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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Excelente entrevista com Richard Dawkins

Temos o privilégio de termos em nosso tempo um dos maiores cientistas e pensadores da história: O biólogo Richard Dawkins. Divulgador da ciência e defensor do ateísmo, Dawkins possui uma argumentação brilhante e precisa, refutando o fanatismo religioso e a ignorância criacionista.
Eis aqui uma entrevista com ele, em duas partes:



Novo RG: cadastro deve começar em janeiro

Meu grande amigo Celso me deu uma dica interessante:




O ano de 2010 deve começar com mudanças nos documentos dos brasileiros. O Instituto Nacional de Identificação (INI), órgão ligado à Polícia Federal, espera que nos próximos dias seja publicado o decreto para implementação do novo Registro de Identidade Civil (RIC).



O documento vai reunir os números de todos os documentos de registro dos cidadãos, como CPF, Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de Habilitação e Título de Eleitor – além do Registro Geral. Com a publicação do decreto, a expectativa é de que o cadastro para a emissão das novas carteiras de identidade comece em janeiro.



Ao solicitar o RIC, o cidadão passará pelos procedimentos habituais para obter a carteira de identidade, com coleta de digitais, fornecimento de dados pessoais e assinatura. A diferença, segundo a Polícia Federal, é que o processo será totalmente informatizado, garantindo um cadastro nacional biométrico.



O novo cartão terá um sistema complexo de tecnologia que inclui microchip e dados gravados a laser no documento. O objetivo é evitar falsificações e permitir maior agilidade na transmissão de dados sobre uma pessoa em todo o território nacional. Os órgãos regionais deverão receber estações de coleta e transferir os dados para o órgão central em Brasília, que por sua vez emitirá a nova identidade.



Espera-se que a partir do terceiro ano de implementação do projeto 80 mil pessoas possam ser cadastradas por dia, alcançando a meta de 20 milhões de cidadãos por ano. Em nove anos, cerca de 150 milhões de brasileiros devem ter o novo RIC.
Comentários:
Espero que o novo documento acabe mesmo com a falsificação de carteiras de identidade e com as fraudes envolvendo o título de eleitor e o CPF. A idéia da carteira de identidade eletrônica não é nova: A
Espanha e a Bélgica já possuem um modelo parecido. Só receio que vai demorar até todo mundo ter o novo documento, como toda novidade tecnológica que é implantada no Brasil. Como tudo em nosso país ainda envolve muito papel e burocracia, provavelmente teremos que esperar para ver um belo futuro tecnológico onde todos portarão suas carteirinhas hi-tech. Algumas inovações envolvendo tecnologia já deram certo no Brasil, como a Urna Eletrônica, logo isso também pode dar certo por aqui.




Serra e os pedágios

Quem diz que vai votar no Serra em 2010 apóia isso aqui:


terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Lambança exemplar da mídia. Toda a mídia


Por Alberto Dines em 29/12/2009

Um drama que só tende a crescer porque os meios de comunicação não estão interessados em largar o osso. Perceberam o manancial inesgotável de que dispõem e vão em frente. Mesmo arriscando a vida e a felicidade de Sean Bianchi Goldman.
Hoje, quando se fala em mídia, impossível estabelecer distinções: a mídia americana e a mídia brasileira – pelo menos no caso Sean – exibem as mesmas distorções e leviandades. Como se a 
yellow press anglo-saxônica e a nativa imprensa marrom fossem a mesma coisa. São a mesma coisa (as origens é que variam).
É aterradora a façanha "jornalística" da rede de televisão NBC ao oferecer um jato para levar David Goldman e seu filho para os EUA. Não foi um ato generoso para garantir a privacidade do menino. Foi uma monstruosa exploração, autêntica cafetinagem jornalística.
David Goldman, modelo profissional, será atração da NBC por muito tempo. E David Goldman só existe na medida em que fala do filho. Mesmo sem o exibir, apenas referindo-se a ele, está criando um clima que tornará impossível uma existência normal para o garoto.
Sem discrição
Sem qualquer escrúpulo ou disfarce, a NBC fez o seu exercício de checkbook journalism, jornalismo com talão de cheque, que em situações normais seria condenado pelos media-watchers, observadores da mídia, se neste momento osmedia-watchers americanos não estivessem concentrados na discussão sobre os modelos de negócios da indústria esquecidos do conteúdo do produto que esta indústria está oferecendo.
A família brasileira de Sean também se envolveu com a mídia. E como sempre acontece em nossas plagas, pelo viés autoritário. O celebrado clã de causídicos ao qual pertence João Paulo Lins e Silva, pai adotivo de Sean, a pretexto de proteger a criança, preferiu a estratégia da mordaça, a censura judicial: embargou o noticiário sobre o caso. Burrada: este tipo de silêncio não se sustenta, basta ver o que aconteceu com os poderosos Sarney.
Folha de S.Paulo tentou derrubar o embargo, não conseguiu; meses depois a revistapiauí contou a história toda (ver aqui) sem colocar em risco a privacidade de Sean e de sua família brasileira. Ao contrário, desvendava-se pela primeira vez a extensão de um drama que a superexposição só poderia agravar.
Censura nunca foi recurso inteligente, mais apropriado seria contrabalançar a xenófoba cruzada iniciada pela mídia americana clamando por respeito à intimidade de Sean.
A entrega no consulado do Rio foi evidentemente midiatizada pela família brasileira. Seu pai adotivo e seus avós maternos poderiam ter procurado as autoridades consulares para acertar procedimentos mais discretos. Aliás, prometeram que a "transição" não seria traumática. David não se oporia, tanto ele como os seus
sponsors da NBC não estavam interessados em badalações no Brasil, queriam faturar a chegada nos EUA.
Espetáculo canibal
A idéia de vestir o garoto com a camisa da seleção de futebol é prova cabal de um marketing emocional inadmissível. Aberrante. Sean foi preparado para ser fotografado e esta fotografia deveria tocar a alma brasileira: isto só acontece por meio do futebol em anos de Copa do Mundo.
Sean só poderá ser protegido se a parte sadia da imprensa americana (cada vez menor e menos atuante) criar uma onda para preservar sua privacidade. A mídia americana mais sensível – ou talvez a parte menos paranóica da blogosfera – tem condições para forçar David Goldman a controlar o seu narcisismo e também a sua ambição (desvendada pelo negócio com a NBC), obrigando-o a manter-se longe dos holofotes e dos flashes.
A sociedade americana e o judiciário americano têm condições de evitar este espetáculo sacrificial, esta canibalização emocional de uma criança. Alguém precisa acioná-los. Só a imprensa pode fazê-lo.
***
PS: Algumas estrelas do nosso jornalismo reclamam quando se fala em mídia como fenômeno ou como indústria. Não gostam da generalização, é compreensível: esmeram-se, transpiram, buscam ângulos, desenvolvem estilos personalizados, oferecem seus nomes e suas marcas. Não obstante, a generalização hoje é compulsória, inevitável. Articulistas diferenciam-se, mas as empresas de mídia abdicaram da sua vantagem patrimonial – a individualidade. Preferem homogeneizar-se. Ao invés da diferenciação, a mimetização.




Qual a verdade, Jobson?




O ex-jogador do Botafogo Jobson, ao saber do primeiro resultado positivo do antidoping, declarou: "'Deve ser alguém que está querendo me prejudicar. Eu quero ver o que está acontecendo. Eu acho melhor não falar nada, ficar calado, porque eu não sei o que está acontecendo".

Agora, com um novo discurso, declarou:
"Me empolguei com uma atriz. Não vou citar nome para não prejudicar ninguém. Estava fora do jogo e acabei usando, mas só aquela vez".

Que atriz? Se isso é verdade, ele se tiver um pingo de caráter tem a obrigação de falar, já que a tal atriz teria comprado uma substância ilícita e sustentaria o tráfico. Será que a história é verdade ou ele está simplesmente inventando, para se fazer de vítima?

A imprensa devia se mobilizar mais neste caso. Tentar descobrir se existe mesmo alguma atriz que deu cocaína para o jogador, se foi em uma festa, entrevistar pessoas próximas etc. O cidadão Jobson cometeu um crime e precisa pagar. Na minha opinião, é caso para ser banido do esporte sim. Ora, não importa se usou uma, duas ou três vezes. O jogador consumiu uma substância ilícita, que é fornecida por traficantes ordinários e um comércio que sustenta milhares de mortes anualmente. A punição deve servir de exemplo, para que futuramente nenhum atleta resolva usar cocaína, mesmo que seja "uma vez só".

Li também que o Botafogo pensa em auxiliá-lo na defesa. Defender como? Existe algo que justifique o consumo de cocaína? Se eu fosse o clube, condenaria veementemente o ex-atleta e pronto, proibindo-o de usar a camisa do Botafogo em público, como ele andou fazendo. Um jogador notoria e assumidamente usuário de cocaína não pode sair envergando a camisa do Botafogo desta maneira, pois só envergonha o clube.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Glossário

O portal de notícias R7 tem um glossário muito interessante, com definições de siglas e palavras que encontramos no dia-a-dia, mas que muita gente não conhece o significado.
Vale a pena conferir, aqui.

sábado, 26 de dezembro de 2009

"Avatar" faz pequena campanha ambientalista

Em uma época com tantas campanhas para salvarmos o meio ambiente, o filme "Avatar" antevê um possível problema do futuro: o dia em que o capitalismo selvagem irá explorar riquezas naturais de outros planetas. Talvez a intenção de James Cameron tenha sido esta mesma: utilizar belos cenários criados para mostrar a sede norte-americana em conseguir benefícios a qualquer custo.

Na história, Jake Sully é um ex-fuzileiro naval cadeirante, que tem a oportunidade de operar um ser híbrido fruto da mistura genética combinando DNA humano e Na´Vi, espécie nativa do planeta. Uma firma de mineração, em parceria com o exército norte-americano (Bush não faria melhor) explora jazidas de pedras preciosas em Pandora, e cabe a Jack fazer um profundo estudo sobre a espécie nativa e intermediar as possíveis negociações entre esta e os cruéis exploradores alienígenas (nós). Acontece que ele acaba se apaixonando por uma nativa, tendo assim que lidar com conflitos sobre qual lado ele apoiaria:os humanos exploradores e malvados ou o simpático povo da floresta que venera a natureza.

O filme faz menção à como a Terra estaria sem florestas em 2154 e vários questionamentos dos cientistas, se seria correto fazer uma exploração tão agressiva em outro planeta, depois de terem esgotado os recursos naturais do nosso querido Planeta Água.  O lado "campanha ambientalista" do filme é bastante irritante, diga-se de passagem.

Os destaques de atuação vão presumivelmente para Sam Worthington, no papel de Jack e Sigourney Weaver, interpretando a cética e sempre ponderada cientista Grace Augustine. Aliás, cabe destacar como Sigourney cai como uma luva em filmes de ficção científica envolvendo alienígenas. "Avatar" vale mais por seus cenários em terceira dimensão do que pela história em si.


Construção do Anel Viário de São José dos Campos

Quando governou São Jose, entre 1993 e 1997, o PT fez uma das obras mais importantes da cidade: O Anel Viário. Levando a população da zona sul para o centro, é um dos corredores de ônibus e carros mais importantes da cidade. A obra, que estava parada há muitos anos, foi um marco em São José. Um dos grandes problemas é que os caminhos da Zona Sul para o Centro atualmente já estão bastante saturados. Recomenda-se que a administração atual e as futuras procurem criar novas alternativas de tráfego ligando a zona sul ao centro.
Este informe publicitário da prefeitura é um belo registro desta construção:

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Teólogo derruba o criacionismo

Alister McGrath:professor de teologia histórica da Universidade de Oxford e forte opositor do criacionismo.


O que um dos maiores intelectuais cristãos tem a dizer sobre o criacionismo?



O Deus das Lacunas.



Trata-se de uma referência à apologética cristã, a uma abordagem que se tornou proeminente nos séculos XVIII e XIX: o chamado enfoque do "Deus das Lacunas". [...] Foi um movimento tolo, paulatinamente abandonado no século XX. Charles A. Coulson, primeiro professor titular de química teórica em Oxford e notável pregador leigo metodista, execrou a idéia com a sonora expressão "Deus das Lacunas". Apesar dos exageros, a crítica de Dawkins aos que "adoram as lacunas" é inteiramente adequada e válida. Por isso somos gratos por sua ajuda em exterminar esse postulado obsoleto e falso da história da apologética cristã. [...] Aqui, porém, o verdadeiro problema está no deslocamento forçado de Deus — feito pelos apologistas cristãos, sem dúvida bem intencionados — para os recessos ocultos do universo, além da verificação ou pesquisa. Ora, trata-se de uma preocupação verdadeira, pois a estratégia ainda é usada pelo movimento do "design inteligente" — corrente estabelecida principalmente na América do Norte. Ela postula um "designer inteligente" com base nas lacunas da explicação científica, como, por exemplo, a "complexidade irredutível" do mundo. Não é uma concepção que eu aceite, seja em bases científicas seja teológicas.
O enfoque do "Deus das Lacunas" [..] foi mal dirigido, uma estratégia apologética fracassada de um período anterior da história, e que hoje se tornou obsoleta.

Alister Mcgrath em "The Dawkins Delusion", p. 42, Editora Mundo Cristão.


O fundamentalismo surgiu como reação ao avanço da cultura secular no interior de algumas Igrejas norte-americanas.Sempre foi um movimento de contracultura e de afirmações de certos limites doutrinários. [...] No final de 1940 e início da década seguinte surgiram algumas inquietações entre os fundamentalistas norte-americanos. O fundamentalismo mostra-se totalmente hostil a qualquer noção de crítica bíblica, compromentendo-se, portanto, a interpretação literal das Escrituras. Sociologicamente falando, o fundamentalismo pode ser descrito como um movimento reacionário contracultural, que exige de seus seguidores, em geral pertences a classes sociais menos favorecidas, o cumprimento de severas regras.
A atitude desse movimento em relação às ciências naturais é muito complexa. Muitos delesa creditam que a compreensão bíblica da criação depende da interpretação literal dos dois prfimeiros capítulos do livro do Gênesis. Por isso, argumentam que não se pode falar de "evolução". Para eles a narrativa bíblica da criação parece envolver todas as formas de vida biológica, incluindo a humanidade, criadas no período de sete dias. Tal posição opõe-se, naturalmente, ao ponto de vista evolucionário sobre as origens da natureza humana. O movimento conhecido como "criacionismo científico" se originou no contexto evangélico. O fundamentalismo surgiu no interior da cultura protestante americana da década de 1920 em face da expansão da cultura secular. O nome do movimento vem uma série de doze livros intitulados The Fundamentals (Os fundamentos), empenhados em divulgar a perspectiva conservadora protestante sobre a cultura e a teologia de então.
Apesar do amplo uso do termo para movimentos religiosos no âmbito do islamismo e do judaísmo, o "fundamentalismo" designa original e propriamente o movimento nascido no cristianismo protestante americano entre 1920 e 1940.


Em maio de 1925, John T. Scopes, jovem professor de ciência na escola secundária, tornou-se vítima do estatuto recentemente adotado que proibia o ensino da evolução nas escolas públicas do estado do Tennessee. The American Civil Liberties Union veio em apoio de Scapes, enquanto William Jennings Bryan atuava como testemunha de acusação. Esse fato transformou-se no maior desastre de todos os tempos no campo das relações públicas para o fundamentalismo. Bryan foi chamado como testemunha e interrogado acerca de seus pontos de vista sobre a evolução. Foi forçado a admitir que não conhecia geologia nem religiões comparadas, nem emsmo as civilizações antigas. Acabou por demonstrar também que suas opiniões sobre religião eram ingênuas. O "julgamento dos macacos" (como ficou conhecido) transformou-se num símbolo do pensamento religioso reacionário em face do progresso científico.

Alister Mcgrath em"Fundamentos do diálogo entre ciência e religião", Editora Loyola. p.62-65.


Essa foi a primeira derrota do criacionismo, e as razões são evidentes:

1) O criacionismo não é científico pois parte de pressupostos não científicos (teológicos), fundamentalistas e retrógrados, tais como uma interpretação literal da Bíblia em confronto com a evidência científica. Digno de uma aberração científica, integra conhecimentos supersticiosos travestidos como centíficos.
2) Inverte a lógica da atitude genuína da ciência: a ciência inquire-se por evidências e depois conclui; o criacionismo conclui (supersticiosamente) e tenta, com base nessa fé, propor evidências.
3) O motivo da abolição da evolução é religioso, e não científico. São fundamentalistas que estão por atrás de tal ato desonesto. Ao investir mentiras como "a teoria da evolução não foi provada" e outras, espalham o terror anti-histórico pseudocientífico, reacionário e contracultural pela sociedade americana.


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Túnel do tempo-São José dos Campos

Um vídeo antigo de São José dos Campos, na década de 90, provavelmente de 1994:




Depois eu posto alguns vídeos bem mais antigos, dos anos 60 e 70.

O Lula não pode inauguarar obras, mas o Serra pode?



Li no "Vale Paraibano" de hoje:

"O governador José Serra (PSDB) intensificou a propaganda de sua administração no Vale do Paraíba, ampliando a divulgação das principais obras e investimentos nas cidades da região."


Engraçado. Quando o presidente Lula fiscaliza as obras do PAC, a imprensa diz que ele está fazendo campanha para a Dilma, pede Impeachment e afirma que está sendo jogado dinheiro fora. E quando o Serra subitamente faz propaganda intensa de seu governo pelo estado a dentro, aí pode?

Cobra coral e as chuvas


Leio no Portal R7 que várias prefeituras do Brasil, como a de São Paulo, recorrem a uma fundação "mediúnica" chamada Cobra Coral, que alega proteger com espíritos as cidades das grandes chuvas, impedindo catástrofes.
Como pode a superstição e a credulidade ingênua ter tanto destaque em esferas de governo? Não há nenhuma diferença entre isto e os governos da Grécia antiga, que recorriam às pitonizas para prever o futuro.
Segundo esta fundação, que supostamente passa para as prefeituras alertas metereológicos, o espírito de um índio maluco passa a previsão do tempo para elas. Agora, vamos ser claros:
-não existem evidências científicas de que espíritos existem;
-sendo assim, não existem evidências de que existem pessoas que falam com espíritos;
-muito menos existem provas de que a tal fundação passa alertas metereológicos de verdade "vindos do além" ou que evitam catástrofes, basta ver a quantidade de chuvas que atingiu recentemente São Paulo.

Até quando políticos darão prestígio para a credulidade tola? Tal fundação ainda afirma controlar o clima do planeta. Qualquer um pode criar uma fundação "espiritual", ler a previsão do tempo em sites como o do Inpe e depois dizer que previu. Brilhante. Espero que este tipo de superstição seja enxotada das esferas governamentais e da sociedade o quanto antes. Estamos no século XXI, já não há mais espaço para crendices de que "espíritos controlam o tempo".

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O que é mais grave?

Eleita deputada federal por duas vezes e prefeita de São José dos Campos de 1993 a 1996, Angela Guadagnin saiu de seu mandato com mais de 80% de aprovação, segundo pesquisa Datafolha na época.
Como prefeita, construiu na cidade o Hospital Municipal, inciou as obras do Anel Viário, criou o projeto "Férias na Cidade", inaugurou o Parque da Cidade (maior e mais importante área verde para a cidade), constriu várias Unidades Básicas de saúde etc.

Apenas para localizar o leitor na questão, estou mencionando esta breve biografia. Angela é médica, entrou para o Partido dos Trabalhadores nos anos 80 e sempre enfocou suas políticas na saúde, inclusive quando foi deputada federal. Foi uma das proponentes do Estatuto do Idoso e foi eleita vereadora em 2008, fiscalizando as ações municipais de saúde de São José dos Campos. Recentemente foi uma das responsáveis pela vinda do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para a cidade.

Em 2006, quando era deputada federal, ocorreu um fato que ficou alcunhado como "Dança da Pizza". Vamos aos fatos: Era madrugada, na Câmara, quando Angela comemorou a absolvição de seu colega de partido João Magno, que foi culpado por caixa não contabilizado de campanha. Sem dúvidas foi um equívoco, mas parece óbvio que ela não quis "ofender o povo", como alguns acusaram. Ora, se a intenção dela fosse escarnecer da população, ela teria realizado tal comemoração de dia, com o plenário cheio e em um horário "nobre" do noticiário, para todos verem.

A mídia na ocasião não perdoou. Talvez por ser mulher e governista, a então deputada saiu na capa da Veja, foi parar em diversos vídeos do youtube etc.

Agora, uma reflexão. Recentemente o Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) ameaçou o presidente Lula, dizendo que ia "dar porrada nele". Já vimos deputados rasgando a constituição no congresso, fazendo comemoração com "trenzinho" no plenário e o Senador José Agripino já fez acusações graves à Ministra da Casa Civil Dilma Roussef (PT), mencionando a ditadura. O Deputado Jair Bolsonaro (PP) e o Senador Cristovão Buarque (PDT) já defenderam o fechamento do Congresso, sendo que o primeiro já falou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deveria ter sido fuzilado, além de já ter defendido a tortura. Todas estas falas e atos foram realizados durante o dia na Câmara e no Senado, não repercutiram muito na mídia e não vi a população que condenou a comemoração de Angela protestando ou escrevendo indignada para os jornais. Recentemente em São José dos Campos o prefeito Eduardo Cury (PSDB) fez uma  patética "ola" (como aquela que fazem estádios de futebol) com seus partidários, em um evento de bajulação de correligionários do seu partido. Não vi o prefeito pedindo desculpas pela cena mambembe.

Não vi qualquer repúdio da mídia ou do público contra estes atos. Por que ? Porque foram realizados por homens? Por que não vendem jornal? Repito, a agora vereadora Angela se equivocou, mas prontamente pediu desculpas. Pedido que foi aceito pela população de São José, que conhece seu trabalho e por confiar nele, elegeu-a vereadora. Não me recordo de em nenhum dos exemplos acima de ter visto os envolvidos pedindo desculpas. O ícone de uma senhora comemorando, quase dançando, obviamente vende mais jornal que deputados  falando que vão espancar o presidente da república ou pedindo falando no  fuzilamento de um ex-presidente. Penso que os atos mencionados por mim deveriam ter tido o mesmo ou mais destaque que a comemoração da ex-deputada federal. Espero que a mídia e o público saibam ponderar melhor os atos das pessoas públicas, de uma forma menos seletiva. Respeito todas as opiniões (embora discorde de muitas) sobre o caso de Angela ou tantos outros, mas penso ser melhor sempre mais serenidade e prudência tanto na mídia quanto por parte dos leitores.

Discurso de posse de Angela, na Câmara Legislativa de São José:

domingo, 20 de dezembro de 2009

José Hamilton Ribeiro

Este excelente jornalista, que cobriu a Guerra do Vietnã, fez uma palestra na minha faculdade em 2007. Contando muitas histórias e "causos", sua palestra é obrigatória para quem gosta do jornalismo de guerra.

Alguns trechos:



sábado, 19 de dezembro de 2009

À moda antiga

É curioso notarmos como evolução da tecnologia e da velocidade da informação mudaram o jornalismo tão rapidamente. Em poucas décadas aquele jornalismo romântico e sem tanta pressa se transformou em uma atividade frenética, onde às vezes domina o excesso de informações. Quando você compra um jornal, o desenrolar de uma história já pode estar bem diferente do que você leu.

Alguns exemplos tornam os avanços mais emblemáticos. A história do videotape demonstra isso. Até a Sony popularizar as câmeras de vídeo que usavam fitas, os telejornais dependiam das câmeras com filme de rolo, exatamente como no cinema. Era preciso revelar o filme para então as notícias irem para o jornal na TV. Um dia, em uma feira de novas tecnologias, a Sony apresentou sua tecnologia. Até então visto com ceticismo, houve um incêndio próximo à feira. Rapidamente mandaram alguém com a câmera e o fato foi registrado. Assim caiu o ceticismo e a câmera de vídeo que utilizava fita caiu nas graças de quem precisa das imagens com rapidez.

E atualmente? Com a proliferação das memórias digitais nas câmeras, com os HDs e  as memórias flash, é extremamente fácil registrar um fato jornalístico e jogar na internet, por exemplo.
O "jornalismo cidadão", aquele em que a pessoa está no meio da notícia e registra o fato antes da imprensa ganha força. Muita gente pensa que por isso o jornalismo tradicional não será necessário. Grande engano.

 Mesmo com toda a facilidade e rapidez de captar algo, sempre será essencial a qualidade técnica do jornalista, com as boas técnicas de redação e apuração. Porém mais importante que a quantidade de informações é a qualidade, e é nisso que os jornalistas devem se focar. Cidadãos comuns podem ser os primeiros à registrarem algo importante e inédito, mas o jornalista sempre terá o que "lapidar" na história.

Um vídeo curioso, que mostra o jornalismo de antigamente:

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Jornalismo de baixa qualidade gera alarmismo desnecessário



A matéria é antiga, mas mostra como um jornalista que investiga pouco a questão pode passar um alarmismo desnecessário:

"Ao tocar a Terra, no primeiro segundo, um continente inteiro será varrido do mapa. O asteróide de dois quilômetros de diâmetro provocará uma onda de mais de 1 km de altura. Dez minutos depois, todo o planeta estará mergulhado numa nuvem de pó e, em uma semana, a Terra ficará em trevas. A escuridão permanecerá por dois anos. A vida vegetal será extinta em quatro semanas e pelo menos 2 bilhões de terráqueos (um terço da população) serão dizimados somente com a explosão. O impacto terá a violência de 1,2 milhão de megatons, o equivalente a 60 mil bombas atômicas atuais ou ainda a 90 milhões daquelas despejadas sobre Hiroshima em 1945. A força será duas vezes superior àquela provocada pelo meteoro que há milhões de anos varreu da superfície terrestre os dinossauros. E o fenômeno, acredite, está prestes a ocorrer. Mais precisamente em fevereiro de 2019, daqui a 17 anos. "


Revista "Isto é Dinheiro", de 2002


Será mesmo que o público deve ficar preocupado?
Vejamos o que diz o site da NASA:


 "While this prediction is of scientific interest, the probability of impact is not large enough to warrant public concern."


"Embora essa previsão é de interesse científico, a probabilidade de impacto não é grande o suficiente para justificar o interesse público. "


Conclusão: A matéria é desnecessariamente catastrofista.





Marina Silva e apoios questionáveis

Marina (PV) e Kátia Abreu (DEM): A pastinha da exploradora Monsanto diz tudo..




Ambientalista, com uma bela história de vida, Marina Silva parece que agora resolveu ser a favor de coisas completamente sem sentido. Recentemente afirmou com José Serra que o Brasil deveria contribuir com o fundo global de combate às mudanças climáticas, juntamente com os países ricos, doando US$ 1 bilhão. Esta proposta é um retrocesso. O Brasil deve investir em políticas para "cuidar da própria casa", e que os países realmente poluidores como os EUA banquem este fundo.
Não faz sentido um país emergente e desigual pagar a conta da poluição dos outros, mas infelizmente é isto que Marina e o que José Serra,  agora amigo do Exterminador do Futuro, defendem.
Além de querer que nosso país pague a conta dos outros, a senadora acreana resolveu apoiar outras causas questionáveis. Os índios ashaninka estão decepcionados com o apoio de Marina à Natura, que é acusada de explorar o fruto do murmuru no Acre com a Biopirataria. Será que temos aí a tradicional troca de favores entre empresas e políticos? Não compreendo como uma senadora da biografia da Mariana Silva, que ao menos em tese herdava o legado de Chico Mendes, ponha sua defesa em nome de uma indústria acusada de algo tão grave como a exploração da floresta.
Por fim, algo não menos preocupante. Marina defende o ensino do criacionismo bíblico, visão anticientífica que alega que o mundo foi criado em 6 dias, que Adão e Eva existiram e que o evolucionismo provado por darwin está errado. Vamos deixar bem claro: Marina tem o direito de ter sua fé religiosa, mas esta não pode ser colocada no mesmo nível da ciência. Tenho receio que caso ela chegue à presidência resolva defender o criacionismo nas escolas, o que seria algo de alta periculosidade para a qualidade da educação pública. Além de tudo isto, quando era Ministra do Meio-Ambiente a senadora realizava cultos religiosos em seu gabinete. Mistura entre política e religião é mais do que condenável, ainda mais em espaço público.
O que é isso, companheira?
E assim seguem as patacoadas do Partido Verde, partido do mais do que questionável Zequinha Sarney. Um partido sem ideologia definida (ao contrário de outros partidos verdes pelo mundo), interesseiro e com quadros cada vez mais fracos.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"Ao vivo de Bagdá" mostra os bastidores dos correspondentes de guerra



1991: As baterias antiaéreas iraquianas disparam contra os aviões dos Estados Unidos. De um hotel de Bagdá, o veterano correspondente de guerra norte-americano Peter Arnett relata pelo telefone as cenas de destruição e descreve os "flashes" dos mísseis. Um dos dilemas do correspondente de guerra talvez seja saber quando e se vale a pena por sua vida em risco para noticiar um fato histórico. Esta é uma das cenas marcantes do filme "Ao vivo de Bagdá", de 2002.



Peter Arnnet e Bernard Shaw, retratados no filme

Com Michael Keaton no papel do produtor da CNN Robert Wiener, produtor veterano da emissora, o filme mostra os bastidores da notícia e a relação entre a imprensa e os dois lados de uma guerra. Tanto Saddam Hussein quanto George Bush ( o pai) tinham interesse em controlar o que seria transmitido pela imprensa, o que certamente falhou. O governo americano queria que os correspondentes da emissora voltassem logo para os EUA, pois o bombardeio em resposta a negativa de Saddam de deixar o Kwait estava perto de ocorrer.
Os diálogos entre o Ministro da Informação iraquiano e o produtor da rede norte-americana são imperdíveis, recheados de guerras de nervos e trocas de benefícios. Um queria que o ditador do Iraque fossem bem retratado na imprensa, outro queria uma entrevista com o ditador. Robert Wiener não só conseguiu isto como também conseguiu o arcaico "rádio-fone" para falar diretamente com Atlanta, sede da emissora, com o qual Peter Arnnet brilhantemente reportou o início da guerra.
Outra cena interessante é quando a equipe da CNN vai até o Kwait, para investigar o" suposto" sumisso de bebês de incubadoras, que estariam sendo mortos pelo exército do Iraque. Ao chegarem no país, veem o exército de Saddam saqueando tudo o que podiam, mas não era possível gravar porque estavam com um dos agentes do governo iraquiano.
O filme é obrigatório para quem se interessa pelos dilemas do jornalismo em geral, assim como para quem gosta dos bastidores das notícias de guerra.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Deputado Carlinhos Almeira ironiza críticos do Trem-bala

O deputado estadual Carlinhos Almeida fez um comentário hilário sobre meu artigo refutando os que duvidam do trem-bala no Brasil. Vale a pena ler.
Clique aqui.

Fatos refutam os argumentos tacanhos e desonestos da direita sobre o trem-bala



No jornal "Valeparaibano" de hoje li a seguinte pérola, de certo escrita por algum tucano raivoso:



Esse Trem-Bala vai ser para o governo Lula o que foi a Transamazônica para os governos militares: uma miragem. Mais uma megalomania do presidente Lula e companhia. Para nós, valeparaibanos, esse trem vai representar mais problemas que soluções. Abaixo o Trem-Bala.


Resposta:
É incrível ver como as pessoas falam bobagem sobre o trem-Bala.Comparar um projeto do século
XXI com a Transamazônica é uma falácia sem tamanho. Não só na época da Transamazônica não existia a transparência pública dos dias de hoje como se tratava de uma rodovia que foi mal projetada.Não houveram tantas audiências públicas como no caso do trem-bala, não houve concorrência etc. Aonde estão as evidências de que ele será uma "miragem"? Não existem. O projeto do trem vai trazer tecnologia de ponta para o Brasil, agregando conhecimento técnico aos nossos engenheiros
e empresas, podendo futuramente levar o Brasil a criar outros trens de alta velocidade.
Além de gerar muitos empregos na região, o TAV quebrará o monopólio da ponte aérea, com uma passagem menor. Outro ponto interessante será o fato de que teremos um transporte rápido por exemplo de São José à Capital, sendo uma alternativa aos pouco seguros ônibus da Pássaro Marron. Com a concorrência do trem, terão que melhorar
o serviço de ônibus. Falar que o trem-bala "vai trazer mais problemas que soluções" é o típico pensamento tacanho
direitista, dos que torcem para dar tudo errado só para depois ficarem gritando que "já sabiam". É melhor a oposição raivosa ao governo atual pensar em fazer o seu papel, fiscalizando o projeto com seriedade em vez de ficar utilizando argumentos chulos para tentar desmerecer o trem-bala.
Aos que são contra o projeto, leiam e estudem primeiro sobre ele, já que toda a documentação sobre este está disponível na internet, no site:
http://www.tavbrasil.gov.br/
É melhor a tucanada conservadora do Vale do Paraíba ficar quieta em vez de falar bobagem.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

FHC x Lula


Lula e Fernando Henrique Cardoso nos anos 70: FHC virou um direitista neo-liberal;Lula continuou na esquerda


Excelente postagem do ótimo blog do Paulo Henrique Amorim:

Vou lançar aqui no Blog um desafio aos Tucanos de todo o País. Que tal o PSDB fazer um programa político, e mostrar em todas as emissoras de rádio e Televisão deste pais, comparando os 8 (oito) anos de Fernando Henrique Cardoso e 8 (oito) anos de Lula.
Vou tentar ajudar. Para isso basta que os Tucanos informem em números alguns pequenos dados:
- Quantas Universidades foram construídas por FHC e por Lula?
- Quantos Centros Tecnológicos?
- Quantos Km foram feitos na Ferrovia Norte e Sul?
- Quantos concursos públicos foram realizados?
- Qual a valorização do salário mínimo no período?
- Quantos empregos foram criados?
- Quanto foi o aumento de salário real dado aos funcionários públicos e aposentados no período?
- Quantos Km de saneamento básico foi feito?
- Quantos alunos entre 17 e 24 anos cursavam Universidades?
- Quantas casas foram construídas no período para o povo?
- Quantas famílias foram beneficiadas com o Bolsa Família ou similares?
- Quantos % do PIB foram gastos na Educação Básica e na Saúde.
Posso até começar a ajudar com alguns dados econômicos abaixo:
1 – MÉDIAS BALANÇA COMERCIAL (bilhões de US$)
- FHC (PSDB) (1995/2002): -2,442
- Lula (PT) (2003/2005): +34,420 (recorde)
2 – SUPERÁVIT COMERCIAL (bilhões de US$)
- FHC (1995/2002): -8,7 (déficit)
- Lula (2003/2005): +103,0 (superávit)
3 – RISCO-PAÍS PTS
- FHC (Jan/2002): 1.445
- Lula (Jan/2006): 290 (recorde)
4 – JUROS
- FHC (Jan/2002): 25,00%
- Lula (Jan/2006): 18,00%
5 – INFLAÇÃO
- FHC(2002): 12,5%
- Lula(2005): 5,7%
6 – DÓLAR R$
- FHC (Jan/02): 3,53
- Lula (Jan/06): 2,30
7 – RANKING DO PIB MUNDIAL (PPP) (trilhões de US$)
- FHC (2002): 1,340 -> 10º
- Lula (2004): 1,492 -> 09º
8 – BOVESPA PTS
- FHC (Jan/02): 11.268
- Lula (Jan/06): 35.223 (recorde)
9 – DÍVIDA EXTERNA (bilhões de US$)
- FHC (2002): 210
- Lula (2005): 165 – E caindo mês a mês…
10 – DÍVIDA COM O FMI E COM O CLUBE DE PARIS EM DOLÁR
- FHC (2002): O governo não informou o valor da dívida.
- Lula (2005): 0,00
11 – SALÁRIO MÍNIMO (US$)
- FHC (2002): 56,50
- Lula (2005): 128,20
12 – DESEMPREGO
- FHC (2002): 12,2%
- Lula (2005): 9,6%
13 – TAXA ABAIXO DA LINHA DE PROBREZA
- FHC (2002): O governo não controlava este índice. Segundo dados,
ultrapassava os 35%.
- Lula (2004): 25,1%
14-incremento no acesso a água no semi-árido nordestino
Lula: 762 mil pessoas e 152 mil cisternas
FHC: zero
15 -Distribuição de leite no semi-árido (sistema pequeno produtor)
Lula: 3,3 milhões de brasileiros
FHC: zero
16-Áreas ambientais preservadas
Lula: incremento de 19,6 milhões de hectares (2003 a 2006)
Do ano de 1500 até 2002: 40 milhões de hectares
17 – Apoio à agricultura familiar
Lula: 7,5 bilhões (safra 2005/2006)
FHC: 2,5 bilhões (último ano de governo)
* O governo Lula investirá 10 bilhões na safra 2006/2007
18 -Compra de terras para Reforma Agrária
Lula: 2,7 bilhões (2003 a 2005)
FHC: 1,1 bilhão (1999 a 2002)
19 – Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas:
Lula: 14,99 bilhões
FHC: 8,3 bilhões
20 – Investimentos em alimentação escolar:
Lula: 1 bilhão
FHC: 848 milhões
21 -Investimento anual em saúde básica:
Lula: 1,5 bilhão
FHC: 155 milhões
22 – Equipes do Programa Saúde da Família:
Lula: 21.609
FHC: 16.698
23 – População atendida pelo Prog. Saúde da Família:
Lula: 70 milhões
FHC: 55 milhões
24 – Porcentagem da população atendida pelo Programa Saúde da Família:
Lula: 39,7%
FHC: 31,9%
25 – Pacientes com HIV positivo atendidos pela rede pública de saúde:
Lula: 151 mil
FHC: 119 mil
26 – Juros:
Lula: 16%
FHC: 25%
27 – BOVESPA
Lula: 35,2 mil pontos
FHC: 11,2 mil pontos
28 – Dívida externa:
Lula: 165 bilhões
FHC: 210 bilhões
29 – Desemprego no país:
Lula: 9,6%
FHC: 12,2%
30 – Dívida/PIB:
Lula: 51%
FHC: 57,5%
31 – Eletrificação Rural
Lula: 3.000.000 de pessoas
FHC: 2.700 pessoas
32 – Livros gratuitos para o Ensino Médio
Lula: 7 milhões
FHC: zero
33 – Geração de Energia Elétrica
Lula: 1.567 empreendimentos em operação, gerando 95.744.495 kW de potência. Está prevista para os próximos anos uma adição de 26.967.987 kW na capacidade de geração do País, proveniente dos 65 empreendimentos atualmente em construção e mais 516 outorgadas.
FHC: APAGÃO
34 – Entre os anos de 2000 a 2005, as ações da Polícia Federal no combate ao crime cresceram 815%. Durante o governo do presidente Lula, a Polícia
Federal realizou 183 operações e 2.961 prisões? Uma média de 987 presos por ano. Já nos dois últimos anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foram realizadas apenas 20 operações, com a prisão de 54 pessoas, ou seja, uma média de 27 capturas por ano.
Fontes: IBGE, IBGE/Pnad (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar – desde 1994); ANEEL; Bovespa; CNI; CIESP; Ministérios Federais e Agências Reg.; SUS; CES/FGV; jornais FSP, O Globo e O Estado;
Poderia colocar aqui outros indicadores, mas acho esses básicos para serem respondidos. Agora vamos lá, quem for Tucano ou simpatizante não me ofenda, simplesmente responda as questões acima.


Comentários:
Qualquer pessoa que tenha acompanhado a história recente do Brasil pode notar estas diferenças. FHC possuía um programa neo-liberal e privateiro, vendendo as estatais a preço de banana. Já no governo Lula os juros caíram, o consumo no Brasil aumentou, além de outros benefícios para o consumidor como a redução do IPI. Algumas pessoas podem alegar que FHC enfrentou crises econômicas internacionais: Conversa para boi dormir. Lula enfrentou recentemente  uma crise e a economia brasileira está sólida. Também podem argumentar que o PIB do Brasil não cresceu como o esperado, porém o Produto Interno Bruto do nosso país recentemente teve um aumento maior que o dos Estados Unidos.



Fiz uma rápida pesquisa na imprensa escrita e encontrei algumas notícias que representam bem o governo do PT. Coisas que nós não líamos durante o governo da tucanada:


Desemprego tem 3ª queda seguida e é o menor desde dezembro, mostra IBGE 

Ipea: Brasil reduz miséria 3 vezes mais rápido que meta

O economista Ricardo Paes de Barros, do Insituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), afirmou nesta segunda-feira que o Brasil está cumprindo três vezes mais rápido a meta de Desenvolvimento do Milênio, adotada em 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU), para redução da miséria. Atualmente, o País está reduzindo o número de miseráveis em 7,2%, enquanto a entidade exige 2,2% ao ano.


Mais de 13 milhões de brasileiros subiram de faixa social na década, diz Ipea

Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgada nesta segunda-feira indica que 13,8 milhões de brasileiros subiram de faixa social entre 2001 e 2007. Os dados foram definidos a partir dos números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2007, divulgada na semana passada.

Oito milhões de brasileiros sobem para a classe média

SÃO PAULO - A população brasileira está vivendo uma migração de classes. É o que mostra pesquisa feita pela financeira Cetelem, ao detectar que mais de oito milhões de pessoas saíram das classes D e E e passaram para outros patamares em 2006, mudando a pirâmide social do país. A classe A recebeu mais de seis milhões de brasileiros que, na maioria, vieram da C.

Desigualdade na renda tem maior queda desde 1990, diz Pnad

Indústria automobilística deve rever crescimento recorde do setor

Sinduscon-SP: empregos na construção batem recorde

Venda de carros no Brasil é recorde em junho


Com redução do IPI, vendas de materiais de construção aumentam 3,61% em junho


 Copom corta a taxa de juros e Brasil tem a menor Selic da história


Desemprego tem maior queda em 10 anos e renda sobe, diz IBGE (2007)

sábado, 12 de dezembro de 2009

Comentário genial sobre a Folha de São Paulo

Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Indecência militar

No Brasil, todos os homens ao completarem 18 anos precisam se apresentar em uma junta militar de sua cidade. Obviamente isto não é necessário nos dias de hoje, tendo em vista que o número de jovens que procuram o Exército, a Marinha ou a Aeronáutica é bem maior do que o contingente realmente necessário e efetivado.
Mesmo que não sejam recrutados, todos os que se apresentam em uma unidade militar perdem alguns dias úteis, que em geral são dias de trabalho ou estudo perdidos. O tempo gasto na burocracia até ser provavelmente dispensado é enorme.

Está mais do que na hora disto ser revisto. Em Junho deste ano, a Comissão de Constituição de Justiça discutiu este tema.
Os Estados Unidos possuem o maior exército do mundo, estão sempre envolvidos com confrontos militares e o alistamento não é obrigatório. Esta é atualmente uma característica de países com alta necessidade de contingente, como Israel, onde homens e mulheres são obrigados a se alistarem.
Certamente sempre haverão pessoas dispostas a se juntarem às Forças Armadas, sem a obrigatoriedade do alistamento. Um país moderno como o Brasil precisa atualizar suas leis.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dica de livro: A grande história da Evolução

Este é sem dúvida o zênite compilatório das evidências sobre a evolução, passo a passo, convergindo com exemplos e demonstrações das diversas ciências naturais de como a complexidade organizada pôde aumentar e diminuir em diferentes etapas da vida na Terra. Em "O gene egoísta", Dawkins concentra a unidade de seleção no gene, revisão fundamental da síntese neodarwinista. Em "O relojoeiro cego", além de refutar de modo peremptório o argumento criacionista de Paley, defenestrar a ignorância da "complexidade irredutível", Dawkins fornece exemplos práticos computacionais com os "biomorfos" de como mutações aleatórias e suas receptivas adaptações aos ambientes são capazes de selecionar as mudanças resultantes. Em "A escalada do monte improvável", Dawkins disseca mais uma vez a essência do processo evolutivo, concentrando-se no exemplo do olho (um dos que mais impressionou Darwin).
Agora temos milhares de exemplos práticos e ilustrados de como várias espécies de olhos podem evoluir em várias espécies diferentes, divergentemente por mutação aleatória e seleção natural. Sem dúvida uma compilação excepcional de evidências: não se trata só da biologia evolucionista, da arqueologia, da bioquímica e da biologia molecular, mas de todo o arcabouço físico-químico que sustenta a evolução biológica. Se há alguém que queira contestar as evidências, terá de enfrentar toda a ciência. Não há dúvida: a evolução é o fato mais evidente e indubitável que se pode obter em diferentes campos de atuação científico. Os criacionistas queriam as evidências, agora as têm compiladas. Quem ousará fechar os olhos?

Envergonhando o Botafogo de Futebol e Regatas

Vindo do Brasiliense, o atacante Jóbson fez uma excelente participação no campeonato pelo Botafogo. Rápido, habilidoso e com um estilo de jogar abusado, foi fundamental para evitar a queda do clube para a Série B. Porém, algo lamentável e inesperado aconteceu: Jóbson foi pego no exame anti-doping na partida contra o Coritiba, que terminou com o placar de 2x0 para o Botafogo, no Engenhão. O jogador consumiu cocaína antes da partida. Apesar de alegar que aguarda a contraprova do exame, as evidências para o uso da droga são claras.
Como o clube não ministrou a substância para o atleta, não perderá os pontos da partida.
Não consigo entender o que faz um atleta em ascensão na carreira usar drogas. O jogador estava quase com contrato acertado com o Cruzeiro, disputaria certamente a Libertadores da América e se conseguisse sucesso, certamente em breve seria vendido para o exterior. Agora provavelmente destruiu sua carreira, envergonhando quem tanto torceu por ele no Botafogo e com certeza sua família.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Modismos idiotas do orkut:"Colheita feliz"






Parece uma praga: É incrível como as pessoas adicionam aplicativos patéticos aos seus perfis do orkut. Primeiro, foi o buddypoke. Bonecos feios, deformados e débeis mentais que supostamente representam seus donos no orkut, e aí começava a palhaçada. Um manda um recado para o outro com um desses bonequinhos: "Fulano abraçou siclano", "Beltrano deu um tiro em fulano" e por aí vai. Darcy Ribeiro dizia que a burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor. Pois bem, eis a prova. Quando podíamos pensar que a burrice orkutiana tinha atingido seu ápice, eis que suge a "Colheita feliz". Cria-se uma fazenda virtual, com plantas virtuais e tudo mais. Qual é a graça disso? Por que essa gente não cria uma horta de verdade em casa? Se criarem um aplicativo de "suicídio virtual", não duvido que muitos adicionarão aos seus orkuts.

O biólogo Richard Dawkins defende que idéias se espalham como genes, com a memética. Coisas inúteis do orkut podem ser consideradas exemplos de como a memética pode propagar porcarias.
Alguns palpiteiros ignorantes podem dizer que eu sou contra a liberdade de usarem aplicativos "idiotizantes" no orkut. Oras, não estamos debatendo isto aqui. Claro que podem usar estas coisas, mas na mesma medida qualquer um pode questionar a utilidade e a validade destes aplicativos.



Dedico este texto ao retardado do Décio.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Liberdade de expressão e o diploma do jornalista




Muita gente diz que com a obrigatoriedade do diploma para ser jornalista, impede-se a liberdade de expressão. Esta é uma das maiores mentiras dos que são contra o diploma.
A liberdade de expressão não é o jornalismo em si mesmo numa democracia: as matérias consistem de fatos interpretados do modo que deveria ser mais imparcial possível, com seus respectivos delineamentos. É claro que muitas das manchetes vêm acompanhadas da opinião pessoal do jornalista, mas essa é apenas uma ínfima parte da prática jornalística: a "essência" da mesma consitiria no ato de transmitir informação incólume de opiniões pessoais ou "achismo" infundado. Sobre a questão dos leitores não concordarem com o jornalista, oras, já existe há muito tempo colunas de leitores nos grandes jornais, seja por veículo impresso ou virtual: tais são publicados ao lado da matéria jornalística. Mas isso, obviamente, não faz com que tais leitores estejam no mesmo nível do jornalista: isso é absurdo. O jornalista é treinado numa ampla gama de técnicas, estudos diversos e contato com a informação justamente para ser apto a transmitir algo claro e direto à população. Felizmente, o que vejo que é a maioria dos jornalistas contratados são os que têm diploma, e vejo que eles, entre outros, estão muito bem preparados.
Refutações interessantes:

"1 - Jornalismo não tem nada a ver com liberdade de expressão – Liberdade de expressão é o direito que qualquer pessoa no mundo tem de dizer a sua palavra, seja numa reunião, gritando numa praça, pichando um muro, desenhando, e também nos meios de comunicação, privados e principalmente os públicos. Digo isso, porque num veículo privado de comunicação, o dono dele pode muito bem dizer quem fala e quem não fala. Mas, na comunicação pública, esse direito tem de ser assegurado a todas as vozes.
Ora, a comunicação envolve várias formas de expressão na qual o jornalismo é uma parcela bem pequena. E mais, o jornalismo não é espaço de liberdade de expressão, ele é uma profissão que se dedica a narrar os fatos que acontecem num determinado espaço geográfico. Assim, ele é tão espaço de liberdade de expressão como é a medicina, a geografia, a arquitetura etc... Dizer que, por trabalhar com a informação, o jornalismo não pode ser pensado separadamente da liberdade de expressão é um equívoco inaceitável vindo de juristas, em tese, tão bem preparados. Ele não só pode ser pensado de forma separada, como deve ser, uma vez que jornalismo é profissão, portanto submetido a uma razão trabalhista."

"A liberdade de expressão também não é argumento contra o diploma. Basta abrir qualquer jornal ou revista, ligar a TV em um canal qualquer ou acessar os portais da internet para ler ou assistir a livre expressão de ambientalistas, ruralistas, religiosos, agnósticos, militantes radicais ou conservadores. Tem de tudo. Por conta da legislação atual, ninguém deixa de se expressar livremente. O mercado de idéias nunca foi tão livre, fértil e plural neste país. A exigência do diploma nada tem a ver com restrição à liberdade de expressão, portanto."
http://www.fenaj.org.br/diploma/artigos_diploma.htm

"É falsa a ideia de que o jornalismo profissional seja o repositório da liberdade opinativa

"LIBERDADE de expressão" não é uma expressão de liberdade, é uma fórmula cuja utilidade política está em encobrir limitações e condicionantes do direito de expressão. Umas necessárias à sociedade, outras impostas para preservação de domínio.
Magistrados e advogados abusaram do uso da expressão que sabem ser falaciosa, para chegar à extinção, pelo Supremo Tribunal Federal, da exigência de diploma específico para profissionais do jornalismo. A exigência, não nascida dos motivos repetidos no STF, foi um excesso problemático desde sua criação em 1969, mas nem por isso deixou de produzir um efeito muito saudável e nunca citado, no STF ou fora. Em lugar do diploma específico, a obrigatoriedade de algum curso universitário, não importa qual, seguida de um curso intensivo de introdução aos princípios e técnicas do jornalismo, seria a fórmula mais promissora para a melhor qualidade dos meios de comunicação.
É um argumento rústico a afirmação de que diploma obrigatório de jornalismo desrespeita a Constituição, por restringir o direito à liberdade de expressão. É falsa essa ideia de que o jornalismo profissional seja o repositório da liberdade opinativa. São inúmeros os meios de expressão de ideias e opiniões. E, não menos significativo, a muito poucos, nos milhares de jornalistas, é dada a oportunidade de expressar sua opinião, e a pouquíssimos a liberdade incondicional de escolha e tratamento dos seus temas. (A esta peculiaridade sua, a Folha deve a arrancada de jornal sobrevivente para o grande êxito)."

"A matéria-prima essencial do jornalismo contemporâneo não é a opinião, é a notícia. Ou seja, a informação apresentada com técnicas jornalísticas e, ainda que a objetividade absoluta seja um problema permanente, sem interferências de expressão conceitual do jornalista. A grande massa da produção dos jornalistas profissionais não se inclui, nem remotamente, no direito à liberdade de expressão. Há desvios, claro, mas a interferência de formas opinativas no noticiário serve, em geral, à opinião e a objetivos (econômicos ou políticos) da empresa. Neste caso há, sim, uma prática à liberdade de expressão, no entanto alheia ao jornalismo, aí reduzido a mera aparência de si mesmo.
Os colaboradores, não profissionais de jornalismo, são os grandes praticantes do direito de liberdade de expressão nos meios de comunicação. E nunca precisaram de diploma de jornalista. A extinção da exigência de diploma em nada altera as possibilidades, as condicionantes e as limitações da liberdade de expressão na produção do jornalismo. Altera o que chamam de mercado de trabalho para os níveis iniciais do profissionalismo. Para os níveis mais altos, há muito tempo as empresas adotaram artifícios para dotar suas redações de diplomados em outras carreiras que não o jornalismo. À parte a questão legal, o resultado é muito bom"

"Com o diploma, extinto à maneira de um portão derrubado e dane-se o resto, o STF eliminou sem a menor consideração o efeito moralizante, não só para o jornalismo, trazido sem querer pela exigência de curso. Efeito sempre silenciado. Deu-se que os anos de faculdade e seu custo desestimularam a grande afluência dos que procuravam o jornalismo, não para exercê-lo, mas para obter vantagens financeiras, sociais e muitas outras. Tal prática sobreviveu à exigência do curso, porém não mais como componente, digamos, natural do jornalismo brasileiro. É lógico que as empresas afirmem critérios rigorosos para as futuras admissões, mas sem que isso valha como segurança de passar da intenção à certeza.
O julgamento do recurso antidiploma trouxe uma revelação interessante, no conceito que a maioria do Supremo e os advogados da causa mostraram fazer da ditadura. Segundo disseram, já a partir do relatório de Gilmar Mendes, o decreto-lei com a exigência de diploma era um resquício da ditadura criado, em 69, para afastar das redações os intelectuais e outros opositores do regime. Ah, como eram gentis os militares da ditadura. Repeliram a violência e pensaram em uma forma sutil, e legal a seu modo, de silenciar os adversários nos meios de comunicação, um casuísmo constrangido.
Nem que fosse capaz de tanto, a ditadura precisaria adotá-lo. Sua regra era mais simples: a censura e, se mais conveniente, a prisão.
O julgamento no STF dispensou a desejável associação entre direito à liberdade de expressão e, de outra parte, recusa a argumentos inverazes. A boas razões preferiu a demagogia."

http://www.abert.org.br/D_mostra_clipping.cfm?noticia=126212

Foto: Professor Antônio Augusto Oliveira e eu, em uma aula de redação jornalística. A disciplina é fundamental na formação de um profissional da comunicação.