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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Os fracassos e escândalos de corrupção de Serra na saúde
Na propaganda de José Serra (PSDB/SP) ele se apresenta como "muito competente" na área de saúde, mas na realidade a situação é bem outra.
Seu governo no estado de São Paulo deixou de herança um APAGÃO no suprimento de remédios. O programa chamado "dose certa" passou a atrasar a entrega, deixando a população sem remédios.
O governo tucano paulista, através da FURP (Fundação do governo estadual), emitiu nota, em julho, explicando que o atraso ocorreu devido à “modernização” do sistema da Fundação.
Que modernização tucana é essa onde, em vez de melhorar os serviços, provoca APAGÃO na entrega de remédios essenciais há mais de um ano?
Como alternativa, algumas prefeituras avisam aos pacientes hipertensos, que o captopril pode ser comprado no Programa Farmácia Popular do Brasil, criado pelo Governo Federal, até mesmo a partir de R$ 1,00. Leia informações mais completas aqui.
Superfaturamento de remédios como governador
Além do atraso, tem muito munícipio preferindo receber verbas em dinheiro, do que o equivalente em remédios do "Dose Certa". Preferem licitar a compra de remédios conseguindo mais baratos, o que indica que o governo do estado está comprando superfaturado.
Em 2007, auditoria da CGU (Controladoria Geral da União) constatou que a FURP adquiriu
medicamentos com até 71,91% de superfaturamento.
Passagem de José Serra pelo Ministério da Saúde foi marcada por escândalos de corrupção
No governo Lula, o SAMU-192 é um sucesso, mas na gestão de Serra ele comprou ambulâncias no esquema Sanguessugas. O dinheiro público era roubado, e o povo ficava com ambulâncias depenadas, sem os aparelhos que deveriam equipar o veículo. O ministro da Saúde, José Serra, pagava a conta superfaturada.
Entre março de 1998 e fevereiro de 2002, quando ocupou o cargo de ministro da Saúde, seis subordinados de José Serra se juntaram à máfia dos "vampiros" para comprar derivados de sangue com dinheiro público - e a preços superfaturados. Todos foram indiciados; cinco deles, por formação de quadrilha.
Em 2001, chegou uma denúncia anônima encaminhada diretamente a José Serra e protocolada no Ministério da Saúde. Segundo o relatório da PF, a denúncia "dá conta da prática de diversos crimes". Havia dois acusados. Um deles era Platão Fischer Puhler, diretor do Departamento de Programas Estratégicos e um dos homens de confiança do ministro. O outro era o empresário Jaisler Jabour, que mais tarde se descobriu ser o chefe do braço na iniciativa privada dos vampiros.
A polícia constatou que Serra recebeu o documento e leu. O que fez Serra? Em vez de protocolar um ofício formal na PF, mandou o próprio Platão, o acusado, ir lá para denunciar a si mesmo. Foi abafado. O caso dos vampiros só estourou três anos depois, durante o governo Lula.
Serra, em vez de matar mosquitos, deixou pessoas morrerem de dengue
1) Serra assumiu o ministério da Saúde em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; "prometeu" uma guerra das forças da saúde contra a doença;
2) iniciou então o desmonte, usando a velha política de cortes de verbas sociais, imposta pelo FMI;
3) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene;
4) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas;
5) Em junho de 1999, o ditador Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela FUNASA em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo, atendendo ao FMI;
6) um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado pelo ditador Serra.
7) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: "Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica".
8) O epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: "A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável"
9) em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada pelo ditador Serra.
10) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram. A dengue voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério.
11) Em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de 'Presidengue'. Justa homenagem a sua devastadora atuação da saúde pública.
Fonte.
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