e dependem da luz para o ganha pão de cada dia.

E é bom lembrar que os prejuízos econômicos, no caso da falta de luz, não se restringem às perdas ocorridas de imediato (danos emergentes), mas também àquilo que os consumidores deixaram de ganhar por falta de luz (lucros cessantes).

A falta de luz por períodos prolongados gera também transtornos e sofrimento na vidas das pessoas. Que tal não tomar banho ou fazê-lo com água gelada no inverno?

Deixar de cozinhar, usar o micro-ondas, ligar o secador ou a TV? Enfim, é uma palhaçada e uma humilhação com o cidadão, a esta altura, obrigá-lo a viver à luz de velas ou voltar ao lampião a gás. Por isso, danos morais são cabíveis a quem fica mais de um dia sem luz, independentemente das situações mais graves, como em caso que envolvem a saúde do consumidor.

O cidadão, lesado com a falta prolongada de luz, pode individualmente reivindicar, na Justiça, da concessionária de energia, a reparação do dano econômico ou moral sofridos. Perdas até 20 salários mínimos (ou quando a vítima se contentar com esse teto) podem ser reivindicadas no Juizado Especial Cível. Acima desse valor, terá de ir à Justiça comum.

Mas o ideal mesmo seria a organização dos lesados em grupos ou associações das vítimas de apagões, para em conjunto, e com a ajuda de advogados de confiança, organizarem e racionalizarem a melhor forma de obter as reparações de dano – estudando-se inclusive o caminho da arbitragem, sistema de conciliação, entre outras possibilidades.

A união das vítimas, nesse caso, ganharia força para pressionar os culpados, em última instância, pelos apagões, a saber: os governantes, e no caso dos atuais, o governador do Estado e Presidenta da República.
Foram eles (os governos) que nos prometeram o céu, em matéria de preço e qualidade de serviço, com as privatizações, e estão nos legando e relegando ao inferno da escuridão. E tanto os governantes que privatizaram, como os sucessores, que preservaram as privatizações, parecem não estar cobrando devidamente dos investidores privados a dinheirama prometida para a melhoria dos serviços.

Nesse quadro, veio em boa hora a manifestação do governador Geraldo Alckmin criticando a Eletropaulo pelo caos e exigindo providências. Mas aviso, governador: para o meu elogio não apagar de vez, não se “desplugue” enquanto houver risco de novos blecautes.

Ligue para os burocratas do Procon e da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo(Arsesp) para que eles não descansem quanto a tudo que deve ser feito junto às concessionárias em relação ao ressarcimento aos consumidores e a prevenção de novos apagões.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Arno: cuidado com essa empresa!

Tenho uma Dolce Gusto Picolo e perdi o suporte das cápsulas, que as encaixa dentro da máquina.

Após mais de um mês da assistência técnica "L E MARQUES DA SILVA ELETRODOMESTICOS ME" ter pedido a peça a informação que tive deles hoje é que "como o produto é novo a peça está em falta no estoque, sem previsão para entrega da mesma".



Estou com um produtos de vocês na garantia, impossibilitado de usá-lo, por causa de uma peça de plástico que pesa cerca de 20g!


sábado, 23 de abril de 2011

Fabricante não quer celular tido como produto essencial

No que parece uma grande ironia, a indústria não quer que o celular seja definido como aparelho de uso essencial.

A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) entrou na Justiça contra a nota técnica 62/2010 do Ministério da Justiça, que reafirma a definição do celular como produto essencial, como diz o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor.

Na prática, isso significa que os fornecedores precisam fazer a troca imediata dos produtos com defeito ou ressarcir os consumidores.

Em outubro, a Abinee conseguiu efeito suspensivo para a nota. Mas o Ministério da Justiça vai recorrer.

Enquanto a pendência não chega ao final, as unidades do Procon nos Estados têm mantido a aplicação da diretriz do Ministério, por entender que a interpretação já está prevista no Código de Defesa do Consumidor.

O promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Rodrigo Terra, do Ministério Público do Rio de Janeiro, concorda. Segundo ele, a ideia do telefone como item essencial visa proteger o usuário da estratégia das empresas de dificultar o acesso do cliente à Justiça --"quando varejo, operadora e fabricante ficam transferindo a responsabilidade pelo atendimento e pelo serviço pós-venda".

Folha

Na hora de encher o saco do consumidor com propagandas imbecis, barulhentas e irritantes, os fabricantes e as operadoras vendem a imagem do celular como essencial. Quando precisam arcar com suas responsabilidades, fazem de tudo para fugir.

Wal-Mart de São José dos Campos não preza pelo conforto de seus clientes

Em 11/09/2008 enviei a seguinte reclamação sobre essa empresa através do site "Reclame Aqui":
"Sou cliente dessa loja pois é o hipermercado mais próximo de minha casa e faço compras nesse estabelecimento 2 ou 3 vezes por semana.
Há mais de 2 meses tenho notado que o ar-condicionado fica desligado, gerando grande desconforto para todos que estiverem dentro, sendo que colhi informações de funcionários que trabalham nos caixas e os mesmos também se sentem mal com esse procedimento mas, obviamente, não reclamam com seus superiores com receio de punições.
Nunca vi qualquer cartaz postado na entrada da loja mencionando "reparos" no sistema de ar-condicionado: será que essa prática visa tão somente economia de eletricidade para gerar mais lucros?"

Em 16/09 do mesmo ano eis a resposta:
"Prezados. O Wal-Mart Brasil agradece as considerações feitas pelo Sr.Celso Araujo e informa que contatou o cliente para esclarecer que a climatização da loja Supercenter São José dos Campos está sendo readequada para maior conforto dos clientes.
Informamos também que, a comunicação entre as hierarquias no Wal-Mart Brasil é muito clara e aberta, não sendo uma prática nossa a situação apresentada pelo cliente.
Lembramos que a nossa equipe de relacionamento valoriza as observações de nossos clientes, estando sempre á disposição através do e-mail: fale.com.o.presidente@wal-mart.com ou pelo nosso telefone gratuito 0800 705 5050.
Central de Relacionamento com o Cliente Wal-Mart Brasil"

Na mesma data dei com encerrada e atendida parcialmente a minha reclamação com o seguinte texto:
"A Sra. Kátia me assegurou que o problema está sendo resolvido. Aguardarei algum tempo, caso não solucionado, reabrirei a reclamação, uma vez que temperaturas mais quentes estão se aproximando."

Em 12/11/2009, como nada contecera passado mais de um ano, fiz nova reclamação com o seguinte texto:
"Uma vez mais eu denuncio este estabelecimento pois, apesar do grande calor que temos tido todos os dias, o hipermercado de São José não liga seu ar-condicionado, provavelmente para maximizar seus lucros em detrimento do conforto de seus clientes.
Já fiz uma reclamação por este site em 11/09/2008 (http://www.reclameaqui.com.br/reclamacao/?id=e20808ead9a7676f48821d40da4fce3a795806a8); na ocasião a desculpa dada pela Sra. Kátia era que o sistema de ar-condicionado estava em processo de "readequação".
Vou à essa loja pelo menos 2 vezes por semana e constatei que nada foi feito.
Na semana passada liguei para o "Fale com o Presidente" informando o que ora relato; fui atendido pela Sra. Lilian através do protocolo nº 837481, atenciosa pessoa mas nada eficiente pois sequer recebi um retorno ou posicionamento de quem quer que seja e a situação persiste conforme constatei hoje.
Pelo visto de nada adianta "falar com o presidente" pois ele é surdo.
Não quero contato telefônico pois o Wal Mart não cumpre o que promete, quero uma resposta por escrito através do Reclame Aqui."

A empresa demorou um mês para a resposta, datada de 11/12/2009:
"Prezados Senhores. Recebemos a oportunidade enviada pelo Sr. Celso Araújo e agradecemos à atenção do seu registro. Acrescentamos que tentamos contato com o cliente através dos telefones informados pela Administração do Site, mas sem sucesso. Esclarecemos que a loja já está tomando as providências necessárias em relação aos reparos e reforma no sistema de ar condicionado, pois nosso objetivo é oferecer aos nossos clientes sempre a melhor experiência de compra. Permanecemos à disposição através dos nossos canais de comunicação walmartevoce@wal-mart.com ou pelo telefone gratuito 0800 705 5050.
Central de Relacionamento com o Cliente Walmart."

Finalizei minha reclamação como não atendida no mesmo dia com a seguinte mensagem:
"A empresa sequer teve o trabalho de ler que eu escrevi que "Não quero contato telefônico pois o Wal Mart não cumpre o que promete, quero uma resposta por escrito através do Reclame Aqui."
Isso porque, passados mais 15 meses desde a minha primeira reclamação nada foi feito!
Hoje mesmo estive na loja e o ar condicionado estava simplesmente DESLIGADO!
Quero ação, não quero telefonemas, mas sim que a empresa ESCREVA o que realmente está fazendo nestes últimos 15 meses. Não quero telefonemas, mesmo porque bloqueei o recebimento dos números usados para tentar acesso a mim."

Hoje, uma vez mais, formalizei nova reclamação contra essa unidade com o seguinte texto:
"O Wal-Mart deve pensar que o consumidor brasileiro não merece qualquer atenção: é a maximização dos lucros em detrimento ao respeito do cliente!
Nas minhas duas reclamações anteriores, em 11/09/2008 e em 12/11/2009, reclamei sobre o não funcionamento do sistema de ar-condicionado da loja:
a) a primeira desculpa foi que "a climatização da loja Supercenter São José dos Campos está sendo readequada para maior conforto dos clientes\.
b) um ano mais tarde, a segunda desculpa foi que \"a loja já está tomando as providências necessárias em relação aos reparos e reforma no sistema de ar condicionado, pois nosso objetivo é oferecer aos nossos clientes sempre a melhor experiência de compra."
Passados quase 3 anos e nada foi feito! Fui testemunho de cliente não comprando ovos de Páscoa pois eles estavam "moles" por causa do calor do ambiente, fato esse que não acontece em concorrentes locais como o Pão de Açúcar e o Extra, onde o ar-condicionado funciona perfeitamente o tempo todo.
Antes da minha segunda reclamação liguei para o "Fale com o Presidente" informando o que ora relato; fui atendido pela Sra. Lilian através do protocolo nº 837481, atenciosa pessoa mas nada eficiente pois sequer recebi um retorno ou posicionamento de quem quer que seja e a situação persiste até hoje. Pelo visto de nada adianta "falar com o presidente" pois ele é surdo.
Na qualidade de consumidor brasileiro exijo ser tratado com respeito e ter conforto durante minhas compras!
Não quero contato telefônico pois o Wal Mart não cumpre o que promete, quero uma resposta por escrito através do Reclame Aqui."

Postarei aqui assim e se responderem.

sábado, 16 de abril de 2011

Seu celular novo vai quebrar. Prepare-se para a batalha

Aparelhos celulares novos, na caixa, mas com defeitos que impedem o funcionamento básico. Esse infortúnio tem se tornando cada vez mais comum ao consumidor. Dos cinco produtos mais reclamados em 2010 no Procon-SP, quatro eram telefones celulares de marcas multinacionais muito conhecidas no mercado.

As empresas que lideram o ranking geral de reclamações de produtos do Procon são Samsung, Sony Ericsson, LG Eletronics e Nokia. O órgão registrou 982 queixas contra a Samsung em 2010, três vezes mais do que em 2009 – quando recebeu 320.

Contra a LG Eletronics, o crescimento saltou de 177 para 780 reclamações no mesmo período – alta de 340%, mais de quatro vezes. A LG foi de 30º para 8º na lista. Já a marca Samsung triplicou o número de queixas (para 982) e disparou do 20º para o 4º lugar no ranking. Nokia e Sony Ericsson tiveram problemas referentes ao atendimento. Só a Nokia deixou de responder a 75% das solicitações de seus clientes.

O gestor de recursos humanos Luiz Cláudio Serafim Souza, de 25 anos, tinha um celular da LG que quebrou após dois meses de uso. Ele levou o telefone até uma assistência técnica da fabricante coreana e 15 dias depois, recebeu o celular ainda sem funcionar.

A LG negou a troca do aparelho. Foi então que o cliente entrou na Justiça contra a fabricante, que foi obrigada a devolver o valor pago pelo aparelho com correção monetária. Hoje, Souza tem um celular da Nokia.



Empresas
Em resposta ao Jornal da Tarde, a LG Eletronics informou que o produto de Souza deveria ser levado à assistência técnica para análise. Questionada também sobre sua posição no ranking do Procon-SP, a companhia preferiu não se manifestar sobre o assunto.

Já também coreana Samsung informou que seus produtos são fabricados em processos de alta tecnologia e que desde novembro de 2010 tem inaugurado centros para suporte e reparo de aparelhos.

A assistente de direção da Fundação Procon-SP Fátima Lemos critica essa realidade. Para ela, há muitas dúvidas referentes a qualidade dos aparelhos. “É muito estranho recebermos diversas reclamações sobre aparelhos que oxidaram, por exemplo. Será que ‘todos’ os consumidores não tomaram cuidado com o produto? Ou será o defeito está na origem do aparelho?”

Para o advogado especialista em defesa do consumidor e consultor do JT, Josué Rios, a realidade dos usuários de telefonia móvel é um “inferno”. “A qualidade dos aparelhos é internacional, pois as empresas são multinacionais, mas não é o que se vê nas mãos do consumidor.”

Mesmo assim, para a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Maria Inês Dolci, o controle da qualidade deve ter uma atenção maior. “Os aparelhos vêm com defeito. As coisas têm que mudar, pois as reclamações só aumentam.”

O crescimento do número de queixas levou o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, a considerar o telefone celular como um “item essencial”. Com isso, os fabricantes não teriam mais 30 dias para providenciar uma solução: teriam que fazer a troca do aparelho imediatamente.

O problema é que a Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que representa as cinco maiores fabricantes de celulares (Sony Ericsson, LG Eletronics, Nokia, Motorola e Samsung) questionou na Justiça a norma técnica do DPDC.

A associação perdeu em primeira instância, porém recorreu da decisão judicial. Enquanto isso, as empresas ficam livres para trocar os aparelhos, ou não, de imediato. Alguns Procons, como o paulista, levam em consideração a determinação do DPDC e exigem a troca na hora.

O mau atendimento também prejudicou as operadoras, que em parte dos casos também responsável pelo funcionamento do aparelho. O advogado Douglas Manente, 37, ficou 23 dias com seu aparelho sem funcionar. Não sabia se a falha no aparelho ou na linha da operadora Oi.

Sem auxílio da empresa, o consumidor recorreu a Anatel e ao Procon, que comprovaram a falha na operadora e não na fabricante. Em resposta ao JT, a Oi informou ter contatado o consumidor e o ressarciu pelo tempo em que ficou sem a linha. Por meio da portabilidade, o advogado mudou de operadora.


Os grifos são meus,
Essas empresas teimam em fazer pouco caso dos direitos dos consumidores brasileiro e em seus aparelhos "projetados com qualidade internacional" esquecem que os mesmos devem ser submetidos a um processo denominado de "climatização" para poder operar em condições perfeitas sob as condições climáticas de nosso país, muito diferentes das de seus países de origem.