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terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Resenha do filme "O Hobbit - A Desolação de Smaug"
Em "O Hobbit - A Desolação de Smaug", Peter Jackson mais uma vez soube contextualizar nas telas múltiplas tramas, com núcleos de ação bem definidos e dosando da melhor maneira possível as cenas de ação, humor e contemplação das belas paisagens, locadas na Nova Zelândia.
Todos os personagens na história desejam algo grandioso, em maior ou menor escala. A disputa pelo posto de grande antagonista do filme é acirrada. Temos o dragão Smaug (Benedict Cumberbatch), o Mestre da Cidade do Lago (Stephen Fry) ou Necromante (também Cumberbatch) como os que se colocam como obstáculos da trupe "do bem".
Do outro lado, Bilbo é cada vez mais influenciado pelo anel que conseguiu com Gollum, Legolas (orlando Bloom) sente ciúmes da bela elfa Tauriel (Evangeline Lilly) e os anões buscam insanamente o ouro. Gandalf (Ian McKellen) aparece menos neste filme, mas novamente tem uma participação grandiosa.
Todas as cenas de batalhas são geniais, não importa o cenário. Seja quando todos brigam na descida do rio, com elfos atirando em orcs e anões distribuindo pancadas, ou quanto são montadas engenhosas artimanhas contra Smaug, a fluidez do filme impressiona. A cena da batalha com as aranhas gigantes também fazem o espectador prender a respiração, com a tradicional tensão do "tudo vai dar errado agora".
Por falar no Dragão, sua polidez ao conversar com Bilbo, com uma boa dose de deboche, é sensacional. Já Bilbo, o protagonista, funciona novamente bem como um grande catalizador para amarrar toda a trama, sem ser necessariamente o grande destaque ao longo do filme.
Novamente Peter Jackson e as roteiristas Phillippa Boyens e Fran Walsh adotaram uma grande liberdade poética sobre a obra de J. R. R. Tolkien, o que não é necessariamente ruim. Alguns críticos acharam exagerado estender a história por três filmes ( o terceiro e último sai em 2014), mas o resultado diverte. No final da exibição, fica a sensação de que "agora que estava ficando bom, acaba?".
Uma dica: Para quem não conhece o universo do "Senhor dos Anéis", convém assistir os três filmes, mais o primeiro da trilogia "Hobbit" antes de assistir este.
O futuro das telas de toque, segundo a Samsung
Estas concepções artísticas dos futuros dispositivos de toque me parecem bem plausíveis:
sábado, 28 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Sony e Panasonic cancelarão acordo para desenvolver telas oled
Tóquio, 25 dez (EFE).- A Sony e a Panasonic anularão seu programa de desenvolvimento conjunto de telas oled (diodos orgânicos emissores de luz) por se consideraram incapazes de estabelecer um modelo de produção rentável, explicaram nesta quarta-feira fontes das duas empresas à agência "Kyodo".
Nos próximos dias, que é quando expira o contrato, os dois fabricantes japoneses darão por concluído o acordo que lhes levou a desenvolver conjuntamente estas telas durante um ano e meio.
Embora não renovem o convênio, ambas continuarão trabalhando no campo do oled de maneira independente, explicaram as fontes.
Sob o acordo de associação, Sony e Panasonic esperavam poder enfrentar seus rivais sul-coreanos LG Electronics e Samsung Electronics neste setor.
No entanto, o desenvolvimento da tecnologia oled se coloca até agora como um complicado desafio para a indústria, já que também está representando custos altíssimos para LG e Samsung.
Perante as perspectivas incertas que rodeiam à produção de telas de próxima geração, Sony e Panasonic optaram por variar o rumo, já que melhorar a rentabilidade de suas respectivas divisões de televisores lhes representa uma tarefa pendente há anos.
Por enquanto, os dois fabricantes japoneses focarão seus esforços financeiros e de capital humano principalmente no desenvolvimento dos televisores de cristal líquido 4K, capazes de mostrar imagens com resolução quatro vezes maior que os de alta definição (HD).
UOL
Nos próximos dias, que é quando expira o contrato, os dois fabricantes japoneses darão por concluído o acordo que lhes levou a desenvolver conjuntamente estas telas durante um ano e meio.
Embora não renovem o convênio, ambas continuarão trabalhando no campo do oled de maneira independente, explicaram as fontes.
Sob o acordo de associação, Sony e Panasonic esperavam poder enfrentar seus rivais sul-coreanos LG Electronics e Samsung Electronics neste setor.
No entanto, o desenvolvimento da tecnologia oled se coloca até agora como um complicado desafio para a indústria, já que também está representando custos altíssimos para LG e Samsung.
Perante as perspectivas incertas que rodeiam à produção de telas de próxima geração, Sony e Panasonic optaram por variar o rumo, já que melhorar a rentabilidade de suas respectivas divisões de televisores lhes representa uma tarefa pendente há anos.
Por enquanto, os dois fabricantes japoneses focarão seus esforços financeiros e de capital humano principalmente no desenvolvimento dos televisores de cristal líquido 4K, capazes de mostrar imagens com resolução quatro vezes maior que os de alta definição (HD).
UOL
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Início do conteúdo Imagina na... ah, você sabe
FÁBIO PORCHAT - O Estado de S.Paulo
Acabei de voltar do Japão, na sexta-feira. Foi uma viagem sensacional, minha segunda vez por lá. Uma cultura completamente diferente e um país maravilhoso. Tóquio será a sede das Olimpíadas de 2020. Agora, adivinha qual é o papo que rola por lá entre os locais? O país não tem dinheiro para isso. A Olimpíada não é uma prioridade. Foi o tipo de decisão que só agradou aos governantes. Pra que fazer mais estádios? Pouca gente vai ganhar dinheiro com isso e aqueles que já tem dinheiro...
Ou seja, a população lá, tal qual a daqui, também não tá muito fã do evento. 95% da população japonesa não fala inglês e não compreende qualquer tipo de gesto explicativo. Comer num restaurante exige, no mínimo, medalha de prata no quesito mímica e onomatopeias. O povo japonês não morre de amores por estrangeiros e não se mistura de jeito nenhum. Fui expulso de dois restaurantes em Kyoto simplesmente porque eu não era japonês. A garçonete me empurrou pra fora assim que eu cruzei a porta de entrada. Mas me empurrou de verdade. Dizia: "no Japan". No Japan. Na maioria dos pontos turísticos não havia nenhum tipo de explicação em inglês ou até qualquer palavra utilizando letras reconhecíveis. E olha que eles receberam uma Copa do Mundo recentemente.
O que quero dizer com isso tudo? Que eu acho que vai dar tudo certo por aqui. Vamos superfaturar as obras (o que é um absurdo, óbvio), não falamos uma palavra de língua nenhuma, não temos o menor preparo para receber turista nenhum de outro país, mas mesmo assim, vai ser tudo um sucesso. Temos que cobrar sim, temos que protestar sim, temos que fazer barulho e ficar em cima, mas pelo que eu tô entendendo, nenhuma população de nenhum lugar do mundo acha muita graça em receber um evento dessa magnitude.
É mais caótico do que divertido. E o brasileiro adora menosprezar o Brasil. O aeroporto de Guarulhos é um lixo? É. Mas ficar uma hora esperando a bagagem chegar eu também fiquei em Paris e em Nova York. A escada rolante do aeroporto parada e em manutenção eu também encontrei em Lisboa. Pessoas esparramadas no chão dormindo pelo saguão da sala de embarque? Foi o que eu vi em Dubai. Claro que um erro não justifica o outro, mas é assim em toda cidade grande no mundo. As coisas dão errado.
Mas, em Paris, eu não vi nenhum brasileiro mandando um "imagina na Copa". É porque lá fora é primeiro mundo, né? Outro dia passando pelo detector de metais no Galeão, uma mulher, que teve que tirar o sapato porque tinha mais metal nele do que numa armadura medieval, falava em alto e bom som que só no Brasil mesmo para ela ter que passar por essa vergonha. Paisinho de merda. Eu não desejo a ela uma singela viagem pra Miami. Ela praticamente vai ter que tirar o DIU no aeroporto de lá.
A gente cisma que a gente é péssimo. Cisma que a gente é terceiro mundo. Cisma que nada aqui dá certo. E a gente até tem razão. Mas não vem pra cima de mim cismar que lá fora é que é legal que eu já te adianto que legal mesmo é onde a gente mora! Ponto.
Acabei de voltar do Japão, na sexta-feira. Foi uma viagem sensacional, minha segunda vez por lá. Uma cultura completamente diferente e um país maravilhoso. Tóquio será a sede das Olimpíadas de 2020. Agora, adivinha qual é o papo que rola por lá entre os locais? O país não tem dinheiro para isso. A Olimpíada não é uma prioridade. Foi o tipo de decisão que só agradou aos governantes. Pra que fazer mais estádios? Pouca gente vai ganhar dinheiro com isso e aqueles que já tem dinheiro...
Ou seja, a população lá, tal qual a daqui, também não tá muito fã do evento. 95% da população japonesa não fala inglês e não compreende qualquer tipo de gesto explicativo. Comer num restaurante exige, no mínimo, medalha de prata no quesito mímica e onomatopeias. O povo japonês não morre de amores por estrangeiros e não se mistura de jeito nenhum. Fui expulso de dois restaurantes em Kyoto simplesmente porque eu não era japonês. A garçonete me empurrou pra fora assim que eu cruzei a porta de entrada. Mas me empurrou de verdade. Dizia: "no Japan". No Japan. Na maioria dos pontos turísticos não havia nenhum tipo de explicação em inglês ou até qualquer palavra utilizando letras reconhecíveis. E olha que eles receberam uma Copa do Mundo recentemente.
O que quero dizer com isso tudo? Que eu acho que vai dar tudo certo por aqui. Vamos superfaturar as obras (o que é um absurdo, óbvio), não falamos uma palavra de língua nenhuma, não temos o menor preparo para receber turista nenhum de outro país, mas mesmo assim, vai ser tudo um sucesso. Temos que cobrar sim, temos que protestar sim, temos que fazer barulho e ficar em cima, mas pelo que eu tô entendendo, nenhuma população de nenhum lugar do mundo acha muita graça em receber um evento dessa magnitude.
É mais caótico do que divertido. E o brasileiro adora menosprezar o Brasil. O aeroporto de Guarulhos é um lixo? É. Mas ficar uma hora esperando a bagagem chegar eu também fiquei em Paris e em Nova York. A escada rolante do aeroporto parada e em manutenção eu também encontrei em Lisboa. Pessoas esparramadas no chão dormindo pelo saguão da sala de embarque? Foi o que eu vi em Dubai. Claro que um erro não justifica o outro, mas é assim em toda cidade grande no mundo. As coisas dão errado.
Mas, em Paris, eu não vi nenhum brasileiro mandando um "imagina na Copa". É porque lá fora é primeiro mundo, né? Outro dia passando pelo detector de metais no Galeão, uma mulher, que teve que tirar o sapato porque tinha mais metal nele do que numa armadura medieval, falava em alto e bom som que só no Brasil mesmo para ela ter que passar por essa vergonha. Paisinho de merda. Eu não desejo a ela uma singela viagem pra Miami. Ela praticamente vai ter que tirar o DIU no aeroporto de lá.
A gente cisma que a gente é péssimo. Cisma que a gente é terceiro mundo. Cisma que nada aqui dá certo. E a gente até tem razão. Mas não vem pra cima de mim cismar que lá fora é que é legal que eu já te adianto que legal mesmo é onde a gente mora! Ponto.
domingo, 22 de dezembro de 2013
Tecnologia de caça Gripen pode ser usada em jatos comerciais
R7:
Apontado por colegas como um dos maiores especialistas brasileiros em projeto aeronáutico, o professor Alvaro Martins Abdalla, da Escola de Engenharia da USP-São Carlos, afirma que a escolha do caça Gripen para renovar a frota das Forças Armadas representa uma oportunidade para o Brasil reduzir sua dependência tecnológica no setor.
Para o professor, dependendo do acordo entre a Embraer e a Saab, a parceria pode resultar em vantagens não só para a aviação militar, mas também para a aviação civil.
Abdalla esteve recentemente na Europa, como pesquisador, para desenvolver projeto conceitual de aeronave militar. Lá, manteve contato com a empresa sueca. Confira abaixo as respostas enviadas, por e-mail, pelo professor às questões feitas pelo R7:
R7 - O governo acertou ao escolher comprar o caça Gripen?
Alvaro Abdalla - Sem dúvida. Apesar de as três aeronaves selecionadas cumprirem todos os requisitos do programa FX, a decisão pela compra do Gripen foi acertada. Pilotos, engenheiros e a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate da FAB fizeram uma avaliação detalhada das propostas e escolheram o Gripen. A aeronave tem baixo custo unitário e operacional, sistemas relativamente simples, o que facilita a integração de armamentos de diferentes tipos e fabricantes, inclusive nacionais.
R7 - Qual a importância, para o Brasil, da transferência de tecnologia?
Abdalla - A Saab garantiu total e irrestrita transferência de tecnologia do Gripen para a indústria brasileira. Além disso, a empresa se comprometou em ter a indústria brasileira integrada em todas as fases de desenvolvimento da aeronave. Mas, mais do que a transferência de tecnologia, é importante o fato de o Brasil poder ser parceiro no desenvolvimento da aeronave. O Gripen NG não está totalmente pronto. Poderemos aprender a projetar, a modificar e a aperfeiçoar uma aeronave de combate. É uma oportunidade para o Brasil reduzir sua dependência tecnológica no setor. A escolha do Gripen NG proprciona a base para o desenvolvimento de uma aeronave militar supersônica brasileira.
R7 - A Embraer deve participar do projeto. O senhor acredita que a empresa possa usar o conhecimento adquirido também em novos jatos comerciais?
Abdalla - Tecnicamente sim, mas dependerá do tipo de acordo firmado entre a Saab e a Embraer. Uma das tecnologias críticas que poderia beneficiar a Embraer seria o projeto e a manufatura de estruturas em material composto principalmente de carbono. Hoje, há uma tendência em construir grandes partes estruturais de aeronaves comerciais com cabono.
R7 - Há, porém, crítica ao fato de boa parte dos componentes do Gripen ser de fabricação americana. Isso pode anular a transferência tecnológica?
Abdalla - Penso que seria difícil anular totalmente. E, havendo problemas com o fabricante, a SAAB tem de garantir o fornecimento, tem de negociá-los. Há a alternativa de modificar o projeto da aeronave e trocar esses componentes por componentes de outros fabricantes. Não é uma tarefa simples para todos os componentes, mas não é impossível.
R7 - Pode haver problemas no cronograma de entrega?
Abdalla - Se houver problemas no fornecimento de componentes, por exemplo, pode, sim, haver atrasos.
R7 - Há risco de boicote por parte de algum fornecedor?
Abdalla - Acredito que nenhum país tenha interesse em boicotar ou prejudicar o desenvolvimento e a fabricação da aeronave no Brasil porque todos têm relações comerciais e interesse em produtos fabricados pela Embraer. Um fator importante é que as partes mais sensíveis da aeronave, como a manipulação e a decodificação do sistema de armamento, serão feitas no Brasil.
R7 - Qual é o risco que o Brasil corre pelo fato de o caça ser, por enquanto, um protótipo? Os testes já feitos são suficientes?
Abdalla - Já existem várias forças aéreas operando a aeronave: Suécia, África do Sul, República Tcheca, Tailandia e Suíça também elegeram o Gripen como seu caça.
R7 - Será necessário treinar os pilotos brasileiros para que lidem com o novo caça? Como deve ser feito esse treinamento?
Abdalla - Sim. Isso deverá ser feito com modelos da aeronave Gripen para treinamento. São modelos com assentos duplos em “tandem” (posicionados um a frente do outro).
R7 - O Gripen é menor e mais leve que os concorrentes. Qual é a vantagem dessa característica?
Abdalla - A principal vantagem, a meu ver, seria a capacidade de operar em pequenas pistas. O Gripen poderia atender à Marinha brasileira, operando no porta-aviões São Paulo, o que o Rafale e outros concorrentes não poderiam fazer.
R7 - Mas há quem critique o Gripen justamente por não poder ser usado em porta-aviões.
Abdalla - De fato, a versão naval do Gripen ainda está na fase conceitual, mas existe uma grande possibilidade de ser apresentada em breve. O caça tem muitas características de aeronave naval. Ele possui, por exemplo, “canards” relativamente grandes. Os “canards” são aquelas pequenas asas que ficam à frente da asa. Eles têm várias funções. Além de tornarem o Gripen uma aeronave mais ágil, também funcionam como freios. O modelo, então, decola de pistas de menos de 900 metros e pousa em 500 metros. Isso levou a Saab a estudar a versão naval.
R7 - A autonomia de voo do Gripen é menor que a dos concorrentes. Em um país de dimensões continentais, como o Brasil, isso não pode prejudicar as operações?
Abdalla - O Gripen NG terá a sua autonomia aumentada com a modificação do trem de pouso principal, que resultará em um espaço suficiente para alojar um tanque de combustível de 1.200 litros, aumentando o raio de combate para 1.300 quilômetros (o raio original é de 800 quilômetros).
R7 - É realmente necessário renovar a frota das Forças Armadas?
Abdalla - Sim. A frota de aeronaves Mirage 2000 já era para estar aposentada há anos. Só foi possível esticar seu tempo em serviço graças a peças de reparos - obtidas, talvez, por meio de "canibalização" de outras aeronaves (retirada de peças de um avião para consertar em outro).
R7 - E o número de aeronaves que devem ser adquiridas é compatível com a necessidade do Brasil?
Abdalla - Não. Eu penso que uma quantidade maior de aeronaves seria necessária. Com um maior número de aeronaves, uma melhor distribuição dentro do território poderia ser feita. Assim, o problema do alcance seria minimizado, reduzindo também os custos operacionais.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Enquanto definem contrato, Brasil e Suécia negociam empréstimo de caças
Paralelamente à negociação que se dará ao longo de 2014 sobre os termos do contrato a ser fechado entre a FAB e a sueca SAAB para a compra do Gripen, o governo brasileiro deve receber "emprestado" de 6 a 12 aviões Gripen até que a nova geração possa chegar ao País, o que está previsto para ocorrer a partir do final de 2018. Os governos brasileiro e sueco já estão discutindo os temos do acordo, que envolve o empréstimo de aeronaves da força aérea sueca.
A oferta já havia sido feita pelo governo sueco e exigirá que a FAB negocie este novo pagamento que ainda não está incluído no orçamento. Na quarta, após o anúncio da escolha pelos caças suecos, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, havia afirmado que pretende "pechinchar ao máximo" para reduzir os custos para os cofres públicos.
O contrato entre os dois países prevê a compra de 36 aeronaves por US$ 4,5 bilhões, com entrega até 2023. A Força Aérea diz que tentará antecipar o prazo de entrega. O primeiro desembolso do Brasil será após o recebimento da última a aeronave. Com os empréstimos que devem ser realizados, contudo, esse valor pode ser ainda maior
Transferência. Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, a escolha do Gripen foi feita depois de análises detalhadas dos três projetos pela Força Aérea Brasileira (FAB), levando em conta a performance do sueco, a transferência específica de tecnologia e o custo. Amorim disse que "não há temor" de que os EUA possam brecar o quesito transferência de tecnologia pelo fato de o Gripen ter componentes importantes norte-americanos como o motor. "A turbina não é tão sensível como outras partes", disse Amorim, ao explicar que o Brasil mantém também boas relações com os EUA e que aviões da Embraer possuem também peças daquele país.
Amorim, mesmo reconhecendo que "a tecnologia do Gripen não é só sueca", destacou ainda que uma das partes mais sensíveis da aeronave, que é "a abertura do código-fonte do sistema de armas", será feita integralmente no Brasil".
Repercussão. Anunciada nesta quarta-feira, a escolha pelos caças do país europeu para modernizar a Força Aérea Brasileira causou grande repercussão, principalmente das empresas Boeing, americana, e Dassault, francesa, que estavam concorrendo pela escolha. Ao saber do anúncio, a empresa americana soltou nota considerando "decepcionante" a decisão do Brasil, já a Dassault, que era a favorita pelo governo durante o governo Lula, criticou a escolha e afirmou que o modelo escolhido "tem muitos itens americanos".
Estadão
É fundamental que um país com grande extensão territorial e grandes riquezas tenha um bom poder de defesa e dissuasão. Os novos caças serão ágeis e podem atravessar o espaço aéreo nacional em pouco tempo.
O Brasil possui as riquezas da Amazônia, o Pré-Sal, instalações nucleares e grandes pólos industriais, que podem ser alvos de ameaças externas, inclusive do terrorismo. Alguns vizinhos do nosso país, como o Chile e a Venezuela, possuem caças modernos, logo por uma questão de equiparação, precisamos ter também.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
EUA querem posse de locais de pouso na Lua
Folha de SP
Vendo que a batata está assando, congressistas americanos discutem a possibilidade de criar uma lei que transforme todos os locais em que houve pousos tripulados na Lua em Parques Nacionais dos Estados Unidos.
O Apollo Lunar Landing Legacy Act foi introduzido no Congresso em 8 de julho de 2013, sem dúvida em antecipação à chegada da China na Lua, com sua sonda não-tripulada Chang’e-3 e o jipe robótico Yutu. O medo é que futuras missões de outros países — ou mesmo de empreendimentos comerciais — adulterem os locais históricos em que homens pela primeira vez caminharam sobre a Lua.
(Se você é daqueles que não acreditam nas missões lunares americanas, sugiro a leitura do texto “Cinco provas da ida do homem à Lua”, pelo menos enquanto o Mensageiro Sideral ainda não produz o já planejado “Mais cinco provas…”)
A proposta colocaria os seis sítios, que abrigam pegadas, bandeiras e artefatos tecnológicos deixados pelos astronautas, sob jurisdição do Departamento de Interior dos EUA. Só que a ideia tem vários problemas, de ordem prática e legal.
Em termos da legalidade, os Estados Unidos são signatários do chamado Tratado do Espaço, posto em efeito em 1967, que diz que nenhum país pode clamar para si a posse de partes de corpos celestes. Dizem os congressistas defensores da nova legislação que o Parque Nacional seria composto apenas pelos equipamentos deixados na Lua, e não pela Lua em si, mas é obviamente uma “mandraqueada” para se apropriar de um pedaço de terreno lunar.
Um problema mais sério é que os Estados Unidos não têm no momento condições de patrulhar os supostos parques e protegê-los de invasores. Se a China decidir que sua próxima sonda vai descer do ladinho da plataforma do módulo lunar deixada pela Apollo-11, quem estará lá para impedir? O pessoal vai entrar em guerra por causa disso?
Para encaminhar essa questão numa direção mais produtiva, Henry Hertzfeld e Scott Pace, da Universidade George Washington, sugerem que a proteção arqueológica dos sítios Apollo deveria ser feita, não por meio de uma lei nos EUA, mas sim por acordos internacionais. A sugestão foi feita recentemente em artigo publicado no periódico científico “Science”.
Um acordo multilateral, no âmbito da ONU, seria mais difícil de negociar. Por isso, a dupla sugere acordos bilaterais conforme países adquirissem capacidade técnica para visitar a Lua. No momento, seria preciso assinar com a Rússia e, desde a semana passada, com a China.
O Mensageiro Sideral sempre imaginou que o local de pouso da Apollo-11 até o fim do século 21 seria parte de um museu, preservado por uma redoma e passível de visitação por turistas espaciais. E você, o que acha?
sábado, 14 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Satélite brasileiro Cbers-3 ainda não se comunicou com a Terra, diz Inpe
Cientistas do Brasil e da China não conseguiram estabelecer comunicação com o satélite Cbers-3, lançado na madrugada desta segunda-feira (9) da base chinesa de Taiyuan, a 760 km de Pequim, e já trabalham com a possibilidade de perda do equipamento, que custou R$ 160 milhões ao governo brasileiro.
De acordo com José Carlos Neves Epiphanio, coordenador de aplicações do Programa Cbers, uma equipe de funcionários do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) acompanhou o lançamento de São José dos Campos (SP) até 3h.
Ele disse que o foguete Longa Marcha 4B, veículo lançador de satélites, decolou normalmente e todos os estágios para liberação do equipamento na órbita tinham funcionado, incluindo o mais crítico, que é a abertura dos painéis solares – essencial para manter a bateria do Cbers-3 carregada.
Mas, durante a passagem do satélite pela Antártica, Epiphanio disse que o equipamento “aparentemente” apresentou problemas de altitude, deixando em alerta as equipes que acompanhavam o satélite de recursos terrestres no Brasil e na China, que tentaram rastreá-lo.
A unidade do Inpe de Cuiabá (MT), responsável por receber todos os dados do Cbers, tentou detectar alguma "anomalia", termo utilizado pelos pesquisadores para definir possível perda do equipamento ou o extravio da órbita, mas não conseguiram se comunicar com o satélite.
Quando o satélite passou pela China, os cientistas da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) também não leram quaisquer sinais do Cbers-3.
“A informação é que não conseguiram ter o sinal do satélite, embora ele esteja em órbita. Por enquanto, não sabemos se o perdemos. Mas a chance de ter sucesso [no funcionamento do Cbers-3] é baixa para essas situações. Posso falar pelo que vi no passado”, explicou Epiphanio ao G1.
A previsão é que o equipamento sino-brasileiro passe sobre Cuiabá por volta do meio-dia. Neste horário, segundo Epiphanio, os pesquisadores do Brasil vão tentar descobrir o que pode ter acontecido e confirmar se a missão deu certo ou não.
Atraso na produção
O lançamento aconteceu três anos após a data prevista inicialmente pelo Inpe, que desenvolveu o projeto em parceria com a Cast.
Dificuldades para criar novas tecnologias espaciais, consideradas complexas, atrasaram o programa, segundo o diretor do Inpe, Leonel Perondi, que está no país asiático e acompanhou o envio do satélite ao espaço.
O objetivo do Cbers-3 é preencher um vácuo deixado pelo Cbers-2B, que encerrou suas atividades em 2010. Desde então, o programa sino-brasileiro ficou sem equipamentos para fornecer imagens aos países parceiros. Também foram lançados o Cbers-1 e Cbers-2, que já não funcionam.
O Brasil tem 50% de participação no novo equipamento. Antes, a participação no desenvolvimento de satélites com a China era de 30%.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Tabela e análise dos grupos da Copa do Mundo de 2014
Veja a tabela aqui.
Grupo A : Brasil, Croácia, Camarões e México
O Brasil pegou um grupo relativamente tranquilo e apresentou um grande futebol na Copa das Confederações. Apesar de serem torneios diferentes, a equipe da sede da Copa tem tudo para chegar à final, esperando-se um grande futebol de Neymar e principalmente do conjunto da equipe. Já a seleção croata não tem mais uma geração forte, como a da Copa de 1998. Camarões também não tem um time tão técnico e o México deve vir com um time similar ao da Copa das Confederações, quando foi derrotado pelo Brasil por 2 x 0. Aposto em Brasil em primeiro lugar e méxico em segundo.
A Espanha tem um grupo bastante envelhecido. A geração campeã de 2010 não é mais a mesma, embora seja reforçada por Diego Costa e outros jogadores pontuais. A Holanda fez uma boa campanha nas eliminatórias e o Chile costuma se classificar para as oitavas. Já a Austrália teria que aprontar uma grande zebra. Aposto na classificação dos holandeses e da Espanha. Lembrando que os grandes deslocamentos que os times deste grupo farão poderão causar grandes desgastes.
O adversário do Brasil nas oitavas sai desta chave.
Grupo C : Colômbia, Costa do Marfim, Grécia e Japão
A Colômbia fez uma excelente campanha classificatória, ficando em segundo lugar nas eliminatórias da Comebol. Seu futebol melhorou bastante nos últimos anos e deve ser o primeiro na classificação da sua chave. A Costa do Marfim deve apresentar seu habitual futebol que mistura força, muitas faltas e correria, mas deve fazer feio. Já o Japão do artilheiro Honda, que fez um jogo duríssimo contra a Itália na Copa das Confederações (4 x 3 para os Europeus) tem tudo para ir para as oitavas, ao contrário da Grécia, que não tem mais a força de quem conquistou uma Eurocopa, em 2004.
Acredito que a Inglaterra mais uma vez irá morrer na praia. É uma seleção sem muita confiança da torcida e não deve ser párea logo no primeiro jogo, para a Itália de Balotelli e cia. Falando na seleção azzurra, creio que se classificará em primeiro em seu grupo, seguida do Uruguai de Lodeiro, Cavani e Forlán, que fez um excelente torneio classificatório e voltou à uma boa fase nos últimos anos. Já a Costa Rica é fraca e periga de perder todas as partidas.
Grupo E: França, Suiça, Honduras e Equador
Grupo F: Argentina, Bósnia-Herzegovina, Irã e Nigéria
Grupo G: Alemanha, Portugal, Gana e EUA
Grupo H: Bélgica, Argélia, Coréia do Sul e Rússia
Mais ninguém acreditava na classificação dos Bleus, que também chega com um time bastante envelhecido, desgastado e depende muito de Ribéry. Não acho que vá para as oitavas, ao contrário da Suíça, que tem uma defesa bastante forte e sabe "irritar" os adversários. Já o Equador também leva alguma vantagem no grupo, por quase jogar "em casa". Por fim Honduras, seleção "perdida" na Copa e que não deve apresentar resistência.
Grupo F: Argentina, Bósnia-Herzegovina, Irã e Nigéria
Grupo fácil para nossos vizinhos, que devem se classificar sem dificuldades. Recentemente venceram a estreante em Copas, a Bósnia, em um amistoso, por 2 a 0, sem Messi. Vai praticamente jogar em casa no último jogo da sua chave, contra a Nigéria, no dia 26 de Junho, no Beira Rio. Os torcedores argentinos devem ir em peso neste jogo. Muito foi dito que a Nigéria tem um time informação, mas ainda possui qualidade e pode besliscar a segunda vaga. Já do Irã, não espero nada e pode perder feio todos os jogos.
A Alemanha de Klose vem jogando muito bem e é uma das favoritas para conquistar o torneio. Deve terminar em primeiro lugar em sua chave. Portugal, de Cristiano Ronaldo e mais 10, pode ficar com a segunda colocação, se seu grande artilheiro estiver em boa fase. A equipe de Gana também junta a fórmula "força e correria", mas não deve se classificar. A seleção dos EUA fez uma boa campanha na Concacaf - o que em tese não significa muito, já que tem como grande rival apenas o México. Pode atrapalhar a vida de Portugal, se estiver em um bom dia.
Em tese, o grupo mais fraco da Copa. A Rússia é outra seleção que vai sentir um grande choque climático. Está acostumada à jogar em Moscou, com temperaturas abaixo de zero e vai jogar na Arena Pantanal. Recentemente , em amistoso, fez um grande jogo e empatou com o Brasil em 1 a 1 e apesar dos possíveis problemas deve passar de fase. Já a Bélgica, que ao meu ver deve terminar em primeiro lugar no grupo, pode fazer uma campanha tão boa quanto a de 2002, quando quase atrapalhou o Brasil em sua campanha vitoriosa. Já Argélia e Coreia do Sul são equipes medianas para fracas e não acredito na classificação delas.
domingo, 1 de dezembro de 2013
A CURA DO CÂNCER, por Drauzio Varella
Se um dia você ouvir que foi encontrada a cura do câncer, não leve a sério.
O que chamamos de câncer é, na verdade, um conjunto de mais de cem doenças que, em comum, têm apenas a célula maligna. Não só os tumores originados nos diversos órgãos apresentam características próprias, como aqueles oriundos de um mesmo tecido evoluem de forma variável em cada indivíduo. Por exemplo: estima-se que para um câncer de mama atingir 1cm de diâmetro pode levar de dois a 17 anos, conforme o caso. Há tumores que se disseminam pelo organismo antes de serem detectáveis pelos exames radiológicos mais sensíveis, enquanto outros de aparência idêntica, operados quando já mediam 5cm, nunca se espalham.
É evidente que a escolha do tratamento precisa levar em conta todas essas peculiaridades. Para tanto, é fundamental identificarmos fatores prognósticos: conjunto das características que dão idéia da gravidade do quadro e da probabilidade de resposta à terapêutica.
Na década de 1970, sugiram os primeiros estudos cooperativos internacionais. Neles, pesquisadores de vários centros reúnem em pouco tempo centenas, milhares de pacientes com o mesmo tipo de câncer, divididos de acordo com determinados fatores prognósticos, para distribuí-los ao acaso com a finalidade de receber esquemas de tratamento que serão comparados estatisticamente no final. Esses estudos provocaram uma revolução na cancerologia. Decidir a melhor forma de tratar alguém deixou de depender exclusivamente da impressão subjetiva do médico.
Hoje, por mais promissora que seja uma droga, só será aprovada para uso clínico caso demonstre eficácia nesses estudos internacionais com milhares de pacientes. Como consequência, dispomos de medicamentos bem avaliados, com índices de resposta previsíveis e toxicidade conhecida. Esse processo, no entanto, é caro e demorado. A indústria farmacêutica calcula que são necessários no mínimo dez anos de pesquisa
para lançar um novo produto no mercado, a um custo médio de um bilhão de dólares.
Para complicar, a experiência mostra que cada medicamento descoberto ajuda a curar apenas certos subgrupos de pacientes e a prolongar por mais alguns meses a sobrevida dos incuráveis.
Todos os tumores avançados que curamos nos dias atuais exigem combinações de várias drogas, frequentemente associadas a modalidades como cirurgia e radioterapia.
Cenário atual
Este é o cenário atual: a sociedade exige remédios eficazes e seguros, mas eles consomem tempo e dinheiro para provar sua utilidade. Num congresso internacional realizado neste mês na cidade americana de New Orleans, um pesquisador fez o cálculo de quanto gastaria um doente com câncer de intestino avançado que vivesse 18 meses à custa do uso dos principais antineoplásicos disponíveis: US$ 250 mil, sem contar gastos com analgésicos,
exames, consultas ou internações! – “Que país poderá pagar essa despesa?” – perguntou ele.
Tradicionalmente, os avanços tecnológicos ficam mais baratos à medida que se popularizam. Entretanto, isso não acontece com a maioria dos medicamentos usados em oncologia; eles entram no comércio a um preço elevado para serem logo substituídos por inovações mais caras ainda.
Prevenção e diagnóstico precoce
Como não viveremos as décadas necessárias até a ciência descobrir e testar todas as drogas necessárias, o que fazer para não morrermos de câncer?
Antes de tudo, lembrar que essa é uma doença passível de prevenção: perto de 40% dos casos são provocados por cigarro. Vida sedentária, consumo exagerado de álcool, dietas pobres em vegetais e ricas em alimentos altamente calóricos que levam à obesidade são responsáveis por mais 30% (só para citar as causas evitáveis mais importantes).
Mas, como nos defender dos tumores que surgem ao acaso ou por predisposição genética?
Nessas situações, a única solução é o diagnóstico precoce. Alguns exames, como a mamografia, permitem evidenciar tumores antes de atingirem 1cm, apresentação curável em quase 100% dos casos. Outros, como a colonoscopia, permitem não apenas visualizar o intestino por dentro e surpreender tumores iniciais, como retirar lesões na fase pré-maligna para evitar sua progressão.
Estudo das proteínas Quanto às neoplasias para as quais não existem métodos preventivos, a solução virá com o estudo das proteínas.
Os tumores malignos às vezes aumentam a produção de certas proteínas normalmente excretadas pelos tecidos normais. A detecção delas na corrente sanguínea permite o diagnóstico precoce: é o caso do PSA, o exame para detectar o câncer de próstata.
Nos tumores em que ainda não foram identificadas proteínas desse tipo, a ciência básica deverá desenvolver todo esforço para fazê-lo. A tarefa é achar uma agulha no palheiro: encontrar, no meio de cerca de um milhão de proteínas presentes no sangue, qual delas foi produzida especificamente pela célula tumoral. O conhecimento para tanto está disponível, o que falta é um Projeto Proteinoma de cooperação internacional, como foi o Projeto Genoma que identificou todos os genes humanos em 12 anos.
O conhecimento dessas proteínas exclusivas das células malignas possibilitará inquéritos populacionais com a finalidade de identificar os indivíduos que correm risco de apresentar câncer, de modo a surpreendê-lo na fase inicial. Permitirá ainda avaliar a agressividade de cada caso e a probabilidade de resposta ao tratamento proposto, para evitar o que acontece atualmente: tratarmos cem doentes com esquemas tóxicos, caríssimos, que beneficiarão apenas vinte.
http://drauziovarella.com.br/cancer/a-cura-do-cancer/
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