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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Resenha do filme "Uma aventura lego"
O Lego sempre foi um dos brinquedos mais inventivos de todos os tempos. Rapidamente as crianças (e até os adultos) criam histórias, montando e remontando os famosos bloquinhos. Pensando nisso, os roteiristas e diretores Phil Lord e Christopher Miller criaram um universo onde os famosos bonequinhos ganham vida e possuem histórias diferentes.
O protagonista é o operário Emmett ( Chris Pratt), que leva uma vida comum, seguindo sempre as instruções e sendo pouco inventivo em sua rotina conformista e pacata.
Tudo começa a mudar quando, após um dia de trabalho, em uma área de demolição, ele vê a misteriosa Wyldstile (Elizabeth Banks) e toma conhecimento de uma "profecia". Ela e outros mestres construtores - que são vários personagens da cultura popular, como Michaelângelo, das Tartarugas Ninja, Gandalf, Dumbledore, Mulher Maravilha e outros- começam a crer que ele realmente é o "escolhido" , aquele que vai salvar o mundo das regras do malévolo Senhor Negócios (Will Ferrel).
Emmett então descobre que existem outros "universos", que também são controlados pelo antagonista, como o do Velho Oeste, a Zelândia Média e outros. Ao lado de Batman (!) e de Vivtruvius (interpretado por Morgan Freeman, com sua clássica voz de "sábio"), um velho mago, eles precisam pegar um artefato que pode parar o mesquinho Senhor Negócios, que pretende manter tudo como está de uma forma bastante literal.
Há muitas piadas pontuais boas que talvez as crianças sem alguma bagagem da cultura pop não vão entender (como citações ao Guerra nas Estrelas), mas isto não tira a diversão para qualquer faixa-etária, independente disto.
Não vou contar muito sobre a trama para não estragar a surpresa, mas há uma ligação entre a história ficcional e a vida real, com excelentes especiais. Na película, usaram tanto Legos reais (muitos) como computação gráfica, a ponto de que pode-se confundir ambos.
Quem brincava de lego nos anos 1980 vai se lembrar de muitos detalhes, como o Lego astronauta, as famosas naves espaciais e até os clássicos jardins e casas feitas com o brinquedo.
Sem dúvidas a empresa dinamarquesa criadora do Lego vai cooptar novos fãs e consumidores de todas as idades e isso é bom, pois com certeza é melhor uma criança brincar com os bloquinhos, estimulando a imaginação, do que perdendo tempo com muitos brinquedos que vivem de marasmo.
Trailer:
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
WhatsApp terá chamadas de voz no segundo trimestre de 2014
O aplicativo WhatsApp de mensagens instantâneas incluirá chamadas de voz no segundo trimestre deste ano, segundo anunciou nesta segunda-feira o co-fundador da empresa, Jan Koum.
O diretor da empresa fez o anúncio durante seu discurso em um dos debates que se realizam no Mobile World Congress, que começou hoje em Barcelona.
O anúncio foi feito menos de uma semana depois da compra do aplicativo de chat por US$ 19 bilhões por parte do Facebook, realizada no último dia 19 de fevereiro.
Koum repetiu que a recente aquisição "não vai mudar em absoluto" a estratégia global do WhatsApp e, especialmente, nem a política de privacidade.
O programa, nascido nos Estados Unidos em 2009, tem 450 milhões de usuários mensais ativos, 70% deles ativos diariamente.
A popularidade do serviço pode ser explicada porque a cada vez mais usuários de smartphone optaram por esta opção de mensagem em vez dos tradicionais SMS - entre outros motivos, por ser grátis.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Robocop (2014) - Crítica
Quando foi anunciado que o diretor José Padilha dirigiria o remake do "Robocop", muitos ficaram temerosos. Seria um recomeço total para a trama? Traria referências do filme original? E o mais importante: Ficaria bom?
O novo "Robocop" traz a história para os dias de hoje, em todos os aspectos. A empresa de robôs "Omnicorp" presta serviços ao governo norte-americano, vendendo autômatos (entre eles o velho e atabalhoado ED 209) que patrulham as ruas do Iraque, revistando civis e contendo atentados terroristas.
A questão é vista sob a ótica do apresentador de TV "Pat" Novak (Samuel L. Jackson), grande defensor do controle do crime mecanizado. Na história, a população dos E.U.A. ainda resiste à ideia de máquinas patrulhando as ruas, mas tudo vai mudando.
Alex Murphy (Joel Kinnaman) é um esforçado detetive, que investiga a corrupção dentro da polícia, descobrindo quem são os informantes do crime organizado. Ele paga um preço caro por isto: seu carro explode em frente à sua casa e ele sofre ferimentos fatais.
É aí que entra Sellars (Michael Keaton), executivo da Omnicorp, que aproveita a necessidade de salvar Murphy para dar à América um "produto que eles amem", para abrir a possibilidade de robôs também patrulharem as ruas do país.
Aliás, sobre a empresa, a essência dos personagens de seu núcleo foi preservada. O cientista bonzinho, desta vez Dennet Norton (Gary Oldman) e os funcionários cínicos, como os da história original, estão lá.
Fabricado em instalações na China(!), Robocop mostra grande eficiência já nas primeiras simulações de combate, em uma cena com a música "Hocus Pocus", da banda de rock progressivo com o mesmo nome. Seus armamentos são bem atuais e ele é possui mais agilidade do que tinha no filme dos anos 1980. Desta vez, ele possui duas armaduras: a tradicional e uma toda preta, que lembra o uniforme da maioria das forças policiais táticas pelo undo.
Quando retorna para os E.U.A, ele vive um conflito interessante entre sua parte biológica e a robótica, com as lembranças da sua esposa, de seu filho e a sede de vingança para pegar os responsáveis por seus danos. O resultado de tudo isto só poderia ser muita esquizofrenia - e dá certo.
Padilha explora muitas questões interessantes: Os interesses da indústria de armas (constantemente falam: "Vamos ganhar muito dinheiro com ele"), máximas do capitalismo como "as pessoas precisam de algo que elas ainda não sabem" e o combate à corrupção, este bem mais difícil para o policial robô.
É um tema recorrente nos filmes do diretor brasileiro, como no Tropa de Elite 2. Aliás, sobre o diretor, ele continua com a velha mania de usar a câmera tremida, dando tanto mais realismo às cenas de ação como confundindo alguns espectadores, mas isto é passável.
Várias questões interessantes, tanto envolvendo ética científica quanto corrupção empresarial e policial estão lá, bem dosadas, além dos momentos de humor comuns na franquia.
Há claras diferenças do filme original de 1987, do diretor Paul Verhoven e elas não tornam o filme ruim, ao contrário: a trama foi bem atualizada e com certeza deverá ganhar uma continuação. Tanto os fãs do original quanto novos espectadores vão gostar.
Trailer:
O novo "Robocop" traz a história para os dias de hoje, em todos os aspectos. A empresa de robôs "Omnicorp" presta serviços ao governo norte-americano, vendendo autômatos (entre eles o velho e atabalhoado ED 209) que patrulham as ruas do Iraque, revistando civis e contendo atentados terroristas.
A questão é vista sob a ótica do apresentador de TV "Pat" Novak (Samuel L. Jackson), grande defensor do controle do crime mecanizado. Na história, a população dos E.U.A. ainda resiste à ideia de máquinas patrulhando as ruas, mas tudo vai mudando.
Alex Murphy (Joel Kinnaman) é um esforçado detetive, que investiga a corrupção dentro da polícia, descobrindo quem são os informantes do crime organizado. Ele paga um preço caro por isto: seu carro explode em frente à sua casa e ele sofre ferimentos fatais.
É aí que entra Sellars (Michael Keaton), executivo da Omnicorp, que aproveita a necessidade de salvar Murphy para dar à América um "produto que eles amem", para abrir a possibilidade de robôs também patrulharem as ruas do país.
Aliás, sobre a empresa, a essência dos personagens de seu núcleo foi preservada. O cientista bonzinho, desta vez Dennet Norton (Gary Oldman) e os funcionários cínicos, como os da história original, estão lá.
Fabricado em instalações na China(!), Robocop mostra grande eficiência já nas primeiras simulações de combate, em uma cena com a música "Hocus Pocus", da banda de rock progressivo com o mesmo nome. Seus armamentos são bem atuais e ele é possui mais agilidade do que tinha no filme dos anos 1980. Desta vez, ele possui duas armaduras: a tradicional e uma toda preta, que lembra o uniforme da maioria das forças policiais táticas pelo undo.
Quando retorna para os E.U.A, ele vive um conflito interessante entre sua parte biológica e a robótica, com as lembranças da sua esposa, de seu filho e a sede de vingança para pegar os responsáveis por seus danos. O resultado de tudo isto só poderia ser muita esquizofrenia - e dá certo.
Padilha explora muitas questões interessantes: Os interesses da indústria de armas (constantemente falam: "Vamos ganhar muito dinheiro com ele"), máximas do capitalismo como "as pessoas precisam de algo que elas ainda não sabem" e o combate à corrupção, este bem mais difícil para o policial robô.
É um tema recorrente nos filmes do diretor brasileiro, como no Tropa de Elite 2. Aliás, sobre o diretor, ele continua com a velha mania de usar a câmera tremida, dando tanto mais realismo às cenas de ação como confundindo alguns espectadores, mas isto é passável.
Várias questões interessantes, tanto envolvendo ética científica quanto corrupção empresarial e policial estão lá, bem dosadas, além dos momentos de humor comuns na franquia.
Há claras diferenças do filme original de 1987, do diretor Paul Verhoven e elas não tornam o filme ruim, ao contrário: a trama foi bem atualizada e com certeza deverá ganhar uma continuação. Tanto os fãs do original quanto novos espectadores vão gostar.
Trailer:
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
A Copa ressuscitou nosso complexo de vira–lata. Freud explica?
O complexo de vira-lata – diagnosticado por Nelson Rodrigues após a derrota do Brasil na Copa de 1950 – é uma doença que espreita nas reentrancias da alma nacional.
Ela vai e volta, ao sabor dos nossos humores ocasionais. Desconfio que estamos mergulhando, a propósito desta Copa, no mais fundo abismo da nossa autoestima. Quer dizer, da falta dela.
Pior talvez do que no pós-Maracanazo.
Leio na pesquisa da CNT que três em quatro brasileiros reprovam os investimentos feitos para a Copa-14. O jeito que eu tenho de ler isso é, digamos, mais pedestre: ¾ dos brasileiros acham que gastar dinheiro com esse evento futebolístico, ainda que com tal exposição internacional, com tamanha repercussão turística e institucional, é um desperdício.
Não fica bem falar bem da Copa. Ficou bacana falar mal dela. As pessoas enchem a boca e vaticinam: “Vai ser um desastre”. Aplaude-se desde já a promessa de muitos protestos.
Vejo por trás disso não a compreensiva racionalidade de quem prefere ver o dinheiro investido em outras áreas mas o pânico pueril, inconsciente, de quem teme que a gente vá fazer feio aos olhos do mundo.
Nós temos é vergonha de nós mesmos. Medo da opinião do outro. Medo do fracasso.
Como se fóssemos um país de incapazes. Como se os estádios corressem o risco de desabar sobre nossas cabeças – e a dos ilustres visitantes. Como se a Copa será fatalmente o atestado público, com o mundo por testemunha, de nossa corrupção, de nossas mazelas, de nossa incompetência.
O brasileiro – a maioria dos brasileiros, diz a pesquisa CNT – se refugiou no consolo prévio e covarde do “mas eu não disse?”
A Alemanha fez a Copa e aí a gente diz, humilhado, de cabeça baixa: “Mas são alemães, né mesmo?”
É, mas o Mexico fez a Copa duas vezes, a Argentina, o Uruguai, a África do Sul. Somos assim tão mais miseráveis do que eles?
Há muito o que fazer no Brasil no que diz respeito às urgências da população. Saúde, educação, segurança, transportes, infraestrutura – a lista é enorme.
Mas a Copa é para ser apenas um momento de prazer – mesmo que, no gramado, a gente venha a perdê-la.
Quer dizer que a garotada não vai mais poder se divertir um show de rock ou de funk só porque é ruim a qualidade da escola que frequenta? Cancelamos o carnaval porque tem gente sem moradia? Vamos parar de festejar, de abraçar, de beijar, de fazer sexo enquanto os equipamentos hospitalares forem insuficientes?
Insisto: os problemas existem, e são graves, mas a Copa virou pretexto para aqueles que querem misturar covardia com baixo astral. São os black blocs da infelicidade coletiva.
Tem ainda a questão: mas a Fifa está faturando uma fortuna. Acontece que o show da bola é o espetáculo de que mais gostamos (ou gostávamos?). Empresários cobram. A Fifa cobra.
O mundo aguarda ansioso a Copa do Brasil. A imprensa internacional já está mobilizada para o grande evento. Leio nos jornais ingleses, franceses, portugueses, reportagens carinhosas, cheias de entusiasmo.
Só o Brasil odeia a Copa do Brasil. Nem Freud explica.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Pesquisadores da USP tem êxito em testes iniciais de vacina anti-HIV
Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) obtiveram resultados "excelentes" nos primeiros testes de uma vacina contra o HIV, desenvolvida na Faculdade de Medicina. O exames foram feitos em macacos Rhesus do Instituto Butantã, e os sinais foram melhores que os anteriores, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.
O programa de testes teve início no segundo semestre de 2013, com o imunizante denominado HIVBr18.
A pesquisa teve começo em 2001, quando o pesquisador Edecio Cunha Neto analisou o sangue de pessoas cujo sistema imunológico mantinha o HIV sob controle por mais tempo, retardando o adoecimento. Nestas pessoas, a quantidade de linfócitos T do tipo CD4, que é o principal alvo do vírus, estava acima do normal.
Após sintetizar substâncias para serem reconhecidas como o CD4, em 2010 foram realizados testes em camundongos, no quais a maioria dos organismos reconheceu estas substâncias.
A pesquisa, porém, enfrenta o problema de o vírus do HIV ter uma composição diferente em diversos casos, variando em grande escala em diversas regiões do mundo.
No final de 2013, os pesquisadores estimavam que a vacina não eliminaria o vírus do organismo por completo. Entretanto, ele reduziria a carga viral ao ponto de a pessoa infectada não desenvolver a Aids (imunodeficiência), e nem transmitir o vírus.
R7
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Bola de fogo atravessa o céu do estado de São Paulo e cai no litoral
Na manhã de quarta-feira (12), mais aproximadamente às 6 horas do horário de Brasília, um objeto rasgou o céu do estado de São Paulo, aterrissando próximo do litoral e do município de Caraguatatuba. De acordo com os pesquisadores da BRAMON (Rede Brasileira de Observadores de Meteoros), o objeto atingiu a magnitude de -4.7 e entrou na atmosfera a 15 mil km/h.
O evento foi primeiramente detectado pela câmera allsky instalada na cidade de São Sebastião, no litoral paulista, e alguns segundos depois pela câmera localizada na cidade de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. Até o momento, não houve qualquer registro de fragmentos remanescentes, porém, de acordo com o pesquisador Carlos Augusto de Pietro, ligado à BRAMON, o objeto possuía por volta de 25 quilos de massa.
Megacurioso
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
PP desiste de Bolsonaro na Comissão dos Direitos Humanos
O Partido Progressista (PP) decidiu, após reunião da cúpula, que não irá indicar o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) à Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e nem mesmo disputá-la. O partido divulgou ter mais interesse na Comissão de Minas e Energia.
A avaliação do partido é de que haveria um desgaste muito grande para a imagem da legenda, principalmente depois de ontem (11), quando ativistas dos Direitos Humanos promoveram um beijaço dentro da Câmara dos Deputados em repúdio à possível indicação de Bolsonaro para a CDHM.
Desde a semana que o parlamentar resolveu assumir que tinha interesse em presidir a comissão, fez várias declarações provocativas. Entre elas, a de que as pessoas “teriam saudades da presidência de Marco Feliciano (PSC-SP)”, dando a entender que seria mais obscurantista do que o pastor-deputado. Em outro momento, Bolsonaro disse que “nem gays, nem os índios” iriam atrapalhar o seu trabalho caso fosse eleito.
Há uma grande expectativa para se saber quem vai assumir a presidência da comissão. Na rede, existe uma campanha que pede para que a vaga seja assumida pela deputada Erika Kokay (PT-DF).
Fonte
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Pininfarina Cambiano, a caneta que nunca acaba
A empresa italiana Pininfarina revelou recentemente sua 4.EVER Pininfarina Cambiano, uma caneta com “tinta” infinita, ou seja, que não precisa de refil e nunca se esgota. A novidade foi anunciada durante a Paperworld, uma feira de materiais de papelaria que aconteceu em Frankfurt entre os dias 24 e 28 de janeiro deste ano.
Na região na qual você normalmente encontraria a ponta esferográfica do objeto, a Cambiano contém o que a fabricante chama de material ethergráfico. O misterioso elemento é constituído de uma liga metálica especial que deixa um rastro no papel similar ao de um lápis de grafite, mas que não pode ser apagado com uma borracha. Além disso, o instrumento jamais precisará ser apontado e é supostamente capaz de funcionar para sempre.
A caneta será vendida como parte de um conjunto que também inclui um caderno com papel-pedra, um tipo de folha feita a partir de pó de rochas e que é mais forte e resistente à água que o tradicional feito de celulose – além de ser um material com pouco impacto ambiental. O acessório traz ainda em suas páginas os rascunhos originais do carro-conceito Cambiano, que inspirou o design do utensílio de escrita infinita.
Investimento de longo prazo
Ainda não sabemos exatamente quanto vai custar cada um dos kits com a 4.EVER Pininfarina Cambiano e o caderno com papel-pedra. No entanto, a empresa fabricante é famosa por suas adaptações que transformam Ferraris e outros carros exóticos em obras de arte ainda mais impressionantes, portanto podemos esperar preços altos. O lado bom: como ela nunca acaba, bastaria um ou dois séculos de uso para que a caneta acabasse pagando a si mesma.
Tecmundo
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Resenha do filme "Dallas Buyers Club "
Dallas Buyers Club, longa-metragem de Jean-Marc Vallé inspirado em uma história real, é uma grande produção contra a homofobia, contra o lobby e o monopólio da indústria farmacêutica e sobre o drama das vítimas da AIDS, especialmente os dos anos 1980.
A doença, que na época era considerada sinônimo de homossexualidade, era combatida inicialmente somente com o medicamento AZT, que também destruía células sadias.
Este é o principal mote em Dallays Buyers Club, que conta a história de Ron Woodrfof (interpretado pro Matthew McConaughery), um cowboy texano que contraiu o HIV através de sexo sem proteção e seringas contaminadas. Woodroof é um sujeito pacato, preocupado com seus rodeios, seus "bicos" e com seus asos amorosos. Quando ele começa a perceber que não está bem de saúde, vai para o hospital e é informado que tem aids e que viverá apenas mais 30 dias de vida. É aí que ele começa a se mexer, fazendo de tudo para permanecer vivo. Ele toma conhecimento de que um médico no México trata a doença com vitaminas e outros remédios diferentes do AZT, que não debilitam tanto o bem-estar dos pacientes com HIV.
No hospital, ele conhece o travesti Rayon (Jared Leto), que acaba por virar seu melhor amigo e sócio, posteriormente.
O filme então revela a história do "clube de compras" criado por Ron, local onde pacientes excluídos dos testes com o AZT podiam tentar controlar os sintomas da aids comprando remédios ilegais nos EUA, importados pelo protagonista do México.
A crítica ao lobby da indústria farmacêutica é bem forte, pois esta queria que os pacientes com aids apenas tomassem o AZT, fazendo força para o governo proibir qualquer outra substância, mesmo que funcionasse com êxito. O interessante é que estes remédios suplementares usados por Ron e seus clientes atualmente fazem parte do coquetel anti-HIV, pois funcionam bem.
A película fala sobre um assunto sério com tranquilidade e sem um clima pesado, com dose certa de humor e seriedade.
O filme então revela a história do "clube de compras" criado por Ron, local onde pacientes excluídos dos testes com o AZT podiam tentar controlar os sintomas da aids comprando remédios ilegais nos EUA, importados pelo protagonista do México.
A dupla Ron e Rayon funciona muito bem, tanto quando ambos argumentam a favor dos medicamentos que eles tomam e vendem, como quando tentam ser proibidos pelo governo de lidar com eles. Os dois acabam involuntariamente também combatendo o preconceito contra os homossexuais. Em um momento, ambos estão em um mercado quando um antigo amigo de Ron faz um comentário contra Rayon e ele obriga o homem a pedir desculpas ao travesti.
A crítica ao lobby da indústria farmacêutica é bem forte, pois esta queria que os pacientes com aids apenas tomassem o AZT, fazendo força para o governo proibir qualquer outra substância, mesmo que funcionasse com êxito. O interessante é que estes remédios suplementares usados por Ron e seus clientes atualmente fazem parte do coquetel anti-HIV, pois funcionam bem.
A película fala sobre um assunto sério com tranquilidade e sem um clima pesado, com dose certa de humor e seriedade.
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