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sábado, 24 de maio de 2014

Resenha do novo filme "Godzilla"


Quem é vilão? Quem é bonzinho?
Existem várias versões do velho e consagrado monstro japonês, mas esta é uma das que tem uma leitura mais humana.
Resumindo a história:
Vários monstros sempre existiram, sendo uma grande tormenta para a Terra. A humanidade tentava, em vão, destruí-los, quando descobriu-se que o melhor era monitorá-los e estudá-los.
O problema é que alguns deles se alimentam de radiação e começam a aparecer justamente onde existem usinas nucleares. Nisto, o monstro Muto sai do local onde existia uma usina no Japão para tentar encontrar seu parceiro .É aí que Godzilla entra na história, para combatê-lo. O velho gigante não gosta de concorrentes soltos por aí.
O diretor Gareth Edwards equilibra a versão dos humanos, dos acontecimentos, paralelamente à de como os monstros encaram os fatos.

Nisso tudo, há a figura do cientista injustiçado, que sabia que tudo ia acontecer (Joe Brody) e seu filho Ford, que tenta ajudar o pai e no desenrolar dos combates contra os monstros.
Prefiro focar este artigo na figura do Godzilla. Ele está mais abnegado, correndo atrás dos seus antagonistas
com dedicação e aparecendo em todo seu esplendor para encantar a plateia, em planos de câmera aproximados e em tomadas mais distantes, para que todos tenham noção de quanto ele é gigantesco.
As cenas de batalhas marinhas, com Godzilla ao lado dos porta-aviões, são sensacionais.

As tomadas de destruição são bastante realistas e sombrias, bem melhores que as da última película sobre ele famosa, de 2000.
Talvez quem esteja certo é o personagem Dr. Ichiro Serizawa, que estuda o fenômeno Godzilla com profundidade: o maior problema da humanidade é achar que pode interferir na natureza.



Trailer:

 

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